Astrologia esotérica

A astrologia esotérica é a Ciência-Arte dos inter-relacionamentos entre a vida na Terra, os humanos, os planetas, o signos zodiacais e as estrelas.

A palavra Ciência inclui tanto o método científico clássico, a análise concreta, os sentidos tangíveis da visão, audição, tato, olfato e paladar, próprios da pessoa comum, como os métodos e ferramentas do “eu superior”, da alma ou mente abstrata, que percebe o todo de forma sintética, intuitiva e inclusiva, regenerativa; daí o termo Ciência Oculta. As disciplinas de Astrologia Esotérica e A Sabedoria Eterna incorporam as ciências tangíveis concretas, mas também recorrem a esse “sexto” sentido intangível: a intuição.

“Esotérico” significa: “… entendido por, ou destinado a alguns selecionados – os iniciados”. ( Dicionário Macquarie .) Isso não deve ser confundido como qualquer tipo de elitismo. O que era esotérico se torna dominante eventualmente, mas sempre haverá um núcleo que permanece esotérico, esperando para ser desvendado por gerações de pesquisadores no caminho espiritual.

A palavra semelhante “oculto” significa “escondido … além dos limites do conhecimento comum” ou, “de uma natureza não compreendida, como qualidades físicas”. Em si mesmo, “oculto” não tem as implicações negativas que a grande mídia promove.

Aqueles que fizeram o trabalho necessário, passaram por várias disciplinas (como a meditação) e desenvolveram esses sentidos “sutis”, estão prontos para receber conhecimento esotérico. O despreparado não teria fundamento para “aterrá-lo”, embora muitos sejam capazes de desenvolver essas faculdades.

A astrologia esotérica é uma nova abordagem diferente da astrologia ocidental ou indiana que a maioria das pessoas conhece, e que vamos chamar Astrologia mundana. Ela é baseada nos ensinamentos da teosofista inglesa Alice Bailey, os quais, segundo ela, lhe foram transmitidos por mestre Djwhal Khul, o Tibetano, e revelados em seus numerosos escritos sobre Esoterismo. Os astrólogos esotéricos, e seguidores dos ensinamentos de Bailey, baseiam seu trabalho tipicamente nos cinco volumes de sua obra Um Tratado sobre os Sete Raios, e especialmente no volume III com foco em astrologia.

Que a nossa irmã Alice Bailey tenha sido a primeira em canalizar estes conhecimentos não implica que possam ter outras pessoas, e que até o próprio Mestre Tibetano ou outros Mestres possam usar a qualquer um de nós como canalizadores destes conhecimentos ou outros complementares.

No processo de estudos você poderá sentir a presença dos mestres te auxiliando no teu processo de evolução

A astrologia esotérica opera do plano universal ao particular e do geral ao específico, ao contrário da astrologia mundana que inverte esta ordem e enfatiza o horóscopo pessoal e o destino no comando da personalidade. Dessa forma, os sistemas solares, os signos zodiacais, os planetas, os reinos da natureza e o homem microscópico constituem o resultado da atividade e da manifestação da energia de certas Vidas que atuam no campo etérico ou éter do espaço. O espaço é considerado portanto, uma entidade, e é com a vida desta entidade, com suas forças e energias, seus impulsos e ritmos, seus ciclos e estações que a astrologia esotérica se importa.

Como funciona a Astrologia Esotérica?

Para responder à pergunta de como funciona a astrologia, é necessário partir brevemente para o cosmos maior, de onde essas forças emanam. Também será necessário introduzir alguns conceitos simples com os quais o leitor pode não estar familiarizado:

1. O sistema solar é um ser vivo, assim como todas as vidas individuais que o habitam, sejam planetas, asteroides, cometas, seres humanos ou qualquer reino da natureza. De certa forma, todas essas “vidas inferiores” podem ser vistas como “células” dentro do corpo maior. O ponto principal aqui é que todas essas formas são habitadas por algum tipo de inteligência, desde a consciência mineral muito primitiva, a uma alma humana, ao “deus” que habita um planeta ou um sol.

