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Os seis eixos dos signos | Curso Astrothon
Curso Astrothon

Os seis eixos dos signos

por Hector Othon

Polaridade

Para a pessoa que busca o autoconhecimento e a auto percepção, é uma chave importante conhecer o relacionamento dos pares de signos opostos que constituem a polaridade dos signos. Este relacionamento é um fator determinante na expansão da consciência.

A polaridade é o alinhamento entre dois signos separados por 180°, o que nos dá ao todo seis pares de opostos formados por doze signos: Áries-Libra, Touro-Escorpião, Gêmeos-Sagitário, Câncer-Capricórnio, Leão-Aquário, Virgem-Peixes.

O intercâmbio de suas energias é mutuamente benéfico no caminho espiralado da experiência, primeiro num signo e depois no outro, criando aos poucos a síntese dos dois, que se funde na energia do Todo. Djwhal Khul, ao ensinar a Sabedoria Eterna, explica que na realidade não existem doze signos do zodíaco, mas apenas seis, pois cada oposto age como complemento de sua outra metade.

O intercâmbio dinâmico das forças trabalha para formar uma unidade, que é resultado da atividade de um signo que se desdobra em progressão espiral para desenvolver uma consciência maior no outro.

Do ponto de vista psicológico, existe também uma polaridade entre a personalidade, e o Eu Transpessoal que conduz a um longo processo de transmutação, envolvendo crises, uma extensa série de conflitos, provações, perdas, a uma busca de novas abordagens e contatos, cada qual produzindo uma fusão parcial ou de maior envergadura… Esse processo representa o esforço mais elevado, o objetivo central da pessoa que, conscientemente ou não, aspira alcançar o equilíbrio, à paz, a compreensão maior da sua vida ou que então é empurrada na busca de um caminho, por não conseguir encontrar a satisfação total ou a verdadeira paz.

Os vários tipos de equilíbrio, ajuste, a regeneração e a integração podem ser produzidos de diferentes maneiras. Em muitos casos, são precedidos por crises, provações e conflitos de grande intensidade. Em outros, são alcançados de uma forma mais leve, facilitado quando a pessoa está aberta e humildade para aprender e se transformar… O foco é conscientizar, controlar, transmutar e dirigir as energias dos opostos a partir de um centro unificador mais elevado de amor, conscientização e poder. Isso envolve o uso da ‘sabedoria’ e o” jogo de cintura” para driblar as pegadinhas da dialética entre os opostos e regular as forças e funções em conflito, estabelecendo assim uma síntese de equilíbrio dinâmico e regulagem feita em nível mais elevado.

Áries-Libra (Fogo-Ar)

O primeiro par de opostos na roda zodiacal é o de Áries-Libra, onde a atividade de energia espiritual demonstra em Áries a vontade de criar e, em Libra, a vontade de equilibrar. Esta vontade de criar trabalha na direção da vontade do bem, que é realizada em Libra, onde aparece como vontade de expressar a proporção e a harmonia entre a Alma e a personalidade — síntese essa criada através da sublimação, da transmutação que transforma uma condição inferior em superior pela constante influência da energia libriana de equilíbrio.

Se, ao atingir Libra, o “aspirante” ainda não conseguiu realizar nada que gratificasse os desejos de sua personalidade, ele começa a mudar de estilo de vida, afastando-se da busca habitual de satisfação dos sentidos para procurar no seu íntimo uma resposta para a questão.

Durante muitas encarnações, ele se dedica a um trabalho de serviço humanitário, até conseguir certa estabilização; na volta a Áries, numa curva mais elevada da espiral, o iniciado atinge o fim de sua viagem no mundo da forma (em Peixes). Ao reencarnar em Áries, ele muda para o reino da Evolução Superior a fim de seguir avançando até atingir o desenvolvimento espiritual.

Touro-Escorpião (Terra-Água)

O segundo par de opostos, Touro-Escorpião, está ligado ao desejo que deve ser transmutado de sua expressão inferior nos níveis de personalidade, para a aspiração no plano superior da Alma.

Desejo-Aspiração-Direção (Vontade), numa perspectiva abrangente, correspondem ao homem-personalidade, ao homem-Alma, e ao homem-canal-do-Espírito.

