Introdução
A técnica das “Direções Primárias” é possivelmente a técnica preditiva mais antiga devido à sua facilidade de cálculo.
Esta técnica, conhecida como “Direções Primárias”, é utilizada não apenas para a predição de eventos, mas também para a retificação da hora de nascimento. Ganhou renome por ser considerada o método preditivo mais preciso na determinação das datas dos acontecimentos.
As Direções Primárias baseiam-se no movimento de rotação dos planetas juntamente com todo o céu natal em torno do “Eixo do Mundo” (a projeção do Eixo da Terra).
O propósito subjacente à técnica das Direções Primárias é interpretar as ativações resultantes dos movimentos aparentes do Sol, da Lua e dos planetas devido ao constante movimento aparente do céu, que se sintonizam com a evolução da vida da pessoa.
O termo “Primárias” talvez tenha sido inspirado ao considerar o movimento de rotação do céu como “primário”. Outra possibilidade é relacionar-se ao movimento diário dos planetas em relação a um observador, considerando-o como o impacto mais significativo dos planetas na vida da pessoa e em um local específico.
A ideia fundamental é que o “céu de nascimento” funciona como uma mandala estruturante da personalidade. Além disso, os primeiros momentos, horas e dias após o nascimento podem revelar o astral correspondente aos múltiplos de 4 minutos após o nascimento (Direções Primárias) e aos anos equivalentes aos dias após o nascimento (Direções ou Progressões Secundárias).
É importante notar que, embora as Direções Primárias sejam uma ferramenta valiosa na astrologia, existem outras técnicas preditivas, como as Progressões Secundárias, Trânsitos e Revoluções Solares, que também desempenham um papel importante na interpretação do mapa natal e na previsão de eventos futuros. Vejamos a diferença entre elas:
Direções Primárias:
Funcionamento: As Direções Primárias baseiam-se no movimento aparente dos corpos celestes, como o Sol, a Lua e os planetas, em relação ao “Eixo do Mundo” ou à projeção do Eixo da Terra.
Progressões Secundárias:
Funcionamento: As Progressões Secundárias avançam simbolicamente o mapa natal de forma linear. Cada dia após o nascimento representa um ano da vida da pessoa.
Trânsitos:
Funcionamento: Os trânsitos envolvem a observação da posição atual dos planetas em relação ao mapa natal. Eventos significativos podem ocorrer quando um planeta atinge um ângulo preciso em relação às posições dos planetas no mapa de nascimento. Os trânsitos são frequentemente usados para prever eventos temporários e influências externas na vida do indivíduo.
Revoluções Solares:
- Funcionamento: Revoluções Solares referem-se ao retorno anual do Sol à mesma posição em que estava no momento do nascimento. O mapa da Revolução Solar é então interpretado para fornecer insights sobre os temas e eventos que podem predominar naquele ano específico da vida do indivíduo. É uma técnica valiosa para a previsão de tendências e influências gerais ao longo de um ano solar.
Cada uma dessas técnicas preditivas na astrologia oferece uma perspectiva única sobre a evolução da vida de uma pessoa, fornecendo ferramentas valiosas para astrólogos interpretarem e preverem eventos significativos. A combinação e análise conjunta dessas técnicas contribuem para uma compreensão mais completa das influências astrológicas na vida de um indivíduo.8
Movimento de rotação da Terra
A Terra, simultaneamente à sua translação ao redor do Sol, realiza um giro completo em torno de seu eixo a cada dia. Este movimento constante é crucial, pois, mais do que o deslocamento dos planetas em suas órbitas (referenciadas na eclíptica zodiacal), o que cada um de nós experimenta diariamente, de acordo com o local específico na Terra, é o giro dos planetas ao redor do Eixo do Mundo (prolongação do Eixo da Terra).
Por estarmos situados na Terra, a cada momento testemunhamos o céu, junto aos planetas e estrelas, surgir no horizonte oriental a uma taxa de um grau a cada 4 minutos, culminar na direção Norte (para quem está no hemisfério sul), declinar em direção ao Oeste e finalmente desaparecer. Este detalhe é de extrema importância ao estudarmos a maneira peculiar pela qual o céu se relaciona com a localização na Terra de uma pessoa.
Movimento diurno dos astros
O movimento diurno dos astros, de leste para oeste, é um reflexo do movimento de rotação da Terra, que ocorre de oeste para leste.
Ao longo do dia, todos os astros descrevem círculos diurnos, os quais estão sempre paralelos ao equador. A orientação destes círculos em relação ao horizonte é influenciada pela latitude do local.
- Nos polos, os círculos diurnos são paralelos ao horizonte. Latitude 90°
- No equador, eles são perpendiculares ao horizonte. Latitude = 0°
- Entre o equador e os polos, eles estão inclinados em relação ao horizonte. Latitude entre 0 e 90°
Círculos diurnos das estrelas
Traços das estrelas- horizonte leste – Califórnia
Traços das estrelas- horizonte sul – Califórnia
Traços das estrelas- horizonte norte – Arizona
Traços das estrelas- horizonte nordeste – California
Traços das estrelas- horizonte leste-sul-oeste-norte – Austrália
Dia solar e dia sideral
Dia: tempo necessário para a Terra dar uma volta em torno de seu eixo em relação a um ponto de referência.
Se o ponto de referência for um astro, o dia será medido como o intervalo de tempo decorrido entre duas passagens sucessivas desse astro pelo meridiano do lugar
- Dia solar: toma como referência o sol. Dura 24h. Para visualizar isso, imagine observar o Sol no mesmo local todos os dias ao meio-dia. A cada 24 horas, você notaria que o Sol atinge seu ponto mais alto no céu, passando pelo meridiano e indicando o início de um novo dia solar.
- Dia sideral: toma como referência uma estrela fixa. Dura 23h56m aproximadamente.
Movimento da Terra na órbita em um dia
Clave de Naibod = 360 (perímetro do círculo)/365,242197 (duração do ano) = 59´08.332´´
O dia comum ou civil de 24 horas começa quando o Sol passa pelo Meridiano inferior (semicírculo máximo que passa pelo Nadir local) e finaliza quando o Sol alcança novamente a mesma posição no dia seguinte na mesma hora. Durante este período, a Terra logra fazer uma revolução completa de 360º mais o valor de 59´08,33 ´´(devido ao Sol ter andado essa distância no sentido oposto) = 360º 59´08,33´´
O dia sideral corresponde ao intervalo de tempo entre duas culminações consecutivas de uma mesma estrela fixa. O dia sideral é 3m56.555 mais curto que o dia Comum.
Clave de Naibod
Cálculo do tempo médio que o Sol leva para percorrer um grau:
360/365,242197 (duração do ano solar) = 59´08.332´´ – Clave de Naibod
O dia sideral é 3m56.555 mais curto que o dia Comum.
3m56.555 <= > ( equivale) a 59´08.332´tempo médio qu o Sol leva para percorrer um grau – Clave de Naibod
Por tanto: 3m56.555 <= > 59´08.332´
4m <=> 1 ano
Posicionamento mundano e celestial15 anos (graus) equivalem a um hora depois do nascimento (15×4 = 60). E os primeiros 90 anos equivalem então as primeiras 6 horas depois do nascimento.
No cotidiano, observamos o movimento aparente do Sol, da Lua e dos planetas visíveis à noite em relação ao horizonte leste, resultante da rotação constante do céu em torno do Eixo do Mundo. Esse movimento aparente dos planetas é conhecido como “primário”.