Assim como os humanos têm centros de energia sutil ou chakras, os chamados “sete planetas sagrados” neste sistema solar desempenham a mesma função. Em uma escala maior novamente, este sistema solar como um todo pode ser visto como um chakra gigante ou centro de energia, habitado por uma consciência estupenda que podemos vagamente chamar de “deus”, ou esotericamente, o “Logos Solar”.

A Sabedoria Antiga nos diz que nosso sol é parte de um corpo corporativo de seis outros sóis – que constituem uma entidade cósmica massiva que sofre uma evolução em seu próprio nível, e assim por diante.

2. Esses sete sóis, dos quais o nosso é um, estão continuamente emitindo forças que são o produto de sua evolução contínua. Diz-se que essas forças são absorvidas pelas sete estrelas da constelação da Ursa Maior e suas emanações são chamadas de Sete Raios.

Basta dizer que as sete estrelas da Ursa Maior têm muita história e mitologia na consciência humana, e na Índia são conhecidas como os Sete Rishis. Elas são associadas à Vontade e de forma simples e genérica, são “masculinos”. As forças de raios que emanam dessas estrelas unem-se, dizem-nos, com as sete estrelas da constelação de Plêiades, as chamadas “Sete Irmãs”, também ricas em lendas, e forças constituintes que representam a “Mãe Cósmica”, ou “feminina ”Princípio.

Aqui temos um verdadeiro “casamento feito no céu” à medida que essas forças se fundem. Pai e mãe produzem um “filho”, representado pela estrela Sirius.

Juntas, as constelações da Ursa Maior, das Plêiades e a estrela Sirius constituem um importante triângulo de forças condicionantes que influenciam este sistema solar.

3 ?. As energias dos sete raios fluem através das sete estrelas da Ursa Menor e são magnetizadas para uma ou outra das doze constelações zodiacais , para não serem confundidas com os signos zodiacais . Certos raios transmitem através de constelações específicas com as quais têm afinidade e, modificados, fluem em direção ao nosso sistema solar.

4. Nosso sol atua como um “portão” para as energias dos sete raios passarem, e daqui as sete forças são atraídas para os “sete planetas sagrados” de nosso sistema solar, que agem como “veículos” para as energias de raios. Os raios têm afinidade com cada um dos sete planetas, que são, é claro, protótipos dos Sete Rishis da Ursa Maior. Assim como acima, abaixo. Existem cinco planetas “não sagrados” que também têm afinidade com os raios e auxiliam na sua transmissão.

5. Os planetas orbitam continuamente nosso Sol, criando um vasto mar de forças magnéticas e transmitindo essas energias para a Terra por meio de seus signos do zodíaco. Claro que sabemos da “ciência exotérica” que o Sol e a Lua têm efeitos físicos, emocionais e mentais; estão bem documentados em nossas marés terrestres, ciclos de lua cheia, atividade de manchas solares e o crescimento que ocorre na natureza – validado por muitos experimentos e descobertas científicas. Os outros planetas têm menos efeitos físicos, mas mais psicológicos e psíquicos.

6. Os planetas transmitem as energias dos raios através do zodíaco; o signo zodiacal é outro padrão eletromagnético ou “forma-pensamento”. A compreensão do que constitui uma forma-pensamento, algo que todos os humanos podem criar, é essencial para a compreensão de por que as energias zodiacais condicionam os seres humanos, mas está além do escopo desta discussão.

Nosso zodíaco terrestre de “signos” é um reflexo invisível e focalizador das energias do zodíaco constelacional visível mencionado anteriormente. O zodíaco pode ser considerado um corpo “sutil” da Terra, o corpo “astral” (astral significa “substância estrelada”). Consequentemente, existem energias intangíveis e invisíveis que estamos percebendo com o desenvolvimento de nossos sentidos “intangíveis”.

7. No momento em que essas forças alcançam a Terra, há uma combinação de três grupos de padrões energéticos de raios, planetas e signos do zodíaco. Eles encontram seu caminho através dos principais chakras do planeta (grandes cidades, mas também certos agrupamentos) e daí são distribuídos para a humanidade.

8. Quando atingem um ser humano, o ponto de menor resistência é encontrado em certos chakras, dependendo do estado de consciência desdobrado de um indivíduo. As sete glândulas endócrinas estão associadas especificamente a cada um dos sete chakras principais, e é aqui que ocorre um dos processos mais misteriosos – a transformação de forças sutis fora do corpo em forças tangíveis dentro do corpo.

