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A Lua na Astronomia | Curso Astrothon
Curso Astrothon

A Lua na Astronomia

por Hector Othon

O Sistema Terra – Lua é sistema planetário duplo

O Sistema Terra – Lua tem mais de 4 bilhões de anos!!! O que torna a Lua, sem lugar a dúvidas, numa participante especial dos processos da evolução da vida no planeta Terra.

Observando as proporções de tamanho e massa da dupla Lua – Terra, e as proporções entre os outros planetas e suas Luas, concluímos que a dupla Terra – Lua é diferenciada. Veja:

A Lua tem um diâmetro de 3 474 km que é mais de um quarto do diâmetro da Terra, que é de 12 756 km, a massa da Terra é somente 81 vezes superior à da Lua, proporções que não são comuns no Sistema Solar. Por isso, o sistema Terra – Lua pode ser considerado um sistema planetário duplo.

Compare com os números de outros sistemas de planeta e suas luas:

  • A massa de Júpiter é mais de 12 000 vezes superior ao mais maciço dos seus satélites;
  • A massa de Saturno é mais de 4 000 vezes superior à do gigantesco satélite Titã;
  • A massa de Urano é 4 000 vezes superior à do seu satélite mais denso, Oberon;
  • A massa de Netuno é 800 vezes maior ao do seu imenso satélite Tritão.

A Lua da Terra é a quinta maior lua do Sistema Solar, maior até mesmo que o planeta Plutão e os chamados planetas anões.

 

Distância da Lua à Terra

Segundo medições feitas com o raio laser, a distância entre a Terra e a Lua varia entre 356.500 km (perigeu) e 406.700 km (apogeu).

A primeira viagem à Lua em julho de 1969 durou 4 dias.


 

Tamanho aparente da Lua e do Sol

Visto desde a Terra um eclipse total do Sol pela Lua, parece  como se a Lua e o Sol fossem do mesmo tamanho! Mas na realidade o Sol é muito maior que a Lua. O diâmetro do Sol é de cerca de 1 400 000 km. O diâmetro da Lua é de aproximadamente 3 500 km. Portanto, o diâmetro solar é cerca de 400 vezes maior que o diâmetro da Lua. Mas o Sol também está cerca de 400 vezes mais longe da Terra do que a Lua. Por isso resulta que ambos os astros, vistos da Terra apresentarem o mesmo tamanho aparente: cerca de 0,5º.

Os tamanhos relativos do Sol e da Lua variam um pouco em dependência do lugar de suas órbitas que se encontrarem. A Lua pode chegar a mudar 14% do seu diâmetro aparente e o Sol pode variar de 3,3%. Por exemplo, se um eclipse do Sol ocorrer com a Lua no apogeu (ou quase no apogeu), ela vai aparecer mais pequena e não conseguirá ocultar totalmente o Sol.

 

Período Sideral lunar (zodiacal ou trópico) –

27 dias, 7 horas e 43 minutos ou 27,321 581 6 dias

Período Sideral lunar: 27 dias, 7 horas e 43 minutos = 27,3 dias

O período sideral lunar corresponde a vista desde a Terra ao tempo que ela leva para dar uma volta completa no zodíaco e voltar a uma mesma posição zodiacal, ou a uma mesma estrela.

Na figura ao lado na posição 2 a Lua já alcançou a posição na mesma estrela vista desde a Terra. Observe que para alcançar a fase em que se encontra em 1 em relação ao Sol, ainda falta um pouco, a posição 3

Esta é a medida que se utiliza para calcular a “idade lunar” de uma pessoa.

O período orbital da Lua em torno do zodíaco é de 27.322 dias. Se dividirmos 360º por 27,3 vai dar 13º, 1838… quase 13º 11 (treze graus e onze minutos) zodiacais por dia.

Movimento diário da Lua: 13º11 zodiacais por dia.

Assim a Lua se movimenta em um dia aproximadamente 13º o que equivale a meio grau por hora (0, 5494º).

Os anos têm uma duração de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos aproximadamente. Agora calculemos visando esclarecer fundamentos do Calendário Maia e do Sincronismo Galáctico a ideia de usar o Período sideral lunar como a medida ideal de mês:

Duração do ano solar em segundos (365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos = 365,242 199 dias médios): 31 555 928 segundos

Duração do Período sideral lunar em segundos (27 dias, 7 horas e 43 minutos = 27,321 581 6): 2 360 580 segundos

Percorrido zodiacal (sideral) da Lua em um dia: 13º11

Ano solar dividido pelo período sideral lunar: 13 meses lunares  e 10 dias

Para obter o número de meses lunares zodiacais ou siderais e dias dividimos a Duração do ano solar entre a duração do Período sideral lunar, que dá: 13 meses siderais ou zodiacais e 10 dias (10,0616382)

 

ciclo da Lua

Período Sinódico 19d7bd4964632673c27a93342a3bb6b7

O período sinódico tem a ver com o tempo entre duas fases da Lua. Observe que o período sinódico é maior que o período zodiacal ou sideral, devido a que o sinódico inclui também o traslado da Terra em torno do Sol. Já que a fase da Lua inclui o movimento da Lua entorno da Terra e da Terra entorno do Sol

Período Sinódico (mês sinódico): 29 dias 12 horas e 44 minutos (29,5 dias relativos ao tempo entre duas fases iguais da Lua).

