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Áries na Astrologia esotérica | Curso Astrothon
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Áries na Astrologia esotérica

por Hector Othon

Áries é o “berço das Ideias divinas”, “no princípio era o Verbo”. No plano astral e mental é regido por Mercúrio (regente esotérico), no Mundo físico (3ra dimensão) e no Mundo emocional é regido por Marte (ação), já nas altas frequências para aquele que vive no Amor, na Paz, na Alegria a regência hierárquica é Urano.

A alma, dando continuidade a seu processo de evolução, aspecto sumamente elevado da Divindade, a cada fim de ciclo, é despertada para tomar forma em novo ciclo, fogo da vontade de encarnar.

A Criação, para a Alma, tem início quando esta atrai para dentro de si mesma os seus veículos iniciais de expressão formal – o corpo mental em Áries, o corpo de desejo no signo seguinte de Touro e o revestimento etérico ou vital, em Gêmeos, todos a serem usados subjetivamente. Mas só depois de atingir o quarto signo – Caranguejo – é que a alma se apropria de um veículo físico denso que pode ser reconhecido pelos sentidos.

Áries é o teste, o julgamento, o desejo, a iluminação, a forma e a salvação contam-se entre os pontos-chaves do nosso sistema solar, e a aventura espiritual de conhecê-los tem início em Áries.

Áries é o primeiro signo do zodíaco, onde começa o ciclo de manifestação. A Alma, respondendo ao aspecto sumamente elevado da Divindade, é despertada para tomar forma pela vontade de encarnar: chegar ao mais baixo (frequências mais baixas, mundo físico e emocional) e lá se situar, identificar, administrar, entender, controlar, conhecer o extremo, decidir, agir e assim confrontar o todo da experiência.

Início-Criação-Evolução são os marcos de atividade no signo de Áries. O Início, na sua extensa gama de referências, tem significados inúmeros, seja em algum projeto humano, seja numa ação cósmica que “revela a vida de Deus entrando em atividade à medida que estabelece o lugar de origem de alguma ideia universal – Deus na manifestação”.

Sendo regente da cabeça, Áries consequentemente é o signo do pensador – regido por Mercúrio.

Todos os inícios se originam a partir do plano da mente do criador, quer seja proveniente de Deus ou da alma do indivíduo. O universo teve sua origem a partir do pensamento de Deus, o Pensador Cósmico. A alma se incorporou à matéria pelo mesmo processo do pensamento. A humanidade ou quarto reino da natureza passou a existir quando a mente surgiu e diferenciou o homem dos animais.

O aspirante inicia seu árduo caminho pelo zodíaco quando ele realmente se torna um pensador, e, em total consciência, passa a operar como o juiz de seu próprio destino com um novo interesse e uma nova visão – atingir o reino dos deuses, pois aprendeu com a experiência de muitas vidas pregressas algo a respeito de sua dualidade, e a não mais satisfazer o aspecto inferior desta, mas sim, ir ao encontro do aspecto superior, concentrando-se em atividades que promovem a consciência da evolução no caminho que colabora com o bem comum e o reino das Virtudes.

Portanto, três importantes impulsos caracterizam este signo.

A característica comum a eles sempre será a de estabelecer novos inícios.

Estes podem ser expressos simplesmente como

1 – o impulso de tomar forma, incorporando-se à matéria,

2 – exercer sua própria criatividade em projetos,

3 – reverter o processo e se concentrar na liberação da alma da prisão criada pela natureza da forma, o que caracteriza o impulso da ressurreiçãoremover a pedra da porta do sepulcro da alma e lutar pela liberdade da humanidade.

Desta forma, Áries pode ser definido como o signo da atividade espiritual em germinação, a qual, posteriormente, leva ao florescimento da alma no signo de Virgem, e ao surgimento do Salvador do Mundo em Capricórnio e em Peixes.

Constelações com fronteira comum

Três constelações se conectam com Áries: Cassiopeia – a rainha entronada, símbolo dominante da matéria; Cetus – o monstro do mar, o inimigo dos pequenos peixes. O peixe nadando no oceano da matéria é um dos símbolos primordiais da alma, e Cetus, o monstro do mar, é o símbolo do que chamamos de mal e que procura destruir a alma encarnada.