E assim, após o nascimento, os planetas e os pontos do mapa natal realizam uma volta completa em 24 horas. A velocidade ascendente do céu é de aproximadamente 4 minutos por grau.
Equivalência de Movimento: O Sol se translada no zodíaco um grau em um dia (uma volta completa da Terra). E assim um grau (movimento de translação) <> a um dia (movimento de rotação.
Assim, as primeiras 6 horas após o nascimento (deslocamento do céu de 90º) representam simbolicamente 90 anos de vida.
Se 4 minutos equivalem a um grau zodiacal (movimento de rotação), e um grau zodiacal equivale a um ano, então:
4m <=> 1 ano
15 x 4m = 1 hora <=> 15 anos e 6h <=> 90 anos
Portanto, os PRIMEIROS 90 ANOS de uma pessoa são DESCRITOS pelo MOVIMENTO dos PLANETAS (tomando como referência o próprio Mapa natal da pessoa) nas PRIMEIRAS 6 HORAS APÓS o NASCIMENTO.
Posicionamento mundano
O posicionamento mundano dos planetas se referencia em relação ao horizonte, e às 12 casas astrológicas.
O Sol, e os planetas junto ao céu, em seus movimentos diários em relação ao horizonte (chamado de primário) percorrem 360º em um dia. Já em seu movimento no zodíaco o Sol percorre em média um grau por dia.
O movimento do Sol (junto a todo o céu durante um dia mexe com a organização no tempo da vida das pessoas. De igual forma os planetas e as estrelas mexem também, cada um segundo sua natureza e situação astrológica. As forças e qualidades do Sol e dos planetas se expressam diferenciadas para um observador segundo seu posicionamento mundano (em relação ao horizonte).
http://curso.astrothon.com.br/transitos-ascencionais/
Posicionamento celestial (zodiacal)
Chama-se de posicionamento celestial de um planeta quando referenciados a eclíptica, citando o grau do signo zodiacal em que se encontra.
Trânsitos planetários em relação ao posicionamento mundano
Nos trânsitos planetários podemos usufruir do posicionamento mundano dos planetas calculando o mapa da hora, o que nos vai dar o posicionamento por casas dos planetas e assim estaremos sabendo não só do “modo” (signo) em que suas forças se expressam, mas também nos setores (casas) e assuntos em que podem mexer em um determinado local da Terra.
Arco diurno e noturno
Devido a inclinação diferente da eclíptica em relação ao horizonte local, os círculos paralelos do movimento dos astros entorno do Eixo do Mundo (Norte e Sul da Esfera celeste) seguirão arcos diurnos e noturnos diferentes.
Arco diurno é o pedaço de órbita aparente de um astro acima do horizonte local, e Arco noturno é a parte da órbita aparente abaixo do horizonte. Mas na frente encontrará varias figuras e explicações ao respeito.
Equivalência entre o tempo de giro aparente do céu e o arco que cada planeta percorre entorno do Eixo do mundo
4 minutos de tempo leva um astro para percorrer um grau de arco
A Terra dá um giro completo em torno de seu eixo (360º) em 24 horas, o que se reflete para um observador na superfície da Terra como sendo o céu que dá uma volta completa (360º) entorno do “eixo do mundo” em 24 horas. A partir deste dado podemos calcular facilmente o tempo que leva para um astro se transladar um grau de arco.
Para um observador um determinado grau de signo ascendente demora 24 horas para ascender novamente (360º), assim:
24 horas <> 360º
1h <> 15º
4 m <> 1º – todo astro se translada um grau de arco em 4 minutos de tempo – a cada 4m ascende um grau de arco um astro na direção Leste – Oeste, entorno do Eixo do Mundo.
Um ano <> a um dia
A equivalência entre um ano de vida após o nascimento e um dia após o nascimento pode se deduzir do fato de que em um ano a Terra dá um giro completo no zodíaco, assim como em um dia para um observador em qualquer local da Terra dá um giro completo entorno do Zodíaco.
Esta equivalência é o fundamento das Progressões secundárias e assim o mapa de um dia após o nascimento fala do astral interior do primeiro ano… o mapa do 10 dias, falará do astral interior quando a pessoa tenha 10 anos,… o mapa do 60 dias após o nascimento, falará de quando a pessoa tenha 60 anos… Preste atenção que nos mapas das progressões planetárias se acompanha o movimento dos planetas nos signos zodiacais, já nas direções planetárias o movimento dos planetas é o traslado aparente de cada planeta nos seus arcos diurnos e noturnos acima de seu círculo paralelo ao equador celeste, em outras palavras, o movimento aparente dos planetas em torno do “eixo do mundo”.
Um ano <> 1º
- Um dia equivale a um grau a partir da constatação de que em um ano (365,25 dias) o Sol percorre 360º, sabendo que a velocidade do Sol depende da sua posição, pode se considerar que em média o Sol se translada no zodíaco um grau por dia.
- Um ano equivale a um dia -um ano de vida após o nascimento equivale a um dia após o nascimento a partir do fato de que em um ano a Terra dá um giro completo no zodíaco, assim como em um dia para um observador em qualquer local da Terra dá um giro completo entorno do Zodíaco.
- E assim Um ano equivale a um grau. É interessante também observar que enquanto o céu da uma volta completa em 24 horas em torno do Eixo do mundo, o Sol se translada no zodíaco em direção contrária um grau.
um dia equivale a um grau = uma hora equivale a 2,5 minuto de grau
Fundamento das direções primárias
As Direções Primárias partem da hipótese que o mapa do céu nos primeiros 4 minutos do nascimento refletirá o astral do primeiro ano de vida. E em 4 minutos todos os astros vão se transladar nos seus círculos paralelos um grau. Observe que já o deslocamento zodiacal do planeta pode ter tido um arco maior ou menor de um grau.
e assim
se quatro minutos é o tempo em que o céu se desloca um grau, e por outro lado um grau equivale a um ano de vida:
Se 4m <> 1º e um 1º <> um ano de vida, então:
4 m de translação no arco <> a um ano de previsão <> a um grau no planeta dirigido
1 m <> a 3 meses de previsão <> 15 minutos de grau
1 hora <> a 15 anos de previsão <> 15 graus
6 horas <> a 90 anos <> 90º
8 horas<> a 120 anos
E desta maneira a evolução dos planetas nos seus círculos paralelos nas primeiras 8 horas depois do nascimento descrevem as evoluções interiores da personalidade para uma vida de 120 anos.
É interessante observar que o Ascendente dirigido direto percorre 90º para chegar ao Meio do Céu, e assim em termos de Direção a conjunção entre o Ascendente dirigido D e o Meio do Céu natal acontece aos 90 anos da pessoa. Assim como a direção do Ascendente Conversa aos 90 anos faz conjunção com o Fundo do Céu natal.
6 horas da vida – 90 anos. Direções primarias
Desta maneira então na técnica “Direções Primárias” as evoluções do céu de nascimento nas primeiras 6 horas da vida revelam as potencialidades de fatos e acontecimentos para toda a vida (90 anos)… E assim os planetas direcionados só vão alcançar por conjunção durante a vida de uma pessoa (90 anos) os planetas que se encontrarem até 90º deles.