Vejamos agora quantos meses e dias define o Período sinódico. Para isto dividimos a duração do ano solar entre o período sinódico.

Duração do ano solar em segundos (365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos = 365,2): 31 555 928 segundos

Duração do Período sinódico em segundos (29 dias, 12 horas e 44 minutos): 2 551 440

Ano solar dividido pelo período sinódico: = 12.367899505… = 12 meses 10 dias

 

Calendário Maia Sincronismo galáctico

Calendário da Paz

 

Luz lunar

A Lua não produz sua própria luz, mas nos a vemos luminosa no céu porque reflete a luz do Sol. Observe que a Lua também distribui para nós na Terra a luz e energia dos outros planetas e das estrelas.

A esquerda a cara visível e a direita a cara oculta

A mesma fase

A Lua sempre mostra a mesma fase para um observador na Terra.

A rotação da Lua está em fase com sua órbita, de modo que o mesmo lado está sempre voltado para a Terra.

Na verdade, a Lua parece “dançar” um pouquinho (pelo fato de a sua órbita ser ligeiramente elíptica), de modo que apenas alguns graus do lado oculto podem ser vistos em determinadas ocasiões.

O lado oculto, foi fotografado pela sonda soviética Lua 3 em 1959 por primeira vez.

 

Atmosfera da Lua

A Lua não possui atmosfera que possa ser detectada através de instrumentos.

Dados recentes fornecidos pela sonda Clementine, sugeriu que poderia haver gelo em algumas crateras próximas aos polos da Lua, mas através de algumas experiências os dados resultaram insatisfatórios. Ainda permanece a possibilidade de que possa existir gelo misturado com o solo lunar, e principalmente no fundo das crateras que jamais recebem a luz do Sol.

 

Campo magnético da Lua

A Lua não possui campo magnético total como a Terra. Mas, algumas das rochas superficiais apresentam magnetismo remanescente, indicando que pode ter havido um campo magnético global no início da história da Lua.

Sem atmosfera e campo magnético, a superfície da Lua está diretamente exposta ao vento solar. Durante seus 4 bilhões de anos de existência, muitos íons de hidrogênio oriundos do vento solar vieram a ser incorporar ao regolito da Lua. Assim, as amostras de regolito trazidas da Lua mostraram-se valiosas para o estudo do vento solar. Esse hidrogênio lunar poderá ser de utilidade, algum dia, como combustível para foguetes.

 

Propriedades físicas da Lua

Diâmetro: 3 476 km

Superfície: 37 960 000 km quadrados (59% visível da Terra)

Massa: 1/81 da Terra

Raio: 1/5 da Terra

Superfície visível: 59%

Densidade: 3, 33

Distância Terra – Lua: No perigeu: 356 000 km No apogeu: 406 000 km

Dia lunar: 29,5 dias terrestres.

Draconítica: 27, 2 dias.

Sideral: 27 dias, 7 horas e 43 minutos = 27,3 dias (relativo a duas passagens seguidas por uma mesma estrela. Esta é a medida que se utiliza para calcular a idade lunar de uma pessoa).

Sinódico (mês sinódico): 29 dias 12 horas e 44 minutos (29,5 dias relativos ao tempo entre duas fases iguais da Lua). 12 x (29dias 12 horas 44m) = 348 dias + 6 dias + 8 horas = 354 dias e 8 horas

Inclinação da órbita sobre a eclíptica: 5 graus e 9 minutos.

Aceleração da gravidade: 16, 6 % da Terra.

Velocidade de afastamento (km/h): 2,4 (Terra: 11,2)

Temperatura: de + 100 graus a – 150 graus centígrados.

 

Origem da semana e do mês

Observe que 29 (duração do ciclo completo de uma fase) dividido por 4 (fases), têm por número inteiro 7, o que deu por origem ao termo semana; assim como 365, 5 (número de dias do ano, ciclo completo do Sol) dividido por 29, têm por número inteiro 12, o que deu origem aos doze meses do ano.

 

A Lua e as Mares da Terra

O número de dias contados, a partir da Lua Nova, determina o que os astrônomos denominam de idade da Lua. Estes números se utilizam para a contagem das Marés e outros fenômenos na Terra associados à Lua.

A maré é a subida e descida periódicas dos níveis do mar e de outros corpos de água ligados ao oceano (lagoas, represas, etc.), causadas principalmente pela interferência da Lua e do Sol sobre o campo gravitatório da Terra.

A maré constitui uma onda com grande comprimento de onda, o que leva a designação de onda de maré.

 

Mapa lunar

Guia lunar. Mapas e atlas lunares

A superfície da Lua é rica em alumínio e titânio e seu interior é rochoso.

A falta de água líquida e de atmosfera que forme ventos impede qualquer erosão, por isso a Lua tem grande quantidade de crateras visíveis.