Tanto Cassiopeia quanto Cetus são uma grande ameaça, porém, a terceira constelação – Perseus – promete vitória, capaz de acorrentar a rainha entronada e derrotar o monstro, com seu capacete de invisibilidade, suas sandálias deslizantes, seu escudo da sabedoria e sua espada do espírito.

Cassiopeia, a rainha entronada, símbolo da matéria

Cetus, o monstro que procura destruir a alma encarnada

Perseus, o campeão que derrota Cassiopeia e Cetus

Quatro palavras marcam as modificações no desenvolvimento progressivo da Evolução:

1. A re-criação produz o impulso de encarnação no plano físico. Isto se dá pela influência combinada de Caranguejo e Áries;

2. A re-generação cria as modificações interiores que finalmente levam à:

3. re-orientação, o ciclo de repolarização no qual a personalidade se coloca num segundo plano em relação à Alma e à

4. renúncia, a etapa final, em que por amor à humanidade e a seu serviço, o iniciado renuncia a tudo, colocando-se no altar do sacrifício, do que resulta sua libertação final.

As várias energias que influem no ser humano, resultando no seu desabrochar, representam o seu campo de experiência. Estas duas palavras – desabrochar e experiência – nunca devem ser ligadas, pois uma produz a outra. À medida que se é submetido à experiência no mundo das formas, ocorre um desabrochar paralelo de consciência.

Posto que este desabrochar produz modificações constantes na realização, e uma consequente reorientação para um novo estado de consciência, necessariamente leva também a experiências de fenômenos inusitados, de novos estados de ser e de condições dimensionais até então desconhecidas.

Todos os pontos-chaves que identificam os objetivos arianos apresentam a mesma ideia simbólica:

1. Expressar a vontade de ser e de fazer.

2. Desabrochar o poder de manifestação.

3. Engajar-se em batalha pelo Senhor.

Testes longos e árduos confrontam ao humano na sua viagem evolutiva, antes que ele consiga atingir o seu alvo.

No início, e durante um certo tempo, a personalidade (ego) tudo comanda, gratificam-se os desejos dos sentidos, emaranha-se nas ilusões e seus desdobramentos fatais.

A seu tempo, porém, a saciedade toma o lugar da satisfação e do prazer, e o “aspirante” começa a perceber que terá de procurar em outro lugar para conseguir aquilo que deseja tão persistentemente; e o faz, direcionando sua busca para dentro do seu interior. O interior passa a ser foco para entender o que sucede fora. No interior é que se busca a causa e potencia do que sucede.

Quanto isso acontece, a atenção da Alma se fixa.

Até aqui o Eu Superior não tomou conhecimento do seu instrumento de expressão. Ele estava como em repouso.

Mas agora começa a lançar sua luz diretora para baixo, para dentro de seu veículo, e com essa “fusão” inicia-se o processo de transcendência da matéria.

Fogo

Cada signo do zodíaco está associado a um dos quatro elementos — fogo, ar, terra e água

Áries é membro da tríade de fogo, que inclui também Leão e Sagitário; cada signo expressa um aspecto diferente do fogo. Áries representa o fogo elétrico – o Espírito Leão, o fogo solar – a Alma Sagitário, o fogo pela fricção – o Corpo

O fogo nutre com o calor ou destrói pela chama. O Ignis sanat purifica pela limpeza e é testemunho da interpretação dada ao pronunciamento bíblico, “Nosso Deus é um fogo devorador” (Hebreus, 12:29). O Deus de fogo age como agente purificador, limpando a sordidez para que o Amor possa prevalecer, pois “Deus é Amor”.

Raios Cósmicos e Regentes Planetários

Os raios dos sete raios que controlam todas as formas de vida, três fazem sentir sua influência no signo de Áries:

  • o Sexto Raio de Devoção ou Idealismo, exotericamente;
  • o Quarto Raio de Harmonia pelo Conflito, esotericamente; e
  • o Primeiro Raio de Vontade ou Poder, hierarquicamente.