Os desejos inferiores do primeiro período taurino são intensificados quando a pessoa que busca gratificação pessoal atinge Escorpião. Somente quando resolve trilhar o Caminho e passar pelos nove testes exigidos por Escorpião para a transformação da personalidade é que a aspiração começa a dominar a sua natureza.

A imaginação espiritual pode então dispersar o “brilho” do mundo irreal. A auto complacência, que teve seu início em Touro, é dominada em Escorpião, e prevalece a atitude desinteressada do discípulo. A ambição é substituída pela “atividade executiva da Alma”, e os desejos anteriores da personalidade são transformados em “tenacidade de propósito da Alma”.

A terra e a água (Touro e Escorpião) devem ser misturados e relacionados, e é essa verdade ligada aos dois signos que está atrás de todo ensinamento sobre batismo e purificação. “Os desejos materiais terrenos de Touro devem, em seu devido tempo, ser trazidos sob a influência purificadora da água de Escorpião.”

O Batismo pela água (o nome da Segunda Iniciação) exige um período preparatório de testes e de purificação, e é isso que a experiência em Escorpião procura proporcionar. Depois da Terceira Iniciação (a Transfiguração), quando a alma está livre do controle da personalidade, o poder de provação de Escorpião não é mais sentido, e a escuridão da experiência desse oitavo signo do zodíaco transformasse, em Touro, numa volta mais alta da espiral, em pura iluminação.

Gêmeos-Sagitário (Ar-Fogo)

O terceiro par de opostos é a segunda combinação de Ar e Fogo; a primeira é Libra-Áries.

A técnica neste caso é uma questão de direção, a característica mais importante da sua relação. Em Gêmeos, a direção é de “ida e vinda”, da personalidade à Alma, e vice-versa; em Sagitário, a direção é uma só: a da Alma.

A fluidez de Gêmeos é vista em duas etapas: primeiro, como a vontade de existir numa forma; segundo, como a vontade de ser livre da forma.

A última etapa indica o controle da Alma sobre a personalidade, expresso pela fusão das duas e conhecido como “síntese fluida”.

Gêmeos apresenta muitas lutas entre a Alma e a personalidade. Sagitário revela a disputa entre a Mente Superior e a inferior, visando entregar o controle à Alma, com seu firme impulso na direção da Consciência Superior. No início, a direção única de Sagitário aponta para o nível da Alma. A antiga indecisão (característica do signo de Gêmeos) afinal é superada e transformada num esforço constante da Alma na preparação para a iniciação. Finalmente, quando o Iniciado retorna a Gêmeos, está receptivo ao aspecto geminiano mais elevado de consciência do Amor-Sabedoria, energia básica cio nosso sistema solar.

Caranguejo-Capricórnio (Água-Terra)

Os dois portais do nascimento compõem o quarto par de opostos.

Caranguejo, o primeiro portal para a encarnação, se abre para a vida formal e para a consciência de massa; Capricórnio, o segundo, relaciona-se com a abertura para a vida espiritual, quando o discípulo já recebeu a terceira iniciação, ou primeira iniciação cósmica maior, a Transfiguração.

Aqui ele adquire seu primeiro conhecimento da natureza do Espírito. A vida formal nunca deve ser subestimada. É parte componente do ciclo de vida na Terra. Repetindo, sem a forma e sem a capacidade de manter presente a necessidade de responder com sensibilidade às condições e circunstâncias ambientais nos três mundos, a Alma nunca despertaria para o conhecimento e, portanto, nunca conheceria o Deus manifestado. A construção de formas adequadas, o controle da forma, são essenciais para que haja uma cooperação sábia e correta com o Plano de Deus.

Toda a história do progresso da Alma através da matéria e da sua libertação da mesma pode ser verificada no uso da mente nos conflitos e na vida em forma. A libertação obviamente resulta do controle e do uso correto da mente, que ilumina e traz a força recebida nos testes de Escorpião, anteriores às provas de Capricórnio.

Vezes e mais vezes, o renascimento ocorre em Caranguejo, dando continuidade ao padrão de vida em forma, até que, depois de muito tempo, surge a necessidade de escalar a “montanha de Capricórnio” e descobrir a vida do Espírito.