Qualquer buraco formado na superfície da Lua não desmancha, pois não há erosão.

A quantidade de meteoritos que caem na Terra é muito maior do que a quantidade que cai na Lua, só que na Terra a erosão causada pela chuva e pelo vento desmancha as crateras produzidas por eles.

Da análise das amostras de rocha trazidas da Lua, e o estudo das imagens de superfície concluiu-se que a Lua, no início de sua formação era recoberta por uma espessa camada de lava fundida, que se resfriou gradualmente formando a crosta uniforme e de rochas claras.

Essa crosta recém formada foi submetida a intenso bombardeio de meteoritos que deu origem às crateras conhecidas. O choque de meteoritos com dimensões quilométricas provocaram as grandes depressões. A energia gerada e a contração provocada pelos impactos, fizeram com que o interior lunar ainda quente voltasse a se aquecer e fundir o magma. Esse magma fundido (de origem basáltica) aflorou à superfície nos locais enfraquecidos pelo impacto. O magma espalhou e formou as regiões baixas, vista da Terra como manchas escuras, os mares lunares.

Isso aconteceu até cerca de dois bilhões de anos depois de sua formação. Desta época até agora, a Lua tem estado praticamente inativa, ocorrendo poucos impactos de grande porte que terminaram por fragmentar as rochas superficiais, fazendo com que toda a superfície ficasse recoberta por minúsculos grãos de poeira.

Devido à baixa gravidade lunar, (que permite maior espalhamento das partículas) os últimos impactos de grande porte fizeram com que toda essa poeira se misturasse tornando possível se colher num único local, amostras de diversas regiões da Lua. Como aconteceram com todos os planetas terrestres em sua formação, quando ainda estavam na fase líquida, os materiais mais densos vão para o centro e os menos densos ficam na crosta. Isso aconteceu na Lua também, porém foi modificado posteriormente pelo bombardeio de meteoros. As análises feitas revelam que os continentes (regiões claras) são formados por um tipo de rocha a base de óxido de cálcio, alumínio e silício. Já os mares (regiões escuras) apresentam grande quantidade de ferro e titânio, que se afloraram das regiões bem escuras mais profundas.

É interessante ressaltar que os melhores momentos para estudar a topografia lunar, desde a Terra, são na Lua Crescente ou Lua Minguante. Nesses momentos a Luz do Sol não chapa os relevos.

A crosta da Lua

A crosta da Lua tem em média 69 km de espessura e varia de 0, sob o Mare Crisium, a 107 km ao norte da cratera Korolev, no lado oculto do nosso satélite natural. Abaixo da crosta encontra-se um manto e, possivelmente, um pequeno núcleo. Entretanto, diferentemente do manto da Terra, o manto da Lua, muito provavelmente, não é suficientemente quente para apresentar-se derretido.

Curiosamente, o centro de massa da Lua é deslocado de seu centro geométrico em cerca de 2 km em direção à terra. Além disso, a crosta é mais fina no lado visível.

Topografia lunar

Há dois tipos básicos de topografia lunar: os planaltos bastante antigos, de coloração mais clara e densamente craterizados e as maria de cor mais escura, relativamente planas e mais jovens. As maria (que compreendem cerca de 16% da superfície lunar) são enormes crateras de impacto que, posteriormente, foram inundadas por lava derretida. A maior parte da superfície lunar é coberta de rególito – uma mistura de fino pó e resíduos rochosos produzidos pelos impactos de meteoritos. Por alguma razão desconhecida, as maria estão centradas no lado visível. Além das familiares formações no lado visível, em seu lado oculto encontram-se a Aitken Bacin – no Pólo Sul – a maior bacia de impacto do Sistema Solar, com 2250 km de diâmetro e 12 km de profundidade – Orientale, na borda ocidental, que é um esplêndido exemplo de uma cratera de múltiplos anéis.

382 kg de amostras de rochas foram trazidas à Terra pelos programas Apolo e Luna. Devemos a elas a maior parte dos detalhes que hoje detemos sobre a Lua. Elas são particularmente valiosas porque podem ser datadas. A maioria das rochas da superfície lunar parece ter entre 4,6 e 4 bilhões de anos – um confronto casual com as mais velhas rochas terrestres, que raramente têm mais de 3 bilhões de anos. Assim, a Lua fornece pistas inéditas sobre a história pregressa do Sistema Solar.

Antes do estudo das amostras trazidas pelas missões Apolo, não havia consenso sobre a origem da Lua. Havia três principais teorias: a Co-acreção , segundo a qual a Lua e a Terra teria se formado ao mesmo tempo a partir da Nebulosa Solar; a Fissão, que defendia a hipótese de que a Lua teria se originado da própria Terra; e a Captura, que postulava a formação da Lua em outro ponto do universo, sendo subsequentemente capturada pela Terra. Nenhuma dessas teorias mostrava-se plenamente satisfatória. Mas as novas e detalhadas informações trazidas pelas pedras lunares levaram à Teoria do Impacto: a colisão da Terra com um objeto de grande dimensão e a formação da Lua a partir do material ejetado. Ainda há detalhes que precisam ser elaborados, mas a teoria do impacto é agora amplamente aceita.

