Warning: Declaration of BP_Walker_Nav_Menu::walk($elements, $max_depth) should be compatible with Walker::walk($elements, $max_depth, ...$args) in /home2/astrotho/public_html/astrothon/wp-content/plugins/buddypress/bp-core/classes/class-bp-walker-nav-menu.php on line 56

Warning: Use of undefined constant ATT_REQ - assumed 'ATT_REQ' (this will throw an Error in a future version of PHP) in /home2/astrotho/public_html/astrothon/wp-content/plugins/wplms-assignments/includes/assignments.php on line 130

Warning: ksort() expects parameter 1 to be array, object given in /home2/astrotho/public_html/astrothon/wp-content/plugins/bbpress/includes/core/template-functions.php on line 316

Warning: ksort() expects parameter 1 to be array, object given in /home2/astrotho/public_html/astrothon/wp-content/plugins/buddypress/bp-core/bp-core-template-loader.php on line 214
Mitologia do signo de Virgem | Curso Astrothon
Curso Astrothon

Mitologia do signo de Virgem

por Hector Othon

Enfoque Mitológico

A constelação de Virgem pode ser uma das que tem mais mitos e lendas associados no Zodíaco. Teria sido uma das primeiras a ter sido nomeada, sempre sob a forma de uma donzela.

A sua origem a podemos vincular claramente a Mesopotâmia, pois lá era vista como a espiga de cereal da deusa mãe Shala, tradição esta que se manteve na astronomia grega, pois o nome da estrela principal da constelação é precisamente Spica.

Figura Mítica da VirgemFiguraMiticaVirgem

A figura mítica do signo de Virgem é a única entre os signos do elemento terra que tem em seu símbolo um ser humano, de todos os símbolos do zodíaco o único que tem a figura da mulher e é também o único que faz referência a um ser alado (asas).
Ainda simbolizando a pureza e a virgindade, a maioria dos desenhos da virgem são belos, magnéticos e sensuais. Seus braços e pernas (de Mercúrio) são muito bem desenhados, incluindo mãos e pés com todos os dedos e formas naturalistas. Seu rosto é belo, os cabelos desenhados em detalhes, os vestidos com riqueza de dobras e jogos de luzes… As assas belas que parecem naturais.
Os desenhos da figura da Virgem quase sempre são muito naturalistas, quase sempre retratando uma pessoa, inclusive em suas versões artísticas estilizadas.

A espiga de trigo

A espiga de trigo, muitas vezes desenhada como se fosse de ouro, simboliza a relação da figura mítica da Virgem com a deusa da agricultura e da fertilidade que na época trouxe para os humanos a possibilidade de tomar posse de um lugar e construir sua casa, aldeia, cidade… Com a bênção do fruto, da planta comestível, os humanos não tinham que ir a buscar seu alimento, mas plantá-los. É muito provável que quem tenha feito esta descoberta tenha sido uma mulher na sua necessidade de quietude e proteção para parir, alimentar, criar filhos e criar o recanto que acolherá à família.
 
Na essência, a mulher é como a Terra uma paridora de seres, que acolhe a semente, alimenta o novo ser, o alimenta, protege e educa… Imaginemos então o tempo em que os humanos não relacionavam a prática do sexo com o nascimento das pessoas: as mulheres eram vistas como deusas através das quais nasciam os humanos como por toque divino. Nesse tempo as mulheres eram adoradas como deusas. É fácil de deduzir que tenha sido uma mulher quem percebeu que se ela colocasse uma semente em uma “fenda” na Terra fértil, aconteceria a magia do nascimento de uma planta. Imagino a alegria destes primeiros humanos com esta descoberta…

A fenda

Assim a primeira representação do signo de Virgem foi uma “fenda” (sulco) ressaltando o poder mágico do solo de transformar a semente em planta,.. a seguir foi a “espiga de cereal”, representando o produto da plantação, e para finalizar a “deusa com a espiga de cereal numa mão e a balança da Justiça na outra.
Com a criação da constelação de Libra, ela ficou sem a balança.
 