As glândulas endócrinas são estimuladas à atividade, liberando hormônios na corrente sanguínea, que atuam como catalisadores do crescimento fisiológico e do comportamento psicológico. Esta é a chave de como as energias astrológicas afetam os seres humanos.

Isso completa uma breve descrição do movimento da energia de condicionamento de sua fonte de emanação, reduzida como forças planetárias em seu destino final em um ser humano.

Para recapitular a jornada:

Sete sistemas solares, dos quais o nosso é um.
Sete Raios emanam das Sete Estrelas da constelação da Ursa Maior.
Sete Estrelas dos Plêiades.
Sirius.
Sete estrelas da constelação do ursinho.
Doze constelações zodiacais.
Nosso Sol.
Sete planetas sagrados de nosso sistema solar.
Doze signos zodiacais.
Chakras da Terra.
Reino humano
Reinos animal, vegetal e mineral.

O diagrama a seguir descreve a jornada de apenas um raio:

(EA610)

Recapitulando também alguns conceitos que podem ser novos para o leitor:

1. Todas as formas – planetas, seres humanos etc. são habitados por uma essência motivadora ou princípio da alma.

2. Existem muitas relações entre os “deuses”, ou seja, o princípio informativo da vida por trás de uma estrela, planeta ou signo zodiacal.

3. Todas as formas têm centros de energia ou chakras e “corpos sutis”.

4. O pensamento é a grande força criativa do universo, seja a alma humana como pensador divino ou as maquinações da mente de Deus.

5. Há um zodíaco constelacional que é visível a olho nu e um zodíaco com signo que não é visível, embora possamos traçar a existência deste último contra o pano de fundo do zodíaco constelacional.

6. O chakra e o sistema endócrino constituem a principal interface entre as forças sutis invisíveis e o comportamento psicológico humano.

Os raios também podem ser percebidos por meio de cores ou sons. As sete cores e sons dos raios fornecem uma abordagem mais intuitiva para a compreensão. Por exemplo, o raio 7 corresponde à nota de sol e à cor violeta, dependendo de quais oitavas estão sendo usadas. O som e a cor também são mensuráveis ​​em termos de sua capacidade vibratória, e isso está bem documentado.

Certas notas e cores às quais uma pessoa responde de forma consistente podem indicar que o raio associado a ela é proeminente na estrutura de raio de um indivíduo. Algumas cores podem ser a mistura de duas cores e podem indicar a interação entre o raio da alma e o raio da personalidade. Por exemplo, uma alma do Raio 2 (azul índigo) e uma personalidade do Raio 1 (vermelho) produzem quando combinadas com a cor roxa ou violeta. É claro que esta última cor também está associada ao Ray 7, então pode haver muito o que trabalhar.

De modo geral, o tipo de pessoa atraída pela música de Mozart pode estar mais na linha do Raio 2 de Amor-Sabedoria, enquanto Wagner pode ser mais atraente para aqueles na linha do Raio 1 de Força de Vontade.

Em um mundo dualístico, os opostos não resolvidos internos são a principal razão para a reencarnação. Os “pares de opostos” existem em todos os planos, mas particularmente no plano emocional ou astral para a maior parte da humanidade.

Sempre que nos apropriamos de mais iluminação da alma para nós mesmos, isso geralmente lança luz sobre os opostos sombrios internos, forçando uma transformação do passado para medir a vibração mais elevada daquilo que é contatado no presente.

Grande conflito é gerado entre a luz da alma e os aspectos não redimidos de nós mesmos. Uma das principais causas da turbulência sem precedentes neste século foi devido ao fato de grande parte da humanidade enfrentar sua “sombra” coletivamente, de modo que muitos agora estão prontos para receber a iniciação, ou uma grande expansão de consciência.

O resultado bem-sucedido desse grande evento desencadeará algumas revelações importantes – da realidade da alma, a verdade sobre a morte e a existência do reino angelical.

A turbulência planetária também se deve ao fator astronômico de precessão, à medida que a cúspide das idades se move de Peixes para Aquário, bem como à coincidência de muitos raios e ciclos planetários em um curto período de tempo.