No entanto, tal composição diferente pode se dever aos inúmeros meteoritos que constantemente bombardeiam a superfície lunar, entre eles objetos que podem chegar a 250 km de diâmetro. Os impactos são fortes por ela não possuir atmosfera, nem água para se proteger.

As amostras das rochas lunares, segundo análises da NASA são formadas basicamente de Silício, Magnésio, Alumínio, Cálcio, Titânio e Ferro. A idade calculada das pedras lunares é de 4 500 milhões de anos.

Os principais elementos do relevo lunar são:

Mares lunares

São vastas planícies, de aspecto manchado e picotado, formadas pelo fluxo de lava derretida vinda das zonas interiores da crosta. Estas planícies, frequentemente delimitadas por cadeias montanhosas e marcadas aqui e ali por crateras, evidenciam ainda a presença de falhas geológicas.

Existem vinte e quatro mares lunares. Alguns são visíveis a olho nu. O astrônomo Riccioli nomeou os mares, a partir dos significados das Luas Crescente e Decrescente.

Os que aparecem na fase Crescente evocam o tempo bom: Mar da Tranquilidade (onde pousou a nave Apolo XI), Mar da Serenidade, Mar da Fecundidade, Mar do Néctar, etc.

Os ‘mares’ que aparecem na Lua Decrescente receberam nomes que evocam o mal tempo: Mar das Chuvas, Oceano das Tempestades, Mar dos Humores, etc.

Crateras

São as formações mais características da Lua: calcula-se que sejam mais de 50 milhões. A maior delas mede 300 km e as menores, alguns decímetros. As crateras são produzidas pelo impacto direto dos meteoritos com o solo lunar.

Com uma simples luneta poderia se contar 200 crateras. As crateras têm nomes de cientistas. A cratera mais profunda da Lua é Newton, com 7 300 metros de profundidade.

As crateras podem ser classificadas como: Primárias – dispostas geralmente de modo aleatório, havendo alguns alinhamentos determinados pela queda simultânea de um grupo de meteoros. Secundárias – Localizadas em torno das primárias. São menores e pouco profundas. Geralmente caracterizadas pelas raias (formadas pela expulsão de matéria no momento do impacto e que fizeram sulcos no solo em forma de raios), principalmente as maiores. São superpostas sobre as primárias. Vulcânicas – em número muito menor que as de impacto. O material que forma essas crateras e a região ao seu redor são partículas sólidas e finas.

Na Terra, devido a proteção da atmosfera, as crateras são raras (mais ou menos trinta).

Raios brilhantes

De algumas crateras (principalmente Tycho, mas também Kepler e Copérnico) partem traços brancos bem visíveis, que se estendem por milhares de quilômetros. Esses raios são constituídos por detritos lançados dos seus centros, no momento do impacto.

MONTANHAS. Seus nomes são quase todos tirados da cartografia terrestre (Cárpatos, Alpes, Caúcaso, etc.). A montanha mais elevada (Leibniz) fica situada no Pólo Sul da Lua e chega a mais de 8 000 m.

Norte:

1- Mare Frigoris

2- Mare Imbrium

3- Sinus Aestuum

Nordeste:

4- Sinus Medii

5- Mare Vaporum

6- Mare Serenitatis

7- Mare Tranquillitatis

8- Mare Crisium

17- Lacus Somniorum

18- Palus Somnii

19- Mare Anguis

20- Mare Undarum

Sudeste:

9- Mare Fecunditatis

10- Mare Nectaris

21- Mare Spumans

Sudoeste:

11- Mare Nubium

12- Mare Humorum

13- Mare Cognitum

22- Palus Epidemiarum

Oeste:

14- Oceanus Procellarum

Noroeste:

15- Sinus Roris

16- Sinus Iridum

Montes (Montanhas):

Noroeste:

23- Montes Alpes

24- Vallis Alpes

25- Montes Caucasus

26- Montes Apenninus

27- Montes Haemus

28- Montes Taurus

Sudeste:

29- Montes Pyrenaeus

Sudoeste:

30- Rupes Recta

31- Montes Riphaeus

Noroeste:

32- Vallis Schröteri [Noroeste de Crater Aristarchus, (73), e norte de Crater Erodotus]

33- Montes Jura

Crater (Cratera):

Noroeste:

34- Crater Aristoteles [na parte Este do Mare Frigoris, 1]

35- Crater Cassini

36- Crater Eudoxus

37- Crater Endymion

38- Crater Hercules

39- Crater Atlas

40- Crater Mercurius

41- Crater Posidonius

42- Crater Zeno

43- Crater Le Monnier

44- Crater Plinius

45- Crater Vitruvius

46- Cráter Cleomedes

47- Crater Taruntius

48- Crater Manilius

49- Crater Archimedes

50- Crater Autolycus

51- Crater Aristillus

Sudeste:

52- Crater Langrenus

53- Crater Goclenius

54- Crater Hypatia

55- Crater Theophilus

56- Crater Rhaeticus

57- Crater Stevinus

58- Crater Ptolemaeus

59- Crater Walter

Sudoeste:

60- Crater Tycho

61- Crater Pitatus

62- Crater Schickard

63- Crater Campanus

64- Crater Bulliadus

65- Crater Fra Mauro

66- Crater Gassendi

67- Crater Byrgius

68- Crater Billy

69- Crater Crüger

70- Crater Grimaldi

71- Crater Riccioli

Noroeste:

72- Crater Kepler

73- Crater Aristarchus [Crater Herodotus está a Oeste de Crater Aristarchus]

74- Crater Copernicus

75- Crater Pytheas

76- Crater Eratosthenes [próximo ao extremo sudoeste dos Montes Apenninus, (26)]

77- Crater Mairan

78- Crater Timocharis

79- Crater Harpalus [Crater Pythagoras está ao norte de Crater Harpalus]

80- Crater Plato

Missões Tripuladas

Missões Tripuladas:

  • Apollo 11 (Lançamento – 16 de Julho de 1969)
  • [Extremo Sudoeste do Mare Tranquilitatis, (7) – pousando as 20h 17min 43s TU. de 20 de Julho de 1969]
  • Apollo 12 (Lançamento – 14 de Novembro de 1969)
  • [Extremo Norte do Mare Cognitum, (13) – pousando as 29h 58min 25s TU. de 24 de Novembro de 1969]
  • Apollo 13 (Lançamento – 11 de Abril de 1970)
  • [Não pousou ao norte de Crater Fra Mauro, (65) – missão abortada devido a uma explosão no tanque de oxigênio do módulo de serviço]
  • Apollo 14 (Lançamento – 31 de Janeiro de 1971) a “Apolo 14” foi lançada em direção a Lua desde Cabo Kennedy. Os pilotos da nave Edgar Mitchell e Alan Sheppard estavam pisando no solo lunar três dias depois. O acontecimento foi acompanhado por todo o mundo a través da TV, significando uns dos momentos mais significativos do século XX.
  • [Norte de Crater Fra Mauro,( 65) – pousando as 21h 05 min TU. de 09 de Fevereiro de 1971]
  • Apollo 15 (Lançamento – 21 de Julho de 1971)
  • [Extremo Norte dos Montes Apenninus, (26) – pousando as 20h 46 min TU. de 07 de Agosto de 1971 – fez o uso pela primeira vez do veículo lunar Rover]
  • Apollo 16 (Lançamento – 16 de Abril de 1972)
  • [entre as Crateras Theophilus e Hipparchus, (55) e (56) – pousando as 19h 45min 10s TU. de 27 de Abril de 1972]
  • Apollo 17 (Lançamento – 07 de Dezembro de 1972)
  • [Extremo sul dos Montes Taurus, (28) -pousando as 19h 25min 05d TU. de 19 de Dezembro de 1972]

 

Interior lunar

Baseado nas análises feitas elaborou-se uma teoria sobre o interior lunar, formado pela crosta composta de basaltos; mais abaixo o manto médio, que é formado pelo mesmo material da crosta, mas que sofre alterações devido ao aquecimento provocado pelos grandes impactos que deram origem aos mares; o manto inferior é composto de material no estado plástico; e o núcleo que é constituído basicamente de ferro, pouco níquel e talvez enxofre.

 

A Lua e sua relação com a vida na Terra

A Lua joga um papel importante na estabilidade física e na criação e manutenção da vida na Terra:

Com seu peso, tamanho, gravidade e movimentos a Lua assegura o eixo da Terra na mesma direção, provocando estabilidade climática fundamental a vida.

Os ciclos lunares estão estreitamente ligados aos ciclos da vida

A posição da Lua na hora do nascimento é de vital importância para conhecer o lado emocional e instintivo da nossa personalidade.

A lua não tem luz própria, mas reflete a luz solar. No entanto suas emanações, qualidades e forças sempre foram cultivadas pelos magos, bruxos, astrólogos e curadores de todas as culturas do mundo. Segundo eles, a Lua é uma presença rica de possibilidades para colaborar com nossos projetos. Um uso inadequado da energia lunar pode trazer infortúnio.

Para nos relacionar com a energia lunar pode ser útil saber:

  • Em que signo esta a Lua.
  • Em que posição da sua órbita ao redor da Terra se encontra.
  • Os aspectos que faz com o resto dos planetas, especialmente o Sol o que determina as conhecidas Fases.
  • Em que signo está a Lua em nosso mapa astral e qual é a sua relação com o resto do mapa.

 

Órbita da Lua em torno da Terra

Excentricidade da Lua. Lilith – Priapo

Diferença entre o tamanho da Lua Cheia no ponto de perigeu e de apogeu

A órbita da Lua em torno da Terra é uma eclíptica com excentricidade igual a 0,0549.

A Lua gira ao redor da Terra descrevendo uma elipse cuja excentricidade é de 1/18 (e = 0,054900) e a uma distância média de 384.403 km que corresponde a 60,2665 raios equatoriais.