90 primeiros dias – 90 anos. Progressões secundárias
Por tanto as Direções Primárias acontecem em menos da metade de um dia (quando mais 7 horas) a partir da hora de nascimento da pessoa. Já na técnica “Progressões Secundárias” que se apoia na equivalência de um dia após o nascimento com um ano de vida, acontecem a menos de um quarto de ano a partir do dia de nascimento, os 3 meses após o nascimento vão falar dos primeiros 90 anos.
Trânsitos planetários
Na técnica “Trânsitos planetários” as evoluções do céu de nascimento acompanham os movimentos diferentes dos planetas, cada um com sua velocidade e ciclo: o Sol se movimenta um grau por dia, a Lua entorno de 13 graus, Mercúrio e Vênus quando mais um grau a minutos os outros planetas menos de um grau por dia. E desta maneira as ativações dos planetas vão durar o tempo que os aspectos dos planetas em trânsito estiverem ativados com os planetas natais segundo as “orbes” determinadas para cada aspecto. Os trânsitos também ativam as promessas das Direções e das Progressões.
Duração dos aspectos
Os aspectos por trânsitos, progressões ou direções planetárias não estão associados aos fatos que eles indicam quando ele é exato. O fato associado pode acontecer antes ou depois do aspecto exato. A esta distância do aspecto exato em que o aspecto mantem sua força se lhe chama Orbe.
A “orbe” dos aspectos é diferente entre os aspectos de planetas em trânsito, progredidos ou dirigidos com os planetas natais.
Direção primaria. Um ano de previsão – um grau – 4 minutos
Os aspectos entre os planetas e pontos dirigidos com os planetas natais dura entorno de um ano (orbe de um grau).
Se quatro minutos é o tempo em que o céu se desloca um grau, e por outro lado um grau equivale a um ano de vida:
Se 4m <> 1º, e um 1º <> um ano de vida, então:
4 m de tempo de translação no arco <> a um ano de previsão <> a um grau no planeta dirigido
Uma orbe de um grau em relação ao aspecto exato corresponde a previsão de um ano.
1 m <> a 3 meses de previsão <> 15 minutos de grau
Uma orbe de 15 minutos de grau corresponde as previsões para 3 meses
1 hora <> a 15 anos de previsão <> 15 graus
15 graus de orbe abre o leque para a possibilidade do acontecimento nos próximos 15 anos…
6 horas <> a 90 anos <> 90º
8 horas<> a 120 anos
E desta maneira a evolução dos planetas nos seus círculos paralelos nas primeiras 8 horas depois do nascimento descrevem as evoluções interiores da personalidade para uma vida de 120 anos.
Progressões secundárias ou Direções secundárias
As progressões secundárias se baseiam na equivalência de um ano com um dia.
Os aspectos entre os planetas progredidos e os planetas natais dura entorno de um ano (orbe de um grau).
Para os aspectos com a lua progredida se toma em geral 2º o que equivale a 2 meses da vida da pessoa. Já que a Lua em um dia se desloca 12 graus. E assim em 2 meses a lua progredida já se movimentou 2 graus de arco.
Trânsitos planetários
Os aspectos entre os planetas em trânsito e os planetas natais consideram orbes muito maiores: para uma orbe de 5 graus dura para a Lua entorno de um dia, para o Sol para uma orbe de 5º, entorno de 10 dias, para Plutão, considera uma orbe de 5 graus vai envolver 5 anos de impacto na vida da pessoa.
Mapa da direção primaria
O mapa da direção não corresponde a um movimento real dos planetas nos signos zodiacais. Observe que a configuração dos planetas no céu de nascimento se mantem quase que idêntica em todos os mapas direcionados tanto conversos como diretos.
O mapa da direção parte do céu de nascimento, mas deixa fixa a roda zodiacal, e todos os elementos do mapa vão se movimentar na roda zodiacal segundo seus arcos diurnos medidos em relação ao Equador celeste a partir do princípio de a cada 4 minutos os planetas e pontos se transladam um grau em seus círculos diurnos em torno do Eixo do mundo.
Como veremos a continuação existem varias formas de calcular o posicionamento zodiacal dos planetas dirigidos e por tanto existem vários mapas dirigidos.
Básico de Geometria esférica
Geometria esférica
Para se estudar o movimento do céu e dos astros se usa a Geometria esférica.
O Sol, a Lua, os planetas, os asteroides serão considerados como pontos no espaço, não se consideram nem o tamanho, nem a massa, o propósito deste estudo é descrever o movimento dos astros em relação a um observador na Terra e entre eles.
Também não é considerada a distância real do astro ao observador. O que interessa é a direção em que se encontra o astro.
Como a distância entre a Terra e os astros é muito maior que o diâmetro da Terra, este último não se considera no modelo. E assim o observador passa a se encontrar no centro do Sistema de Referência.
Elementos fixos na Esfera celeste
Esfera celeste – É uma esfera imaginária de radio indeterminado em cuja superfície vão se movimentar os planetas. O centro da Esfera celeste coincide com o centro da Terra onde se encontra o observador. O observador será caracterizado pelo plano do Horizonte e o Meridiano do lugar.
Eixo do Mundo – linha que passa pelo centro da esfera (onde se encontra o centro da Terra) e passa pelo Polo norte da Terra e o Polo sul da Terra, determinando os pontos P (polo norte celeste) e o ponto P’ (polo sul celeste).
Equador celeste – projeção do Equador da Terra
Hemisfério Boreal (norte) e Hemisfério austral (sul) – hemisférios determinados pelo equador celeste.
Círculos máximos – tem por radio, o radio da esfera celeste. Os meridianos e paralelos são círculos máximos.
Meridianos celestes – círculos máximos perpendiculares ao equador celeste, passam pelos pontos P e P’ ( os polos N e S celestes) – círculos horários (seus equivalentes na esfera terrestre determinam os fusos).
Paralelos celestes – círculos paralelos ao plano do equador celeste (são determinados pelas órbitas aparentes das estrelas e planetas)
Elementos que dependem da posição do observador:
Linha vertical (linha Zênite-Nadir) – perpendicular a onde se encontra o observador.
Horizonte local – plano do horizonte local – determina o espaço visível e o invisível – é o plano perpendicular à direção vertical de um observador, e que contém o mesmo. Como o raio da Terra é muito pequeno frente ao raio da esfera celeste, considera-se que o plano do horizonte intercepta a esfera celeste em um círculo máximo, ou seja, passa pelo centro. Este círculo máximo é chamado de horizonte.
Zênite (acima)- é o ponto da esfera celeste, resultante do prolongamento ao infinito da direção vertical do observador no sentido contrário ao da gravidade. E o marco referencial de localização de posições de objetos celestes.
Nadir(abaixo) – E o ponto diametralmente oposto ao Zênite. Zênite e Nadir são pontos antípodas
Almicantarat (plano paralelo ao horizonte local)
Pontos Q e Q’ – intercepção no círculo celestial do planeta ou objeto com o Meridiano Local, determina o Meio e o Fundo do Céu na trajetória do objeto. O círculo pode ser também o Equador celeste.
Pontos N e S – Polo Norte no plano do horizonte local determinado pela intercepção do Meridiano local com o plano do horizonte.
Linha Meridiana – Linha Norte e Sul no plano do horizonte.
Círculo máximo: círculo que pertence a Esfera celeste.
Círculo horário é um círculo máximo que passa pelos polos celestes – o mesmo que Meridiano celeste.
Círculo vertical é um círculo máximo que passa pelo Zênite e Nadir do lugar.
Primeira vertical é o círculo vertical que é perpendicular ao Meridiano do lugar e define o eixo Leste-Oeste do círculo do Horizonte.