Existem muitas almas avançadas entrando em encarnação neste momento no novo ciclo do Raio 7, tornando-se mais fortes a cada década. O raio 7 da Magia Cerimonial ou Ordem condicionará o próximo ciclo de 2.160 anos de Aquário.

Como estudantes ou praticantes de astrologia exotérica (psicológica / humanística), temos uma certa responsabilidade de reconhecer essas energias da oitava superior, para que possamos prestar um verdadeiro serviço à nossa humanidade.

Vamos examinar algumas das diferenças entre os dois tipos de Astrologia. Tenha em mente que alguns temas de palavras-chave são muito bem tratados na astrologia da personalidade, mas a astrologia esotérica pode interpretar alguns deles dentro de um contexto ou perspectiva diferente:

Astrologia da Personalidade   (“exotérica”, externa, externa.)

Importante para ajudar a alcançar uma personalidade integrada e unificada. Governantes planetários exotéricos, casas, signo solar.

Lida com: efeitos, eventos, manifestação física, personalidade, partes, desejo, chakras inferiores, o particular, o eu separado, exclusividade, “destino” individual, o tangível, concreto, racional, masculino.

Assim como o Sol é o centro dos planetas do sistema solar, em um horóscopo ele é a força integradora da expressão da personalidade. O Sol é o canal da personalidade para o signo nascente. Quando uma certa quantidade de integração da personalidade é alcançada, a alma pode se expressar com muito mais facilidade por meio de seu “instrumento”. O posicionamento do Sol em um gráfico depende do Signo Ascendente em particular.

Astrologia Esotérica (“esotérica”, interna, subjetiva.)

Ajuda a mostrar como o contato com a alma pode ser alcançado e canalizado criativamente, para harmonizar os raios da alma e da personalidade.

Governantes planetários esotéricos, Ciência das Três Cruzes, Sinal ascendente.

Lida com: Causas, a Alma, inclusividade, realização interior, totalidades, amor, chakras superiores, destino individual dentro do grupo maior, o intangível, abstrato, intuição, feminino.

Desenvolve a fusão de conhecimento e intuição, e a integração de mente e coração.

Olha para o propósito do eu superior enquanto ele interage com seu grupo de almas.

Enfatiza a unidade e a interconexão de toda a vida.

signo Ascendente: Muito mais ênfase. Este ângulo do gráfico é determinado pela hora exata do nascimento (primeira respiração) e representa a encarnação da alma. A Alma eterna vem antes da personalidade, portanto, o Signo Ascendente vem primeiro.

No simbolismo do Signo Ascendente está uma pista para o problema e a conquista da vida. Com os planetas esotéricos governando, o Signo Ascendente transmite o destino de uma pessoa.

O Signo Ascendente representa a mais alta qualidade que uma alma pode potencialmente desenvolver em qualquer vida; um gráfico pode ser delineado observando-se sua personalidade e governantes de alma, os signos e as casas que ocupam e os aspectos que fazem.

Obviamente, se o Signo Ascendente é a qualidade mais alta a ser desdobrada, então a oitava superior ou regente da alma seria uma consideração mais importante.

O Signo Ascendente expressará características de personalidade; geralmente há muito mais atrás da máscara que é capaz de expressão, embora nunca seja totalmente acessado.

O ponto de menor resistência é o signo solar.  

Quando um buscador espiritual (“aspirante” ou “discípulo”) atingiu um certo estágio de desenvolvimento, os governantes da personalidade têm menos efeito e há mais resposta aos governantes da alma; estes são os mesmos planetas, mas expressando uma oitava superior. Portanto, a Astrologia Esotérica pode descrever a crescente radiação da alma por meio das influências dos governantes esotéricos.

Por muitos anos ainda, a Astrologia Exotérica e Esotérica andarão de mãos dadas, até que a ponte ou “antahkarana” seja construída para esta nova arte científica.

A compreensão mais profunda da conexão de toda a vida surge com uma compreensão mais profunda da realidade da constituição etérica do planeta ; aquela grande matriz de vida ou teia dentro da qual existe toda vida.