A excentricidade da Lua é bastante maior que a órbita da Terra ao redor do Sol (1/60). A distância da Lua a Terra varia bastante ao longo de sua órbita, sendo no perigeu de 363.296 km correspondendo a 56 raios, e no apogeu até 405.504 km correspondendo a 64 raios no transcurso de meio mês.

Isto se comprova facilmente medindo o diâmetro aparente do disco lunar devido à mudança da distância e que eles flutuam de 32’42 no perigeu e de 29’22 no apogeu. À uma distância corresponde a um semi-diâmetro de 15 ‘ 32 .6.

 

Os nodos lunares

Se determinados a Ascensão Reta e a Declinação lunar mediante observação para um período lunar e desenharmos estes pontos sobre a esfera celeste, o resultado será um círculo cercando a eclíptica e que cortará a eclíptica em dois pontos: o nodo ascendente (chamado de nodo norte) onde a Lua cruza a eclíptica passando do sul ao norte e o nodo descendente (nodo sul), onde a Lua corta a eclíptica passando do norte para o sul do plano da eclíptica.

Estes pontos foram chamados Draconíticos na antiguidade porque se acreditava que nestes pontos (que é onde ocorrem os eclipses) os dragões esperavam a Lua em sua travessia. Esta denominação foi conservada quando se trabalha com o zodíaco dracônico, que toma a órbita da Lua como referencia zodiacal para o posicionamento dos planetas no fundo estelar. O nodo norte tropical passa a ser o ponto zero do Signo dracônico de Áries.

Chama-se revolução draconítica ao intervalo de tempo que separa duas passagens consecutivas da Lua pelo mesmo nodo de sua órbita, e vale 27,21222 dias; também chamada de mês draconítico, mês nódico, revolução nódica, período draconítico, período nódico.

A inclinação da órbita lunar em relação a da eclíptica é de i = 5°8’43”.

A Lua em seu movimento avança de Oeste para Leste com um movimento muito rápido que em média vale n = 13°10’35” a cada dia.

Perturbações no movimento da Lua mais importantes:

1 – Retrogradação da Linha dos Nodos: A linha de interseção da órbita da Terra com a da Eclíptica não é fixa, mas retrógrada em cerca de 19.3 ° por ano, quer dizer que da uma volta em sentido retrógrado em 6.798 dias (18 anos e 224 dias) variando em média por dia -3.17724′ = -0.052954°. Assim W (nodo norte) = W0-0.052954t . Sem dúvida esta retrogradação dos nodos não é uniforme. Desaparece em dois momentos do ano quando a posição solar coincide com os nodos, pois nestes momentos a componente ortogonal da força perturbadora do Sol desaparece.

2 – (Lilith) Avanço da linha das apsides ou avanço do perigeu lunar: O eixo maior da elipse lunar se move em sentido direto uns 40°.7′ por ano dando a volta completa em 3232.6 dias (8 anos e 310 dias) movimento análogo ao que a Terra efetua só que muito mais rápido pois está usa 21.000 anos. O avanço é de 0°.111404 =6°.68424.

Sem dúvida a longitude do perigeu lunar não varia uniformemente e nem sequer avança sempre. Pela ação combinada das componentes normais e tangenciais da atração solar o perigeu avança e retrocede alternadamente porém o avanço supera a retrogradação na média exposta.

3- O ângulo de inclinação sofre oscilações periódicas: Passa de 5°0’1″ a 5°17’35” em um período de 173 dias. Seu valor médio é de 5°8’43”.

4 – A excentricidade da órbita lunar varia: Desde 0°.0381 a 0°.0719 em um prazo aproximado de 210 dias. Seu valor médio é de 0°.054900. Isto faz com que a teoria do movimento lunar seja extremamente complicado, por exemplo, a Longitude celeste lunar se expressa por uma série que contém 655 limites e a latitude por outros que contém 300.

As irregularidades mais importantes e que são conseqüência das variações dos elementos orbitais são:

Evecção [Do lat. evectione.] – A maior irregularidade do movimento da Lua, e a primeira que foi descoberta. Origina-se da variação de excentricidade da órbita lunar, e provoca mudança na direção da força de atração solar. A correção da Evecção depende de C – L – Ls diferença entre as longitudes da Lua e do Sol e da anomalia média lunar Mn segundo a expressão Ev = 1.2739 sen (2C-Mm). Sua amplitude é de 1°16′ e seu período é de 32 dias. Sendo que foi descoberta por Tolomeo.

Ec. Anual – Desigualdade na longitude lunar devido a variação da distância do Sol-Terra e cauda o movimento elíptico desta. A Ec. Anual depende da anomalia média do Sol M e seu valor é Ae = 0.1858 sen M, sua amplitude é de 11’9″ e seu período é de 1 ano anomalístico, isto é, o período de uma revolução completa da Terra em torno do Sol, referido à passagem pelo periélio, e que equivale a 365 dias, 6 horas, 13 minutos e 53 segundos médios.