Meridiano local (ou do lugar) é um círculo horário e vertical, passa pelo zênite do lugar, e pelos polos celestes. O meridiano local no horizonte determina o Norte e o Sul local.
Ortodromica ou geodésica é a distancia mais curta entre dois pontos na esfera celeste.
Espaço local
O sistema de coordenadas plano do horizonte, meridiano do lugar e Primeiro vertical definem o espaço local do observador.
O espaço local é a referência para as casas. O espaço universal é a referência para os signos.
O chamado Mapa do Espaço local é a projeção no plano do horizonte da posição dos planetas no zodíaco.
Usa-se a direção Leste como o zero da coordenada azimute. A direção de aumento é horária, é medida em graus.
A outra coordenada é a altura: h. É medida em graus. No próprio horizonte a h= 0, na direção norte é positiva e na direção sul é negativa.
-90º < h < 90º
0 < z < 360º
Espaço universal
A Eclíptica é um círculo máximo que descreve o movimento aparente do Sol no zodíaco visto desde a Terra.
A eclíptica corta o equador celeste nos chamados pontos equinociais: ponto vernal – zero de Aries, e a 180º zero de Libra.
A eclíptica faz um ângulo com o equador da Terra de 23,4523º – T
Sistema de coordenadas equatorial
AR (RA em inglês) – medida em arcos sobre o equador celeste a partir do PV (Ponto Vernal – zero de Áries)
Declinação – arco do equador celeste ate o astro no Circulo horário do astro
-90º < delta < 90º
0 < AR < 360º
Sistema zodiacal
Longitude zodiacal – medida sobre a eclíptica a partir do PV.
Latitude celestial – medida
-90º < Latitude celestial < 90º
0 < longitude zodiacal < 360º
Mas a longitude na pratica se expressa informando o signo em que se encontra o planeta e os graus em que está nele.
Ângulos
Ascendente: intercepção da eclíptica com o horizonte quando o Sol vai do Sul para o Norte.
Descendente: intercepção da eclíptica com o horizonte quando o Sol vai do Norte para o Sul.
MC (Meio do céu – cúspide da casa 10 para o Hemisfério sul): intercepção da eclíptica com o lado sul do Meridiano em relação a Primeira Vertical. Para um observador no hemisfério norte.
IC (fundo do céu – cúspide da casa 4 para o Hemisfério sul): intercepção da eclíptica com o lado norte do Meridiano em relação a Primeira Vertical. Para um observador no hemisfério norte.
Meridiano inferior:
Semicírculo máximo que passa pelo nadir do observador e cujo diâmetro vai de polo a polo
Para o hemisfério sul é o contrário em relação ao lado norte e sul do meridiano e a Primeira vertical.
Vértex: a intercepção da eclíptica com a Primeira vertical do lado Oeste.
Antivertex: a intercepção da eclíptica com a Primeira vertical do lado Leste.
RAIC: intercepção do Meridiano norte (em relação a primeira vertical) com o Equador Celeste. Observe que o Meridiano do lugar também passa pelo IC, e assim este ponto é sua coordenada no Sistema de coordenadas equatoriais – RA. Para um observador no hemisfério norte é o contrário.
RAMC: intercepção do Meridiano sul (em relação a primeira vertical) com o Equador Celeste. Observe que o Meridiano do lugar também passa pelo MC, e assim este ponto é sua RA. Para um observador no hemisfério norte.
UMD (distância meridiana superior): arco medido acima do equador entre o círculo horário que passa por um ponto e o Meridiano do lugar, que determina sua RAMC.
Deslocamento da coordenada equatorial do astro em relação ao Meio do céu.
LMD (distância meridiana inferior): arco medido acima do equador entre o círculo horário que passa por um ponto e o Meridiano do lugar, que determina sua RAIC.
Deslocamento da coordenada equatorial do astro em relação ao Fundo do céu.
Semi-arc
O circulo diurno pelo ponto E é um círculo menor (que não passa pelo centro da Terra) que é paralelo ao equador celeste.
Observe que a distância deste círculo ao equador celeste é sempre a DE (declinação do ponto E).
Estes conceitos se introduzem para estudar o movimento aparente dos planetas entorno do “eixo do mundo” como é visto por um observador na superfície da Terra.
Para as Estrelas circumpolares: círculo diurno no cruza o horizonte.
Quando o círculo paralelo corta o horizonte:
SDA: é o arco diurno por cima do horizonte (lado do Zênite).
SNA: é o arco noturno por baixo do horizonte (lado do nadir)
Observe na figura que o Arco diurno do ponto E é muito maior que o Arco noturno.
Se o ponto E se encontrasse no hemisfério sul seria o contrario.
Diferença ascensional – AD
A diferença ascensional é o arco que vai desde o ponto Leste do horizonte no equador celeste a projeção no próprio equador do ponto de ascensão no plano do horizonte (seguindo um círculo horário que passa por este ponto), de tal maneira que:
AD = 90º – SNA
AD = SDA – 90º
Os semiarcos SDA e SNA podem ser calculados também a partir da declinação do astro e a latitude phi do lugar, usando o triângulo formado no Vértice do Leste do Horizonte entre: arc do horizonte do ponto Leste até a intercepção do círculo paralelo com o horizonte onde o astro passa de baixo para acima do horizonte. O Outro arco é a Declinação deste ponto e o terceiro arco é AD, a diferença ascensional.
A formula que utilizaremos é: senAD = tan D cot co phi que vira
AD = arcsen (tan D tan phi)
Quadrantes
O plano do horizonte e o plano do meridiano dividem a esfera celeste em quatro quadrantes que vão conter os semiarcos da eclíptica onde vão se definir as cúspides das casas.
E assim o primeiro quadrante abaixo do horizonte a partir da direção leste contem as casas 1, 2, 3, o segundo quadrante abaixo do horizonte na direção Oeste contem as casas 4, 5, 6; o terceiro quadrante, acima do horizonte na direção oeste, contem as casas 7, 8 e 9 e o quarto quadrante, acima do horizonte na direção leste, contem as casas 10, 11 e 12.
Cálculo das Direções primarias
As direções primarias se baseiam no movimento aparente dos planetas, das estrelas e dos pontos especiais do céu de nascimento em seus arcos diurnos, sendo especialmente importante os momentos em que estes fazem aspectos com os planetas e pontos especiais natais.
Para os cálculos dos movimentos dos planetas nas direções estudaremos seus movimentos em suas coordenadas de ascensão reta RA, já que eles são paralelos ao Equador celeste.
Com o propósito de medir estes posicionamentos os projetamos com círculos horários no equador celeste.
Método caseiro
Se define o dia em que se quer fazer as direções primárias. Se determina a quantidade de dias que existe da data de nascimento até esse dia.
Se divide a quantidade de dias por 365,25 dias (quantidade de dias que tem um ano) e se obtêm o decimal de dias em unidade de anos. Se soma a idade da pessoa.
360’ (6x 60 minutos) = 90 anos – da hipóteses de que em 6h o Ascendente anda 90º e como 1º é um ano
X’ minutos = número de anos
Se pega estes minutos se adiciona a hora de nascimento e se calcula o novo mapa progredido com o tempo dirigido do qual só vamos usar o Ascendente (lembrar que em 90 anos o Ascendente natal chega ao Meio do Céu natal.