Compreender os planos etéricos e mais sutis é um dos assuntos das Ciências Ocultas essenciais para a Astrologia Esotérica. Outros assuntos importantes são: Karma e Reencarnação, Meditação, Formas-Pensamento, Telepatia, Reino Angélico ou Deva, Cura Esotérica, Chakras, Morte, Mestres da Sabedoria, História Oculta da Terra, Glamour / Maya / Ilusão, Sonhos, Som e Cor, e muito mais.

Algumas considerações adicionais em astrologia esotérica

Também central para a Astrologia Esotérica é o conceito de planetas sagrados e não sagrados.

Planetas não sagrados como Marte, Plutão, Lua e Terra influenciam os corpos físico, astral e mental. Os outros planetas, que são sagrados, ajudam a integrar a personalidade e a torná-la um instrumento da alma.

Compreender os planetas sagrados e não sagrados permite ao astrólogo dar uma orientação mais específica.

Da mesma forma, toda uma nova reconsideração de “exaltação, detrimento e queda”, como indicação das “três fases do Caminho” ajudará a revolucionar a astrologia.

Uma reavaliação correta dos decanatos é outra técnica emergente. Diz-se que eles revelarão a oportunidade de vida imediata, a natureza exata do próximo passo espiritual à frente e a natureza precisa dos desafios iniciáticos.

Um tema importante a considerar como parte integrante da Astrologia Esotérica é a Ciência da Iniciação . De vida em vida, iniciamos a atividade, por meio da percepção gerada pelo desdobramento das realizações na consciência.

Embora “tomemos” uma iniciação ritual em nosso estado subjetivo, é realmente apenas um reconhecimento do trabalho que já fizemos. Nosso senso de responsabilidade nos deu o direito de usar energias que talvez não tenhamos sido capazes de contatar antes.

Essas iniciações estão relacionadas à coordenação e controle de nossos vários corpos – físico, emocional e mental. Por exemplo, uma das iniciações mais difíceis de fazer é a do corpo emocional, do qual Escorpião é o símbolo.

Nesta iniciação, Marte e Plutão nos colocaram através da experiência do “cadinho”, enquanto as energias de Vênus, Netuno e Júpiter também são muito fortes na expressão do princípio do Amor, e assim as emoções do chacra do plexo solar são repolarizadas com sucesso para o lótus do coração, onde são expressos como amor.

O desejo emocional e o apego são simplesmente um reflexo distorcido do princípio do Amor que rege esotericamente todo o sistema solar no presente ciclo.

Este estágio de crescimento também é conhecido como estágio “místico” de consciência. Muitos no Caminho hoje estão tomando ou estão prontos para receber esta iniciação. Os relacionamentos são um dos principais “campos de combustão” onde ocorre essa transformação; tem sido chamado de Caminho do Boddhisattva, tal é o grau de sacrifício exigido. Da mesma forma, muitos da humanidade estão preparados para receber a Primeira Iniciação, o nascimento da consciência da alma firmemente ancorada na caverna do coração.

A humanidade pode ser vista como muitas unidades ou “átomos” de consciência dentro do corpo de “Deus”. Nossa consciência deste grande Ser encarnado como Terra, e de todas as miríades de fluxos de vida dentro, se expande conforme evoluímos e crescemos.

Portanto, uma introdução muito breve a este vasto assunto não pode cobrir todas as facetas desta grande joia. Se isso abriu seu apetite, há muito mais tesouro esperando para ser descoberto!

(Extraído de Soul Cycles of the Seven Rays, de Phillip Lindsay © 2005)

As 7 etapas da Evolução

A evolução da consciência no planeta Terra segue 7 fases:

• a 1ra essência Elemental – O corpo mental superior – tudo é gerado de aqui.
• a 2da essência Elemental – Mente concreta
• a 3ra essência Elemental – Plano astral ou emocional
• A evolução da vida manifesta – 4 reinos: mineral, vegetal, animal, humano

Os primitivos humanos surgiram a 7 milhões de anos. Neste tempo todo já tem humanos que completaram o ciclo da iluminação e estão libertos. E são estes humanos que viraram Mestres e nos conduzem.

Para facilitar os estudos vamos colocar a seguir um glossário com os conceitos básicos.