O Sexto Raio de Devoção ou Idealismo, como todas as outras energias, pode exercer uma influência positiva ou negativa. Em seu aspecto construtivo, este raio proporciona a visão do ideal e a devoção ao mesmo; em seu aspecto negativo, opera com intensidade exagerada e leva ao fanatismo. Assinalou-se que, “a pessoa, por natureza, devotasse àquilo que estabelece como meta de sua vida: ter e cuidar de uma família, possuir propriedade, ser um discípulo do ensinamento espiritual…

Não importa qual seja sua meta: o homem dedica-se a ela com devoção”. Quando este raio emana seu poder de modo esotérico, incorpora o princípio do reconhecimento — a capacidade de ver a realidade por trás da forma, de distingui-la da aparência, e, assim, de reconhecer as “causas”.

Como uma expressão da Vontade, estimula o desejo de procurar essas causas e de descobrir as ideias e o poder motivador por trás das mesmas – para descobrir o modo de funcionamento do “princípio energizante, da Vida, do Ser; pois a Vontade é a causa, e daí A Vontade Causativa” .

Depois de realizar uma certa medida de integração da personalidade e começar a estabelecer um ritmo de contato com a Alma, a pessoa responde às vibrações desse raio, colocando seus ideais num nível superior e tentando alcançá-los.

O Quarto Raio de Harmonia pelo Conflito é o “purificador“, o produtor da perfeição dentro da forma; é o raio que governa a humanidade com o objetivo de harmonizar os princípios superiores e inferiores tanto no indivíduo como no Todo. Sua atividade envolve conflito e luta. A dor resultante e o esforço desfazem as limitações que impedem um desenvolvimento mental. Esta etapa de sofrimento muitas vezes é o meio pelo qual se cria a expressão artística, e a dor envolvida transmuta-se em beleza, ilustrando causa e efeito. Através de todas as experiências ocorre um crescimento mental que leva ao desabrochar espiritual. O Quarto Raio é o raio da intuição e confere o poder de percepção superior que permite ao homem receber impressões do Quarto Plano Físico Denso, o Búdico. O aspecto de “harmonia” deste raio é a meta a ser alcançada depois da consumação de todas as provações e aflições. 5. Esoteric Astrology, p. 601.

O Primeiro Raio de Vontade ou Poder é classificado como um Raio de Aspecto; com o Segundo e o Terceiro, é um dos raios maiores. Liga-se ao aspecto vital e à destruição de formas a fim de preparar o caminho para a construção de novas formas pelo Segundo Raio. Essa destruição é na realidade um aspecto negativo (em geral mal compreendido), especialmente quando a energia da Vontade está sendo expressada dinamicamente na forma de poder. A persistência é uma característica maior dessa energia, e a produção de ideias uma atividade constante. Antes do Primeiro Raio atingir o nosso sistema solar, criando seu grande impacto pela vontade de criar e a vontade de destruir, ele se focaliza em Áries.

Denominado “Dedo-de-Deus”, é verdadeiramente benéfico, pois, ao destruir, produz um desapego às formas e a eliminação de tudo que figura como impedimento ao desabrochar espiritual. Uma de suas imagens é “a vida na semente que destrói sucessivamente todas as formas que a fruição pode criar”. Por isso dáse outra denominação ao Primeiro Raio – “O Incentivo Divino”.

Este Primeiro Raio de Vontade ou Poder a todo momento produz o impulso de promoção ou incentivo ao “novo”; de fato, satisfaz a necessidade de mudança inerente aos padrões de crescimento – “Nenhum homem deita vinho novo em odres velhos… o vinho novo deve deitar-se em odres novos.” (Lucas, 5:37-8.)

Os planetas regentes

Marte, regente exotérico

Marte, o regente exotérico de Áries (uma modificação de Ares, nome grego do Deus da Guerra), é o condutor do Sexto Raio de Devoção ou Idealismo, e é associado à guerra, às lutas, à força e à coragem.