Se toma o Ascendente progredido dirigido e se resta ao Ascendente natal e ele dá o número (ascensão oblíqua) que pode ser tomado para calcular a direção dos planetas, cúspides, pontos natais. tanto direto como converso.
Método topocêntrico – Direções primárias topocêntricas
Estão baseadas na domificação do Sistema Topocêntrico (1962 Polich e Nelson Page). As direções Primarias topocêntricas se distinguem de outras direções por sua formula para calcular o Polo do significador e sua Diferença Ascensional (AD) sob o Polo. O arco direcional é o Arco Solar Médio em Ascensão Reta, utilizando a Clave de Naibod (59´08.33´´por ano).
Vejamos um exemplo: Meio do céu como promissor
Calculemos 0 arco que o Meio do Céu tem que percorrer para fazer conjunção com o Sol natal, o que pode coincidir com algum acontecimento social na vida da pessoa:
Cálculo a partir da Ascensão reta (posição no Equador celeste)
ARMC (Ascenção Reta do MC) = 199º10
ARSol = 154º33
Arco de AR entre o MC e o Sol = 45º47
E agora a partir do princípio de que um grau equivale a um ano calculamos o tempo. Só que em vez de usar um grau usamos a Clave de Naibod (59´08.33´´por ano).
45º47 / 59´08.33´´por ano = 46,4884 – 46 anos e para achar os dias
.4884 x 365,25 = 178,3881 dias o que dá uns 5 meses e dias depois do nascimento.
Observe que neste cálculo dá para achar o dia preciso do acontecimento.
Se colocar um deslocamento de um minuto de grau do MC vai obter que equivale a 7 dias após o nascimento. Quer dizer que a precisão das direções tem em conta o movimento do promissor em um minuto.
A direção do MC se produz a ritmo constante de aproximadamente um grau por ano. No entanto, as direções do Ascendente, do resto das cúspides das casas, dos planetas e pontos especiais, que não feitas a partir da Ascensão ou Descensão oblíqua e segundo o Polo, se desenvolvem de forma diferente no tempo.
Speculum
O primeiro passo para calcular as Direções primárias é obter o “Speculum”.
O Speculum é uma tabela o lista de dados e elementos astronômicos necessários não só para situar devidamente na carta natal os diferentes elementos que a formam, mas também para poder calcular estas direções. Entre os elementos que a formam parte: longitude, latitude (declinação), Ascensão Reta, Ascensão e Descensão obliqua, distancia meridiana, diferença ascensional, Semiarco, Polo do planeta, ou a Diferença Ascensional bajo Polo.
A maioria dos programas astrológicos calculam automaticamente estes elementos astronômicos, mas também podemos calcula-los mediante uma serie de fórmulas matemáticas.
A ascensão reta que é a posição de um corpo celeste sobre o equador, medida a partir do 0º de Aries sobre o equador celeste, pode calcular-se a partir da longitude, a Declinação e a Latitude segundo a formula:
cos AR = cos LONG (x) cos LAT/cos DECL
Uma vez que contamos com os elementos do Speculum, podemos passar a calcular as Direções Primárias
Um minuto de arco equivalem a 7 dias.
Vejamos um exemplo de cálculo manual
Saturno
Ascensão obliqua
Plo (fi)
Sen Diferença Ascensional bajo Polo:
Calculo: tan Polo () x tan Declinação () = sen Longitude ()
(depois copia do pdf)
Promissor e significador
Promissor: planeta ou ponto que se move na direção em seu próprio arco diurno ou noturno.
Significador: planeta ou ponto natal que recebe o promissor por aspecto de direção.
O orbe dos aspectos
Usa-se um orbe de 1 grau e de forma preventiva 2 graus, lembrando que um grau corresponde a um ano de tempo.
Interpretação
A interpretação segue os significados habituais dos planetas, pontos especiais, aspectos. As direções primárias ao igual que as progressões secundárias se interpretam como agentes de movimentos interiores da pessoa ou movimentos externos sincrônicos a processos interiores.
Alguns astrólogos observam que os acontecimentos associados as direções primárias poderão aparentar se manifestarem sem ter aparentemente com o presente da pessoa, tipo um acontecimento que surpreende, que cria uma nova experiência.
Orbe
A orbe das direções é de só 2,5 minutos de arco que em tempo equivalem a 15 dias.
A partir do princípio de que 1º equivale a um ano
60 minutos de grau <> 365, 25 dias > 1 minuto de grau <> 6,0875 dias
Assim para pesquisar acontecimentos no período de 2 meses a orbe dos aspectos de conjunção tem que ser quando mais a 20 minutos de arco o que equivale a 2 meses de tempo para o acontecimento.
Os cinco significadores clássicos: AS, MC, Sol, Lua, e Parte da Fortuna
Os significadores que primeiro se pesquisam são: o ASC, o MC, o Sol, a Lua, a Parte da Fortuna, pela importância destes elementos na vida da pessoa.
Mas pode se tomar como significador qualquer planeta ou ponto especial do mapa.
Ascendente natal significador
Ascendente natal significador
A prática mostra que o Ascendente natal é um dos pontos mais sensíveis quando é ativado por direções. Quando um planeta promissor atinge o Ascendente natal poderá se expressar com força na vida e no físico da pessoa.
O planeta promissor no Ascendente natal pode trazer a tona assuntos da canal que ele reja. Veja também a casa que o planeta é regente e pesquise se os assuntos desta casa não poderão estar sendo vividos de forma especial.
As direções acima do Ascendente natal vão mexer com a pessoa, com o seu corpo e saúde, com sua vida de tal forma que possam explicar mudanças de comportamento ou de vida relacionadas às qualidades e força do planeta promissor.
Por exemplo uma pessoa casar quando o planeta regente da casa 7 está dirigido no Ascendente.
Ascendente natal promissor
O Ascendente natal como promissor indica a ativação das promessas dos planetas natais
Meio do céu natal
As direções acima do Meio do céu vão mexer com a vida pública, com a profissão, com a imagem, status, reconhecimento. Quando um planeta promissor chega ao MC natal ele pode estar associado a algum acontecimento associado a ele, algum talento associado a este planeta pode se expressar na profissão na participação social da pessoa.
Descendente
Descendente como significador
Um planeta dirigido no descendente (cúspide da casa 7) pode estar associado a casamento, nova parceria, separação, questões de contrato e a lei.
Descendente como promissor
Descendente P em conjunção a Júpiter – indica casamento.
Pesquisa de um assunto ou acontecimento
Quando se está querendo pesquisar o astral de um determinado assunto, possível acontecimento se vê a casa astrológica a que pertence e a natureza dos planetas que podem estar envolvidos e se estudam as direções acima:
- da cúspide desta casa;
- dos regentes da casa;
- dos planetas com funções ou qualidades que podem estar envolvidos com os assuntos em pesquisa.
Geralmente um acontecimento importante é apontado por varias direções significativas ou a direção ser angular, e ainda verificar se outras técnicas preditivas não assinalam também.
Uma mesma direção também pode estar associada a vários acontecimentos.
Nascimento de irmão
Cúspide das casas 3, 4, 7 natal com Mercúrio, Júpiter, Vênus (irmã),mas também Sol, Lua, Nodo norte, Urano e Plutão como promissores.
Nascimento de filho
cúspide das casas 5, Asc, 4 com Marte (filho), Sol (filho), Lua (filha), Vênus (filha), Júpiter, Nodo lunar, mas também Urano, Plutão
o mesmo para neto incluindo também direções na casa 9 (que é a 5 da 5).