Variação – Se deve ao movimento lunar no centro do campo gravitacional solar, pois sofre mais atração quando está em fase de Lua Nova (novilúnio) que quando está em plenilúnio, Lua Cheia. A correção a aplicar é de V=0.6583 sen 2(l’-Ls) sendo l’ a longitude lunar corrigida do avanço da evecção do perigeu. ec. anual, etc. Seu período é o mês sinódico, isto é, revolução sinódica.

Irregularidade paraláctica – Com idêntica razão de existir que a anterior (variação), talvez seja a mesma irregularidade, faz com que a Lua se atrase em média 4 minutos ao chegar ao Primeiro Quarto (Lua Crescente) e adiantar outros 4 minutos ao chegar ao Último quarto (Lua Minguante). Mediante cálculos se fala que a causa deste avanço e atraso é que a distância solar é de 389 vezes a distância da Terra e disso resulta um valor de 1UA= 149.5 milhões de Km.

 

Eclipses

Eclipse é o obscurecimento total ou parcial do Sol ou da Lua. Chama-se eclipse pois somente ocorrem quando ambos os luminares encontram-se na Eclíptica. A cada mês Lunar, a Lua corta a eclíptica por duas vezes determinando os nodos ascendente (norte), quando a Lua apresenta mudança da Latitude sul para a norte; e o nodo descendente (sul), quando a mesma muda da Latitude norte para a sul.

A todo momento a trajetória da Lua está cortando o plano da eclíptica em dois pontos, um norte (ascendente) e outro sul (descendente), se tomamos o Norte como direção do acima.

eclipse da Lua

O eclipse Lunar acontece quando a Terra interpõe-se entre o Sol e a Lua. A Lua e o Sol encontram-se em oposição (ângulo de 180º – Lua Cheia).

O eclipse da Lua ocorre na fase Lua Cheia, quando a Lua e o Sol se encontram nas proximidades dos nodos lunares opostos. Nessa situação, a Lua pode penetrar no cone de sombra da Terra, provocando três tipos de eclipses lunares:

penumbrais. Quando a Lua passa somente na penumbra, o eclipse é penumbral.

parciais. Quando parte da Lua passa pelo cone de sombra, e resto passa pela penumbra, o eclipse é parcial.

Um eclipse total da Lua acontece quando a Lua fica inteiramente imersa na umbra da Terra, o cone de sombra.

Eclipse lunar total: a oposição do Sol e Lua não deve ocorrer a uma distância superior a de 03º 45′ até 06º dos nodos

Eclipse lunar parcial: a oposição do Sol e Lua não deve ocorrer a uma distância superior a de 06º até 12º15′ dos nodos

Um eclipse total é sempre acompanhado das fases penumbral e parcial. Um eclipse penumbral é difícil de ver diretamente com o olho, pois o brilho da Lua permanece quase igual. Durante a fase total, a Lua aparece vermelha porque parte da luz vermelha é refratada na atmosfera da Terra.

Em contraste com um eclipse do Sol, que só é visível em uma pequena região da Terra, um eclipse da Lua é visível por todos que possam ver a Lua. Como um eclipse da Lua pode ser visto, se o clima permitir, de todo a parte noturna da Terra, eclipses da Lua são muito mais freqüentes que eclipses do Sol, de um dado local na Terra. A duração máxima de um eclipse lunar é 3,8 h, e a duração da fase total é sempre menor que 1,7 h.

O eclipse lunar proporciona um belo espetáculo a olho nu. Não é necessário nenhum equipamento, ao menos que o observador deseje apreciar certos detalhes que esse evento proporciona, mas antes do eclipse é muito interessante observar a Lua na sua fase cheia.

eclipse solar

O Eclipse Solar acontece quando a Lua interpõe-se (na eclíptica), entre a Terra e o Sol . A Lua e o Sol encontram-se em conjunção (ângulo de zero grau – Lua Nova), mesma posição zodiacal e na mesma declinação – distância Sul-Norte a eclíptica.

A declinação é a coordenada celeste que mede a distancia vertical à eclíptica. Quando dois astros têm a mesma declinação também se diz estão em paralelo.

Eclipse solar total: a conjunção Sol e Lua não deve ocorrer a uma distância superior a de 09º 55′ até 11º 15′ dos Nodos Lunares (Norte ou Sul)

Eclipse solar parcial: a conjunção Sol e Lua não deve ocorrer a uma distância superior a de 11º 15′ até 18º 31′ dos Nodos Lunares (Norte ou Sul).

 

Origem da Lua

 fonte

Há cerca de 4,5 bilhões de anos que a Lua acompanha a Terra na sua jornada pelo espaço.

Ainda com todas as informações que se tem da Lua os astrônomos não conseguiram chegar a um consenso sobre a origem da Lua. Existem as seguintes hipóteses:

Primeira: a Lua teria sido formada, depois do Sol, a partir de material remanescente da gigantesca nebulosa primordial que originou os planetas, satélites, cometas e asteroides do Sistema Solar. Esta é uma das mais aceitas entre os astrônomos, é a chamada teoria de conformação da Lua, segundo a qual ela teria surgido ao mesmo tempo que a Terra, a partir de matéria que não foi absorvida na formação do planeta. “É como se a Lua fosse irmã da Terra”, explica Boczko.