Depois da terceira e primeira iniciação cósmica maior, o Iniciado, pela sua própria vontade, decide qual portal transporá – talvez Caranguejo, com o propósito de usar a forma para servir às Massas, ou Capricórnio, para ajudar na solução de algum problema mundial sério. Capricórnio chega à extremidade mais profunda do materialismo. Mas, uma vez tendo saído das profundezas e chegado às alturas da espiritualidade avançada, o serviço para o bem do mundo é pura alegria. Deve-se ter em mente que a vida na forma é uma experiência necessária na longa jornada da evolução, e que Caranguejo acentua o aspecto da “matéria”, seja com a massa influenciando e dominando a mente do homem, seja com a pessoa servindo às massas de uma maneira humanitária.

A consumação da experiência Caranguejo-Capricórnio é a transformação da consciência de massa (em Caranguejo) em consciência crística ou da Alma (em Capricórnio), uma ponte necessária que leva para a consciência grupal da consciência da Alma. Em Capricórnio, a Consciência Transpessoal se torna a marca distintiva do Iniciado do Mundo.

Leão-Aquário (Fogo-Ar)

Todos os signos enfatizam em certo grau o desenvolvimento da consciência, mas para Leão, o Leão da autoafirmação (fogo), e Aquário, o Aguadeiro do espírito doador da vida (ar), a consciência se torna a tônica deste quinto par de opostos.

O Leão, individualista e agressivo, percebe, depois de muitas vidas, que o egocentrismo não leva à satisfação que as muitas tentativas de gratificação dos sentidos falharam em produzir. A saciedade lhe mostrou que não é este o caminho que procura. Busca então uma outra direção e, em certo momento, orienta sua aspiração para um nível mais elevado, no qual, ao descobrir a consciência de grupo, atinge seu verdadeiro Eu interior. Fazendo isso, entra em contato com o reflexo do aspecto positivo do seu oposto polar, Aquário. Lutando no Caminho do Discipulado, o neófito começa a perceber que deve sublimar seus anseios de personalidade e transformá-los em expressões corretas de relacionamento humano, tendo como meta o ideal da fraternidade, o que supõe um ponto de vista universal, buscando sempre o maior bem para o maior número de pessoas. Esta é a “síntese” característica de Aquário, e indica Unidade e Totalidade, sempre um empenho pro publico bom.

Não se deve esquecer do potencial do indivíduo de Leão que se eleva às alturas do oposto polar, expressando a melhor liderança, o beneplácito da orientação régia na qual a força serve às multidões. Não é necessário ser rei para demonstrar essa benevolência, pois, muito antes de atingir o estado de Servidor do Mundo, o leonino pode ser uma bênção para a humanidade ao manifestar o aspecto elevado da natureza de Leão – o altruísmo. Pensar apenas em termos do aspecto positivo do aquariano é não compreender sua natureza como um todo. Nos primeiros estágios da sua evolução, ele se mostra egoísta ao usar o “grupo” no interesse próprio, como ferramenta trabalhando para sua própria vantagem. Só quando ele dedica a sua própria vivência a seus pares é que o aspecto nobre de Aquário é revelado.

Virgem-Peixes (Terra-Água)

O sexto e último par de polaridades completa o padrão de fusão na consciência, apresentando um quadro das seis “totalidades”. Uma vez reconhecida sua natureza complementar, o relacionamento interligado revela o seu poder ao proporcionar “a liberdade dos dois”, pois se sabe que os doze signos aparentes são na realidade somente seis. Nesta combinação de Virgem-Peixes, há um trabalho de síntese no qual a fluidez dominante de Peixes é estabilizada pelo controle mental de Virgem, de modo que a consciência crística, de início escondida, tenha a oportunidade de crescer no ventre da Virgem. Na escuridão do ventre, o instinto é transformado em inteligência e a experiência das profundezas provoca uma crise depois de outra, preparando o caminho para a Alma sair da escuridão para a luz durante o longo período de gestação da consciência.

É a mente desenvolvida de Virgem que produz a necessária transformação, com a Alma se tornando cada vez mais consciente do controle que exerce sobre o seu veículo. Esta atividade desenvolve a faculdade de análise e de crítica e modifica a qualidade pisciana de fluidez psíquica para revelar a iluminação e a intuição latentes e adormecidas desde o início da encarnação. Na realização final, o “macrocosmo” e o “microcosmo” se encontram, o maior e o menor, a Divindade e o ser humano. Quando isso ocorre, a Alma segue em frente para maiores realizações do espírito.

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Fonte

Texto editado com fonte no livro: “A Auto realização através da Astrologia” escrito por Clara A Weiss

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