Boda da pessoa e de filhos
cúspide das casas 7, MC, 5 com Marte, Sol, Lua, Vênus, Júpiter, Nodo norte, mas também Urano, Plutão
Separação
cúspide das casas 7, MC, 5 com Marte, Saturno, Netuno, Nodo sul, mas também Urano, Plutão.
Mortes na pais e avos
cúspides das casas 4 (mãe), 10 (pai, avô), 8 com Saturno, Sol (pai, avô), Lua (mãe, avó), Netuno, Plutão, Marte, Vênus e nodo sul
As mortes de outros familiares, veja a cúspide da casa que corresponde.
Morte do nativo, veja as mesmas direções acima de Ascendente, MC, casa 8.
Êxito de eleições políticas e Emprego
Cúspide das casas 3, MC, Asc com promissor Sol, Júpiter, Lua, Mercúrio, Urano, Vênus, Nodos. Pode ser também cúspide da casa 11, 2 (dinheiro), e as vezes também Plutão.
Fracasso, Renuncia, Expulsão
Cúspide das casas 3, MC, Asc com promissor Saturno, Netuno, Marte, Nodo sul. Pode ser também cúspide da casa 12, 8, e as vezes também Plutão.
Viagens transoceânicas
Cúspide das casas 9, MC, Asc com promissor Sol, Júpiter, Lua, Mercúrio, Urano, Vênus, Nodos.
Violência
Cúspide das casas MC, Asc com promissor Marte, Plutão Saturno, Urano, casa 12, Mercúrio.
Ganhar na loto
Cúspide das casas 5, 2 , MC, Asc com promissor Sol, Júpiter, Lua, Mercúrio, Urano, Vênus, Nodos, Plutão.
Mudança de domicilio
Cúspide das casas 3, MC, Asc com promissor Sol, Júpiter, Lua, Mercúrio, Urano, Vênus, Nodos, Plutão.
Os planetas natais como significadores
Júpiter
As direções acima de Júpiter significador quase sempre são benéficas, tipo: prêmios, distinções, honras, ganhos, presentes, legalização…
Saturno
As direções acima de Saturno significador quase sempre são negativas ou desafiadoras, tipo: passar por uma prova, ser questionado, criticado, perdas, etc.
Pesquisa de um astral de planeta promissor agindo
O planeta promissor leva as suas qualidades e forças ao planeta ou ponto natal, significador, segundo o aspecto com que o atinja. O comum é estudar os aspectos de conjunção e oposição, mas pode se ter em conta qualquer aspecto maior segundo seu significado astrológico correspondente.
Vênus dirigido vai colaborar com harmonia, beleza, dinheiro, Marte com força, agito, tomada de decisões; Saturno dirigido trará provações, ensinamentos, Júpiter dirigido, trará bênção. Assim muitos astrólogos gostam de acompanhar as direções de cada planeta com interesse especial.
Mercúrio, Vênus, Marte como promissores
As direções de Mercúrio e Vênus por conjunção em geral indicam dias e acontecimentos alto astral especialmente quando encontram ao Sol, à Lua, ao próprio Mercúrio e Vênus, ao Asc, ao MC natais como significadores.
Mercúrio como promissor
Mercúrio P em sextil com a cúspide da casa 3 – indicação de nascimento de irmão.
Marte como promissor
Marte dirigido em conjunção com o MC natal – tomar decisão no trabalho, dias de destaque.
Marte a 45º do Ascendente natal pode estar associado a ferida, dor de cabeça por 2 ou três dias.
As estrelas como promissoras e como significadores
O estudo das estrelas como promissoras e como significadores pode dar dicas de acontecimentos e situações especiais da pessoa.
Aspectos entre Promissores e Significadores
Aspectos harmônicos
Além da conjunção que é harmônico em dependência dos planetas e pontos envolvidos, pode se considerar os aspectos de sextil, trígono, que também podem estar associados a desafios e acontecimentos negativos, tudo em dependência dos planetas e pontos envolvidos no aspecto (especialmente se eles são maléficos -Marte, Saturno, Netuno e Plutão. ou estão em situação astrológica tensa).
Exemplo negativo:
- trígono de Vênus P com Saturno natal – indicou problemas de uma irmã
- trígono de Saturno P com o MC natal – indicou morte ou desafios do pai
Aspectos tensos
Júpiter em quadratura com a cúspide da casa 5 – indica nascimento de filho.
Arco da direção
O arco da direção é o arco que um planeta promissor tem que se movimentar em seu arco diurno para alcançar por aspecto outro planeta. Ele se mede acima do equador celeste em AR.
O arco de direção em AR é transformado em tempo para encontrar a idade da pessoa que tal aspecto vai acontecer.
A notação do aspecto é da seguinte forma: Vênus conjunção cúspide da casa 7, significa que Vênus como promissor chega a cúspide da casa 7 (significador) no tempo correspondente ao arco de direção de Vênus.
Direções ao MC e a IC
As direções ao MC e ao IC são as mais fáceis de se calcular. É só restar a AR de onde se encontra o ponto natal (promissor) a RAMC ou RAIC segundo se queira o MC ou o IC como significador.
Observe que o arco de direção é o Arco Meridional (distância ao Meridiano local) do ponto promissor.
Arco direcional = AR do ponto – RAMC (ou RAIC)
Exemplo se RAMC = 199º10’24 e o RA do Sol = 154º 32’55
O Arc direcional é 154º 32’55 – 199º10’24 = -45º22‘21
Para levar a tempo, lembre que 1º equivale a um ano, 30º a seis meses, 5º a um mês, 1º a uns 6 dias
Direção ao Ascendente
Para calcular a direção ao Ascendente como significador, quer dizer saber quando um determinado planeta ou ponto P atinge ao Ascendente em conjunção, se usa a Ascensão Oblíqua do Ascendente e a Ascensão obliqua do Ponto, e assim poderá se saber quando o planeta para o observador ascende junto com o Ascendente.
Arc da direção = RAOAp – RAOAasc
(Duvida: se P se encontrar em outro ponto do circulo diurno dele diferente do ponto em que intercepta o horizonte. Teria que se considerar tipo Arc de direção + RAp – RAP)
RAOAp = RAP – ADp onde ADp é a Diferença Ascencional (tem a ver com as medidas do arco diurno e noturno)
RAOAasc = 90º + RAMC
Arc da direção = RAp – ADp – RAMC – 90º
Direção ao Descendente
Para calcular a direção ao Descendente como significador, quer dizer saber quando um determinado planeta ou ponto atinge ao Descendente em conjunção, se usa a Descenção Oblíqua do Descendente e a Descenção obliqua do Ponto, e assim poderá se saber quando o planeta para o observador descende junto com o Descendente.
A descenção obliqua do ponto p é a coordenada de Ascenção reta do ponto P que se vê descendendo junto com o descendente.
RAODdesc = RAMC – 90º (lembre que RADasc = RAMC + 90º)
RAODp = RAp + ADp onde ADp é a Diferença Ascencional (tem a ver com a diferença entre arco diurno e noturno)
Arc da direção = RAODp – RAODdesc
Arcos de direção e tempo
Método de Ptolomeu
Para Ptolomeu cada grau de arco direção equivale a um ano.