A ideia de Deus em Áries, sob o impulso de Marte, finalmente se concretiza num plano em Capricórnio, independentemente de ser o objetivo um total desabrochar da vida planetária em todas as suas formas ou o preparo de uma ideia personalizada, talvez um projeto mundial ou a aspiração de um iniciado cuja ambição no mundo está sendo transmutada no seu aspecto mais elevado, que é o de busca do desenvolvimento dos planos de Deus, tornando esses planos seus.

Se ele já estiver guiado por Mercúrio, seu regente esotérico, suas ideias serão de profundo caráter construtivo e inspirador. Mercúrio ilumina a mente e é o mediador entre a alma e a personalidade, sendo denominado “o mensageiro dos deuses”. É necessário, portanto, controle sobre os pensamentos e sobre as palavras que profere.

Com a maturidade, ele descobre que o egoísmo, a brutalidade, o falar pelas costas e a crítica constituem a natureza de sua mente inferior, a respeito da qual ele deve se manter vigilante.

Negativo

Quando a devoção torna-se anormal resulta em fanatismo. Marte pode levar tanto à guerra quanto à evolução. De acordo com as profecias, os símbolos serão o alfabeto do futuro. Se recordarmos o antigo provérbio chinês, “Uma imagem vale mil palavras”, vemos nos dois chifres (virados para baixo) do carneiro – símbolo astrológico de Áries – uma sugestão de poder demolidor do animal que luta de frente com a cabeça abaixada, representando o impulso latente daqueles nascidos quando a Terra está em alinhamento com o Sol no início da primavera.

Quando a impulsividade toma conta da personalidade do nativo, suas palavras provenientes de sua natureza inferior, podem ferir e causar destruição.

Áries e Escorpião

É interessante observar que, através do planeta regente Marte, a pessoa comum, nascida neste signo, relaciona-se com Escorpião, e portanto, a Cruz Cardinal relaciona-se com a Cruz Fixa. Percebem-se então, pontos de crises quando o horóscopo é considerado sob este ângulo. Por outro lado, no horóscopo do aspirante e do discípulo, Áries, regido esotericamente por Mercúrio, relaciona-se com Virgem, do qual Mercúrio é o regente ortodoxo. E através de Urano (regente hierárquico), Áries se relaciona com Aquário, o signo de serviço à humanidade, que leva à morte e à liberação em Peixes.

Mercúrio, regente esotérico

Mercúrio é o planeta regente esotérico do signo de Áries.

Ele tem presas ao seu elmo e aos seus calcanhares, as conhecidas asas, que o revelam como o veloz mensageiro dos deuses, cuja atividade primeira é a de intermediação.

Essa intermediação pode se dar entre a Alma e a personalidade, ou entre a mente superior e a inferior, ou entre duas almas ou duas mentes. Mas a atividade é sempre mental, expressando a qualidade do Quarto Raio de Harmonia através do Conflito, da qual Mercúrio é o agente condutor.

Essa influência, todavia, não é percebida pelo discípulo até que ele se tenha decidido a seguir o caminho do serviço à humanidade.

Por vezes, este planeta cria obstáculos que precisam ser vencidos para que o crescimento da consciência possa seguir adiante. Isso se dá por meio da Alma, que dirige sua luz para dentro da mente inferior a fim de libertá-la dos véus que escondem a Verdade. Certas palavras-chaves, substituídas às vezes por notas-chaves, indicam a direção a ser tomada no caminho evolutivo, para baixo ou para cima. Quando a vida é autocentralizada e o bem-estar da personalidade é a meta, ouve-se: busque-se a forma. Para a Alma, a voz proclama: venho do plano da mente; eu governo.

Urano

Deus do Céu e do Éter, esse planeta é o único a canalizar a energia do Sétimo Raio, cujo propósito é o de relacionar o Espírito com a Matéria, o que consegue unindo o fogo elétrico ao fogo de fricção.

Também reflete um aspecto do Primeiro Raio de Vontade ou Poder, visto ser Urano o planeta do ocultismo e possuir grande potência. Afirmou-se que, quando Cristo proclamou “Eu sou o Alfa e o Ômega”, (Apocalipse, 1:18), estava associando o “princípio e o fim” ao signo de Áries, cuja energia “de impulso” permitiu que fosse inaugurada a Nova Era, em cuja antecâmara nos encontramos agora.