A figura mitológica de Virgem é também entre todos os signos a figura que é associada a mais deusas segundo o povo que a cultuava, umas eram representantes da fertilidade e a agricultura, outras ligadas à Justiça, a Perfeição, à Moral, e outras ligadas ao Submundo, à Morte, e ao lado Santo dos mistérios da Sombra… e assim todos estes conteúdos abençoam o lado virginiano de nossa vida…
A palavra “virgem” alude a algo que “não foi usado”, que “mantém sua pureza original” ou que tem “natureza espiritual.”

Assim como seu símbolo, a maioria dos virginianos tem algo de puro, imaculado, feminino sagrado e procuram se manter sempre dentro da ordem e da lei, dispostos a servir, amar e a desenvolver sua espiritualidade.

Muitos virginianos se dedicam ao serviço voluntário e entregam sua vida à missão de servir, ajudar, colaborar com os mais necessitados, como foi a Madre Tereza de Calcutá e a Irmã Dulce no Brasil.

virgocancer

A espiga de cereal  – Ceres (Deméter)

A espiga de cereal, muitas vezes desenhada como se fosse de ouro, simboliza a relação da figura mítica da Virgem com a deusa da agricultura que na época trouxe para os humanos a possibilidade de tomar posse de um lugar e Espigavirgemiconstruir sua casa, aldeia, cidade… Agora os humanos não tinham que ir a buscar seu alimento, mas plantá-los. É muito provável que quem tenha feito esta descoberta tenha sido uma mulher na sua necessidade de quietude e proteção para parir, alimentar, criar filhos e criar o recanto que acolherá à família. Na essência, a mulher é como a Terra uma paridora de seres, que a seguir acolhe, alimenta, protege e educa… Imaginemos então o tempo em que os humanos não relacionavam a prática do sexo com o nascimento das pessoas… as mulheres eram vistas como deusas através das quais nasciam os humanos como por toque divino. Nesse tempo as mulheres eram adoradas como deusas.

É fácil de deduzir que tenha sido uma mulher quem percebeu que se ela colocasse uma semente em uma “fenda” na Terra fértil, aconteceria a magia do nascimento de uma planta. Imagino a alegria destes primeiros humanos com esta descoberta…

Antessala do Outono

Na época da criação do nome da Constelação de Virgem, no hemisfério norte, o Sol visitava esta constelação na antessala do Outono, e assim era o momento da colheita e armazenamento dos alimentos para poder viver com proteção o outono e inverno. E assim estes trinta dias de bênção solar foram homenageados com a nomeação das estrelas no fundo, em alguns lugares com a palavra “sulco” e em outros com a palavra “espiga” ou ramo de “espigas” e a seguir com as deusas locais.

No inicio a deusa era de poder diversificado, e tinha até entre seus dons e virtudes o mundo das sombras e das tentações como Isthar para os mesopotâmicos, associada a Afrodite que conhecemos dos gregos. Na origem também foi associada a deusa Shala e junto com ela veio a espiga de trigo, mais próxima da Ceres grega.

Quando chegou o tempo dos gregos a deusa de Virgem teve várias associações: Astreia, Palas, Vesta as deusas virgens e na linha das deusas da fertilidade, da agricultura temos a Ceres, a própria Perséfone, e até para alguns a Lua, que os astrólogos esotéricos escolheram como regente do signo.

Na Mesopotâmia, como já mencionamos, essa constelação zodiacal na sua origem era vista como uma fenda (sulco) onde se planta a semente, e a seguir como uma espiga de cereais representando o alimento vindo da plantação. Nas tabelas Mul-Apin, ela aparece com o nome sumério ab-sin2, “espiga” e ainda antes como o “sulco de semeadura”. Sob Nabucodonosor II, seria dado o nome de Ululu, representando o sexto mês do ano.

Deusa Shala

Existe uma gravura do período seliúcida (siglo II a.C.) com uma representação de Virgo, na figura da deusa Shala sustendo uma espiga .