Método Naibod
Cada grau de RA de arco de direção equivale a 1,01416(365,25 dias/365º)
Retificação da hora de nascimento
Forma de comprovar se uma hora de nascimento está certa
Uma forma fácil de comprovar se uma hora de nascimento esta certa é observar se tem planetas por perto do Ascendente, a cúspide da casa 7, o qualquer outra casa e pesquisar se quando o planeta por direções estiver em conjunção com a cúspide da casa, aconteceu algum fato que possa se relacionar aos assuntos da casa e ao planeta significador.
Observe se os planetas em trânsito, tipo Júpiter, Saturno, mas pode ver também planetas rápidos ao ativarem uma cúspide de casa está associado a eventos que tem a ver com os assuntos da casa e a natureza do planeta.
Uma retificação não pode ser feita só com um acontecimento, porque poderão existir acontecimentos também significativos que levam a outra retificação de hora. O conselho é pesquisar vários acontecimentos e ver qual grupo deles leva a o mesmo ARMC radical.
A orbe máxima para escolher uma direção é de 2.5´no máximo.
Triângulo esférico
Triangulo esférico é um triangulo acima da esfera celeste. Observe que os arcos que o constituem pertencem cada um a um círculo máximo. Se um dos ângulos é reto se diz que o triângulo esférico é reto.
Para um triângulo esférico reto se cumprem as regras de Napie
sen a = sen A sen c
sen b = sen B sen c
cos c = cos a cos b
Latitude terrestre Phi
A latitude do observador Phi é o arco do PNC ao horizonte do lugar ou do Zênite ao Equador celeste. O ângulo entre o plano do horizonte e o do equador celeste é co Phi = 90º – phi.
Para um observador no sul, a referência será o Polo sul.
Giro da esfera celeste
Para saber a direção que gira a esfera celeste coloque o dedão da mão esquerda na direção do Norte, então a esfera celeste gira na direção que estão os dedos.
Copiar interpretação de Las direcciones primarias de Juan estadella
nota:
Ptolemeu “Tetrabiblos”, livro 3, capítulos XIV e XV.
Era a ferramenta principal empregada por todos os astrólogos famosos do passado: Placidus, Regiomontanus, Argolus, Bianchinus, Maginus, W.Lilly, coley, Naibod, Kepler, Tycho Brahe, Cardanus, Gauricus, Morin, Sepharial, Alan Leo e outros.
TRANSFORMANDO ARCO EM TEMPO
Método de Ptolomeu
BIBLIOGRAFIA
“A Evolução através das Progressões” Celisa Beranger –Espaço do Céu
“Diccionario Astrológico”Henri J. Gouchon
“Astrología Racional” Weiss, Adolfo
“Tetrabiblos – Claudio Ptolomeo” Tradução Demetrio Santos
“Ptolomy’s Tetrabiblos”, Foulsham 1917
“Carmen Astrologicum”, Dorothei Sidoni, Leipzig, 1976
“De Nativitatum liber praeclarisimus”, A. de Montulmo, Nuernberg, 1540
“Liber VI, De iudiciis Geniturarum” – Tomus Quintus, Hieronymi Cardani, Lyon, 1663
“Tabulae de primo mobili…quibus annactitur tractatus…”, Lucae Gaurici, Rome, 1557
“Primum Mobile”, Placidus de Titis, Calverts Press, London, 1983
“Primary Directions – Astrologia Gallica Book 22”, Morin, AFA, 1994
“Astrologische Kollection”, K. Brandler-Pracht, Linser Verlag, Berlin, 1926
“Berechnung Der Ereigniszeiten”, E. K. Kuhr, Wien, 1951
“Astrologische Prognose”, H. Kundig, Zuerich, 1955
“The Progressed Horoscope”, Alan Leo, 1989
“Directional Astrology”, Sepharial, London, 1921
“Complete Method of prediction”, R.DeLuce, 1935
“Primary Directions Made Easy”, Sepharial, Sun Books, 1991
“Primary Directions”, Jerry Makransky, Dear Brutus Press, Guatemala, 1988
“Correspondence Lectures on Primary Directions”, Rumen Kolev, Bulgaria, 1996
Método de Naibod
Método de Simmonite
Mé todo de Placidus (Arco Solar Verdadeiro)
Arco de Asc e 1ra Vertical
SISTEMA DE CASAS DE PLACIDUS
O sistema de Casas de Placidus
Conjunções Mundanas
Direções Zodiacais
Direções Planas
Aspectos Mundanos
Diferentes tipos de Direções
Promissor e Significador
O significador é um ponto fixo na esfera celeste do céu de nascimento, pode ser um planeta, uma estrela, um lugar de um aspecto, um círculo (o horizonte, o meridiano…) ou um ponto especial.
O Promissor é um ponto que se movimenta na esfera celeste em torno do eixo do mundo. o mais usado é um planeta ou um ponto zodiacal, que nos interessa pesquisar seu movimento direto ou inverso entorno do eixo do mundo indo ao encontro de um ponto significador.
Assim distante, há três definições do corte do espaço livre de uma posição do mundo: Placidian, Regiomontanian e Campanian. Podemos ter três tipos de sentidos preliminares. (nós podemos adicionar o Topocêntrico após algumas provisões.) Os sentidos que são os mais fáceis de explicar e imaginar são os sentidos do mundo dos planetas aos ângulos (ASC, MC, DESC, IC). Aqui, nós estamos procurando quanto tempo depois ou antes do momento do nascimento um planeta (o Promissor) se levanta, culmina, ajusta ou alcança uma culminação mais baixa. Classificação Dependendo do sistema que nós estamos dirigindo dentro, os primárias pode ser: 1. Placidian 2. Regiomontanian 3. Campanian 4. Topocêntrico Os mestres velhos dirigiram Placidian ou Regiomontanian. No sistema de PLACIDIAN nós podemos ter:
- Sentidos de Mundo. Aqui nós consideramos as posições dos corpos dos planetas nas casas (NÃO a eclíptica). O autor considera os sentidos do mundo o mais eficiente.
- 2. Zodiacal.
2A. Zodiacal com latitude = 0. 2B. Zodiacal com latitude.
- Sob o Pólo. Aqui nós escolhemos um Significador (um planeta), calculamos seu Pólo e extraímos um horizonte novo que passa através do planeta. O Pólo do significador é realmente igual à latitude que este horizonte novo corresponde a. Então nós dirigimos pontos a este horizonte do significador porque nós faríamos nos sentidos ao horizonte na raiz. As réguas para computar o Pólo são diferentes nos sistemas diferentes. Entretanto, o Pólo de um planeta é o mesmo Regio ou Campanian computado. Placidian ou Topocêntrico calculado é quase o mesmo. As subdivisões dos sentidos sob o Pólo:
Podemos girar a esfera celeste com sua rotação ou inverso natural, os sentidos podem também ser: 1. Direto 2. Inverso A maioria dos astrólogos velhos dirigiu somente direto. Entretanto, Manginus, Morin e H.Coley levantaram a pergunta de dirigir também o inverso. Nos 1øs e 20os séculos, a maioria de astrólogos começaram considerar os sentidos inversos.conversos.
Matemática
A matemática dos sentidos preliminares não é assim que complexo. O problema é a falta dos manuais no assunto que pode apresentar o material em um formulário pronto moderno, gráfico e da calculadora científica (algoritmos).