Quando um iniciado se torna um salvador em Peixes e entra novamente em Áries, ascenderá a novas alturas numa curva da espiral, atingindo o plano da Evolução Superior, onde participará de um serviço cósmico maior.

Autoconhecimento e Autopercepção

Um ser humano não é apenas uma coisa entre muitas outras; as coisas se determinam uma a outra, mas o homem é fundamentalmente autodeterminante. O que ele vier a ser – dentro dos limites de seus dons e do seu ambiente – será o que ele fizer de si mesmo.

Para o ariano, a primeira chave para o autoconhecimento é o controle da sua exuberância e do seu entusiasmo naturais (Marte), para que não perca seu senso de proporção.

É Marte que lhe dá coragem de fazer e ousar, e de, sem temor, permanecer firme no centro do seu ser; de despertar aquelas forças que subjazem à energia compulsiva que o torna um líder natural, muito mais um capitão competente do que um general ponderado.

Corpo físico

Em relação ao corpo físico, Áries rege a cabeça; e será necessária uma forte disciplina no controle mental sobre as emoções para que a personalidade se forje num instrumento receptor capaz de receber impressões do Eu Superior. A identificação com o Eu Transpessoal abre caminho para que se receba a percepção intuitiva proporcionada pela Alma.

desafio de Áries

O desafio de Áries tem sua causa na incapacidade de distinguir entre os anseios do pequeno eu (as instigações da consciência do “eu”) e as impressões do verdadeiro Eu (a Alma). A exigência é a de que se esteja sempre pronto a sacrificar a gratificação de desejos, e de que se tenha a habilidade de sublimá-los, esforçando-se para expressar as qualidades do Eu; que é de servir, e não exigir serviços, e de nunca impor regras a outros, mas sim lidar com o poder de forma amorosa e inteligente.

É óbvio que as energias combativas, tão fortes na natureza ariana, evocam a necessidade de transmutação e de transformação que permitirão ao Eu transpessoal dirigir toda a sua energia para metas.

Embora, no signo de Áries, a personalidade média obtenha um sucesso apenas parcial na tentativa de atingir a transcendência, seu esforço desperta a consciência de que existe um objetivo espiritual ainda maior, do que resulta um crescimento de conscientização.

A paciência e a perseverança devem ser companheiras constantes do ariano que quiser controlar sua tendência à procrastinação, à dificuldade de levar a cabo uma coisa iniciada – indicação de grande entusiasmo inicial, que contudo não se sustenta- O que ele realmente precisa, para obter sucesso na busca, não é tornar-se um guerreiro que abre caminho pela luta, mas sim ser um “guerreiro interior” que adquire a compreensão espiritual, e cuja intenção de vida está orientada para a síntese. Suas reservas de esperança e entusiasmo devem ser manipuladas sabiamente para que não levem à temeridade ou ao fanatismo – que são os extremos a serem evitados.

Bem mais tarde em seu progresso evolutivo, suas qualidades serão equilibradas pelas qualidades do seu oposto polar, Libra. A Verdade está no fundo de nós mesmos; não vem das coisas exteriores; não, nunca é assim. Existe um centro em nós, interior, profundo, onde a Verdade reside, integral; mas contra todas as paredes, a bruta carne a comprime, a ela, linda Verdade, cristalina percepção. Triste carne confusa e pervertida que vincula, cometendo todos os erros, essa Verdade; saber consiste em abrir claro, um caminho por onde seu esplendor possa escapar sem deixar entrar nenhuma luz externa, que, sendo externa, por fora deve ficar.

Quando o autoconhecimento atinge o ponto no qual a compreensão prevalece como atitude, onde a qualidade de correta devoção manifesta compostura e quietude, refletindo a identificação com o Ser Interior — “Aquiete-se e ouça a Deus” —, então a visão da verdadeira meta é revelada, e o homem que trilha o caminho de ajuda ao próximo torna-se um com o reflexo do Espírito – a Alma.

Fontes:

A Auto realização através da Astrologia Clara A Weiss

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