Antes de o Sistema Solar ser formado, tudo era apenas uma gigantesca nuvem de poeira e gás em forma de disco que girava ao redor de seu eixo. Lentamente, essa imensa nebulosa foi se contraindo. A Lua seria como uma irmã menor da Terra. Depois que a Terra se consolidou, uma imensa quantidade de matéria dispersa, chamada de planetesimais, passou a girar em uma mesma órbita. A atração gravitacional entre esses planetesimais acabou fazendo com que eles também se fundissem em um corpo menor que a Terra, ou seja, a Lua.

Segunda: o satélite se desgarrou da própria Terra.  Por essa hipótese, havia um único corpo quente e pastoso, chamado de sistema Terra/Lua. Por uma razão desconhecida, esse corpo teria uma velocidade de rotação acelerada que o deformou. Num dado momento, uma porção do sistema se desgarrou e passou a orbitar ao redor do planeta remanescente.

Terceira: a Lua se formou longe da Terra e foi capturada pelo planeta.

Quarta, a mais catastrófica de todas: nosso único satélite natural se formou a partir de uma violenta trombada espacial, onde um asteroide, do tamanho de Marte, com diâmetro mais ou menos equivalente à metade da Terra, chocou-se com nosso planeta e lançou violentamente no espaço uma nuvem de fumaça e matéria incandescente, que se fundiu originando a Lua.

Quinta: a Lua foi um planeta e foi dela que surgiu a Terra (Teosofia)

Nasa/Divulgação

Cerca de 65% da composição da Lua teve origem em um corpo espacial do tamanho de Marte que bateu na Terra há um mínimo
de 4,533 milhões de anos. Cientistas alemães da Universidade de Muenster e do Instituto Max Planck realizaram o estudo, que aparece na edição semanal da revista Science e baseia suas conclusões na análise de dois elementos químicos, a tântalo e o nióbio.

Até agora, os cientistas achavam que a Terra e a Lua tinham um nível similar destes dois elementos, mas a pesquisa alemã,
dirigida por Carsten Muenker, descobriu que o satélite terrestre tem um índice levemente maior.

A diferença se dá, segundo o artigo da Science, porque uma importante proporção do material que compõe a Lua procede do
corpo cósmico que colidiu com a Terra há cerca de 4,5 bilhões de anos e formou o satélite.

Os cientistas realizaram análise de precisão de várias dezenas de amostras geológicas da Terra, assim como da Lua, Marte e do asteróide Vesta, e centraram sua busca nos níveis de tântalo e nióbio. Esses dois elementos foram escolhidos porque sua quantidade e estado são importantes na análise da origem geológica dos planetas e satélites.

Os resultados mostraram que a Lua tem 65% de material procedente do corpo que atingiu a Terra. “Durante o impacto, os núcleos (da Terra e do corpo que a atingiu) se combinaram e a Lua se formou a partir das coberturas de silicato da Terra primitiva e o objeto que a atingiu”, que tinha um tamanho similar ao planeta Marte, assinala o artigo.

Além disso, os cientistas dataram o impacto em cerca de 4,533 milhões de anos, usando um programa de computador sobre o
processo de equilíbrio entre o núcleo e a cortiça terrestre. Essa data coincide com outras apontadas antes e que se baseiam em outro tipo de provas científicas, como uma investigação divulgada em 2000 por astrônomos do Southwest Research Institute dos Estados Unidos e que analisou o grau de inclinação da Lua.

Agência EFE

 

Pequeno Glossário

Apside (sí). [Do gr. apsís, ‘abóbada’, pelo lat. apside.] – Ponto da órbita de um astro, no qual este se encontra mais afastado, ou menos afastado, de seu centro de atração.

Nodo – Cada uma das interseções da órbita de um corpo celeste com determinado plano de referência.

Nodo ascendente – Aquele ponto no qual o planeta, em seu movimento orbital, passa do hemisfério sul para o hemisfério norte.

Nodo descendente – Aquele em que o planeta, em seu movimento orbital, passa do hemisfério norte para o hemisfério sul.

Revolução – Movimento de um astro em torno de outro.

Revolução anomalística – Intervalo de tempo necessário para que um astro descreva a sua órbita, a partir do periastro, e que usualmente se refere à Lua, valendo, neste caso, 27,5546 dias; período anomalístico, mês anomalístico.

Revolução sinódica – Intervalo de tempo que separa duas faces idênticas e consecutivas de um astro. Revolução sinódica da Lua que corresponde a 29,53059 dias; mês lunar, lunação.[Sin. ger.: período sinódico, mês sinódico.]

Revolução sinódica dos nodos – Intervalo de tempo que separa os dois instantes em que o mesmo nodo da órbita lunar tem a mesma longitude celeste.

 

Se desejais chegar à casa da alma,

buscai no espelho o rosto mais singelo.

Rumi

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