As considerações práticas e teóricas para avaliar o valor prático dos sentidos preliminares diferentes ou de toda a outra técnica preditiva, nós devemos analisar 3 parâmetros teóricos:
- O sentido astronômico mostra a lógica: visual e matemático, atrás da técnica. Mostra se o método corresponde aos fenômenos astronômicos reais. Empurrando os planetas com o arco solar ou o grau por o ano concorda mal com todo o fato astronômico. No contraste, computar o sentido preliminar Júpiter do mundo direto a MC significa o cálculo de quanto tempo após o nascimento Júpiter alcançará a culminação ou sua elevação máxima acima do horizonte. Similarmente, a computação do mundo de Vênus do sentido de Placidian direto à junção com o sol, deve encontrar para fora quantos minutos e segundos depois que o nascimento Vênus estará na mesma posição proporcional entre o horizonte e o meridiano como o sol era no momento do nascimento.
O sentido astronômico é conectado com a eficiência da técnica.
- A sensibilidade do tempo a sensibilidade do tempo significa quanto o sentido mudará seus arco. (seu deslocamento por ex. arco diurno ou arco noturno)
- A frequência do número dos sentidos com todos os dez planetas, direta e conversa, e do tipo direcional examinado, que se esperam bater em uma extensão de vida padrão de 100 anos. Para o exemplo, a frequência do mundo dos planetas ao tipo dos ângulos de sentido, é ao redor 12. Que do mundo interplanetário de Placidian as paralelas são ao redor 90. A freqüência pode mostrar o poder do tipo do sentido.
Historia das Direções primárias
Historicamente, houve duas tradições principais de direções preliminar: o Placidus e o Regiomontanus. Ultimamente, houve umas tentativas de formular sentidos preliminares em outros sistemas de casas tais como Campanus horizontal, meridiano, Koch, Topocentrico, etc..
O sistema de Campanus é idêntico com o Regiomontanus à exceção dos sentidos dos aspectos do mundo à exceção das junções e das oposições. Somente o sistema Topocêntrico estão presentes todas as observações de direções. Os sentidos preliminares no sistema horizontal ou meridiano da casa não são possíveis até o fato que nestes sistemas da casa, a posição do mundo (casa) dos planetas não depende realmente do lugar do planeta relativamente ao meridiano e ao horizonte. Similarmente, no sistema de Koch, a definição da posição do mundo conduz á incongruências muito sérias, se nós tentamos dirigir. O que é deixado para merecer a etiqueta preliminar são o Placidus, o Regiomontanus, o Campanus e o topocêntrico.
Desde que os sentidos preliminares são devido à rotação aparente da esfera celeste e procuram as posições proporcionais dos planetas relacionados ao horizonte e ao meridiano do nascimento, todas as reivindicações nos sentidos preliminares do título por uma técnica que não faça exame destas duas considerações no cliente são inválidas.
Assim que o primeiro século A.D., Dorotheus de Sidon descreve os sentidos preliminares no terceiro livro de seus “motoristas de caminhoneta Astrologicum”. Dá exemplos detalhados para o cálculo e a interpretação de sentidos zodiacal preliminares ao ascendente. Um século mais tarde, nos capítulos XIV-XV do livro III de “Tetrabiblos”, Ptolomeu descreve os sentidos preliminares do mundo aos ângulos bem como as junções e as paralelas interplanetárias do mundo. Seu método da direção agora seria chamado Placidian. Os astrólogos que seguiram este método eram Alcabitius, Lucas Gauricus, Placidus, Alan Leo, dentre outros. . Regiomontanus (1436-1461) formula as leis da trigonometria esférica e inventa um divisão de casas que carregam o seu nome. Após Regiomontanus vários astrólogos seguem o seu sistema, tais como: Argolus, Maginus (1555-1617), Manginus, Zobulus, Leovitius (1529-1574), Naibod (1527-1593), Morin de VilleFranche (1587-1656), William Lilly (1602-1681), coley do Henry. Cardanus (1501-1576) era um outro astrólogo famoso deste tempo e seguiu mais de perto o método Ptolomeu e Placidus.
O astrólogo italiano do 17o século Placidus de Titti (1603-1668) foi o primeiro astrólogo que sistematizou e explicou claramente quase todos os tipos de sentidos preliminares. Mesmo agora, seu treatise brilhante de “móbil Primum” remanesce um clássico. Era também o inventor do sistema da casas que carrega seu nome. Placidus redescobriu os métodos da divisão das casas e de direções de Ptolomeu. O ensino dos sentidos preliminares sobreviveu bem no meio de nosso século. Primeiramente era a escola de Astrologia que prospera durante o fim do último século em Grâ Bretanha.
Mais tarde, ao primeiro meio de nosso século, a tradição encontrou a terra fértil em e astrólogos germânicos ilustres Kuehr, Kuendig, Pracht, Kloeckler, Knappig, Korsch e algum outro fizeram a segunda “idade dourada” dos sentidos preliminares. Todo trabalharam com o sistema de Placidian; com os sentidos de Placidian apropriados ou com o Placidian sob o Pólo. No presente há somente uma dúzia que mantem ainda a tradição viva. Em EUA (Guatemala) Makransky jerry é a autoridade em todos os tipos de sentidos preliminares. Makransky é um membro do zenith center.
Na Bulgária é o Zenith center com diretor o autor do programa Placidus. O zenith center investiga todos os tipos de sentidos preliminares. Coleta, examina e faz executável em um software todos os livros possíveis no assunto, preferivelmente dos autores clássicos dos séculos de XIV-XVIII, que escreveram em inglês, alemão ou o latim. No presente, o centro oferece o programa Placidus e dois livros nos sentidos preliminares de Placidian disponíveis em inglês, no búlgaro e no japonês. Mais livros no assunto estão em fazer. O interessado pode contatar o centro em: rumen_kolev@babylonianastrology.com
Do resto do mundo há uns relatórios que alguns astrólogos da Inglaterra, dos EUA, dos Países Baixos, de Israel, de Áustria e da França examinam também os sentidos preliminares.
BIBLIOGRAFIA
Análisis y Predicción II, de Alexander Marr
“A Evolução através das Progressões” Celisa Beranger –Espaço do Céu
“Diccionario Astrológico”Henri J. Gouchon
“Astrología Racional” Weiss, Adolfo
“Tetrabiblos – Claudio Ptolomeo” Tradução Demetrio Santos
“Ptolomy’s Tetrabiblos”, Foulsham 1917
“Carmen Astrologicum”, Dorothei Sidoni, Leipzig, 1976
“De Nativitatum liber praeclarisimus”, A. de Montulmo, Nuernberg, 1540
“Liber VI, De iudiciis Geniturarum” – Tomus Quintus, Hieronymi Cardani, Lyon, 1663
“Tabulae de primo mobili…quibus annactitur tractatus…”, Lucae Gaurici, Rome, 1557
“Primum Mobile”, Placidus de Titis, Calverts Press, London, 1983
“Primary Directions – Astrologia Gallica Book 22”, Morin, AFA, 1994
“Astrologische Kollection”, K. Brandler-Pracht, Linser Verlag, Berlin, 1926
“Berechnung Der Ereigniszeiten”, E. K. Kuhr, Wien, 1951
“Astrologische Prognose”, H. Kundig, Zuerich, 1955
“The Progressed Horoscope”, Alan Leo, 1989
“Directional Astrology”, Sepharial, London, 1921
“Complete Method of prediction”, R.DeLuce, 1935
“Primary Directions Made Easy”, Sepharial, Sun Books, 1991
“Primary Directions”, Jerry Makransky, Dear Brutus Press, Guatemala, 1988
“Correspondence Lectures on Primary Directions”, Rumen Kolev, Bulgaria, 1996