A questão é em que momento deixou de ser espiga e virar a Virgem. Na Mesopotâmia esta constelação foi dedicada à deusa-mãe Shala, de provável origem hurrita, foi muito importante na Anatólia e na Síria, onde aparece como esposa do deus Dagan, agricultor e inventor do arado.

Na Suméria foi homenageada dando nome a uma montanha, a Shala Mons. A agricultura e a compaixão são correlacionadas na mitologia suméria, onde uma colheita abundante é associada a compaixão dos deuses.

Shala é a esposa de Dagon (Dagan), o deus da fertilidade, e consorte de Hadad, o deus da tempestade.

Representações de séculos atrás a desenham carregando uma maça de duas cabeças e, às vezes, uma cimitarra de cabeça de leão. Suas associações com Virgem foram comentadas por muitos escribas e essa associação resultou na constelação atual de Virgem.

Na astrologia babilônica, Virgo era chamado de ‘O Sulco’ e representado pela deusa dos grãos Shala segurando uma espiga de cevada. Em Babylonian Star-Lore , Gavin White diz que Virgo deve ser visto como uma combinação de ‘O Sulco’ e ‘A Fenda’, que é a deusa Erua segurando uma tamareira, porque pão e tâmaras eram a dieta básica dos babilônios.

No entanto, essas associações referem-se a uma época em que Virgem estava se erguendo no fim do verão e, portanto, estaria associado a ideias de morte e renovação. Foi quando Dummuzi, a consorte de Inanna, desceu ao submundo para renascer trazendo fertilidade à terra.

Inanna

Inanna (e mais tarde Ishtar ) é uma deusa da fertilidade que era conhecida como a Grande Prostituta – lembrada como a Prostituta da Babilônia na Bíblia do Cristianismo. Ela era adorada em ritos de prostituição sagrada, onde suas sacerdotisas faziam sexo ritual com o rei a fim de manter a fertilidade da terra. Ao contrário de hoje, esses rituais não eram vistos como degradantes ou vergonhosos.

Nisaba

Nisaba

Nisaba é outra deusa suméria dos grãos da escrita, da sabedoria e da colheita. Ela foi retratada com cevada crescendo em seus ombros, e era a Escritora dos Deuses, registradora e professora que trouxe os dons da civilização para a humanidade. Enquanto isso, a deusa da cura suméria, Ninisina , era chamada de Doutora da Terra e a Grande Curadora . Ela ficava na fronteira entre a vida e a morte e presidia os partos como parteira. Mais tarde, ela se identificou com a deusa babilônica / acadiana, Gula.

Gula-Bau

Gula-Bau no jardim da imortalidade com amigos

Gula-Bau era uma deusa do submundo que vivia em um jardim no centro do mundo. Ela era uma deusa dos grãos e era conhecida como a Grande Médica que podia curar e trazer os mortos de volta à vida. Seus epítetos incluem: Senhora de nascimento; Preserver of Life; Conselheiro de Reis; Ela que pode restaurar a vida; Aquela que rega a árvore que forma o eixo do mundo e oferece seus frutos aos Seus adoradores; e mais!

O jardim no centro do mundo deve ser conhecido como o Jardim do Éden. Há uma vedação cilíndrica datada de c. 2.500 AEC, que mostra duas figuras sentadas de cada lado da Árvore da Vida e uma serpente subindo atrás de uma delas. Este poderia ser Gula-Bau e um consorte, oferecendo o fruto do conhecimento:

Árvore da Vida Suméria

Isthar

Ishtar era adorada entre os semitas orientais. Os gregos a chamavam por Astarte (ou Afrodite). Era equivalente à deusa do Céu Inanna da Suméria, filha de Nanna e Ningal e irmã de Utu.

Tinha uma infinidade de nomes que dependiam dos povos que a veneravam como Ashratum na Babilónia, Ishhara, Irnini, e Astarteia e Astoreth na mitologia da Mesopotâmia. Asherah, Ashtaroth ou Ashtoreth é a deusa do amor, das plantas e da fertilidade de Canaã, sendo associada aos oceanos e à Lua. Não tem companheiro pois ama a sua liberdade e é belíssima. Por estas razões era considerada protetora da prostituição sagrada que se praticava nos templos que lhe eram dedicados.

Era a Grande Deusa Mãe semita, representada nua segurando serpentes ou flores de loto, ou com as mãos nos seios. Também podia aparecer a amamentar uma criança.

Tomou o lugar do deus Athar, sendo a deusa da Estrela da Tarde ou Vénus. Aparece com símbolos como um quarto crescente de lua que usa no cabelo, uma ovelha ou uma pomba.

Com o nome de Astarte aparece também a deusa da Guerra, filha de Rá, na mitologia do Antigo Egito e com o de Ashirat a deusa da Fecundidade da Fenícia, cujo culto orgiástico era condenado pelos patriarcas israelitas, tendo o profeta Samuel mandado derrubar a sua estátua aos Judeus.

Adquiriu da deusa virgem Anat uma característica guerreira, sendo representada com barba, armas, e nua com um pé sobre um leão. Mas cerca de dois mil anos a. C. ainda estava associada somente ao culto de Baal.
O nome primitivo desta divindade na Fenícia, procedente de Sídon, era Astaroth. A sua forma começou por ser cónica, passando para a de uma vaca e finalmente a de uma mulher.

Com o nome de Astaroth havia também um ser demoníaco e repelente casado com a diaba Astarte.

Como Ishtar, Ereshkigal ou Ininna, adorada pelos assírios, era irmã de Shamash (deus do Sol) e a segunda mulher de Anu, sendo filha de Ningal e de Sin, deus da Lua (aparece também como filha de Anu, deus do Ar e de Antum). Foi amante de Tammuz, deus agricultor, e tentou trazê-lo do inferno quando morreu. Ofereceu a Gilgamesh honras e riquezas se se tornasse seu amante e marido, coisa que ele recusou por ela ter morto ou ferido os seus anteriores amantes. Ela pede então a Anu para mandar o Touro do Céu matar Gilgamesh. Mas Gilgamesh e Enkidu matam-no e levam-lhe o corpo, insultando-a. Ela manda como vingança uma doença que mata Enkidu.

Era representada normalmente com um arco e um porta-flechas. Tinha como símbolo uma estrela de seis ou oito pontas, sendo-lhe atribuídos a estrela Sirius e o planeta Vénus.

Mitos de Virgem

Grécia

Deusa da Justiça, Astreia, filha de Zeus.

Uma remota lenda faz da Virgem zodiacal a deusa da Justiça, Astreia, o que se adéqua muito bem à sua posição ao lado da Balança. Hesíodo (séc. VIII A.C.) proclama que ela é a filha predileta de Zeus “a Justiça está sentada ao lado de Zeus”. Segundo esse mito, na idade do ouro ela vivia entre os homens a quem dera as leis para governo das sociedades civilizadas. Mas, ofendida e triste com a degenerescência da humanidade, a deusa justa voou aos céus (a Virgem representa-se muitas vezes com asas), “a última das divindades a deixar a Terra” no dizer de Ovídio.

Astreia, filha de Astreio

Os babilônicos homenageavam a constelação de Virgem com a deusa Ishtar, filha do céu e rainha das estrelas.

“Entra em Astreia o Sol, no mês de Agosto; Baco das uvas tira o doce mosto.” Lusíadas, IV – 27

No seu poema astronômico Phaenomena, Arato (séc. III A. C.), retoma este mito, mas para ele, Astreia é filha de Astreio, o mítico pai das estrelas, e de Aurora, a dos róseos dedos (a palavra Astreia significa a donzela das estrelas).

Ceres, filha de Demeter (Gaia) e Zeus

É ainda Ceres (a Deméter romana), deusa da agricultura, da fertilidade dos campos, das cearas, com um feixe de espigas de trigo na mão. Ceres tinha uma filha, a encantadora Cora (Perséfone ou Prosérpina). Quando esta, num dia primaveril, despreocupadamente colhia flores, vê abrir-se de repente uma fenda na terra e surgirem cavalos negros como carvão, atrelados a um carro conduzido por um cavaleiro de negro de face invisível. Era o deus das trevas, Hades (Plutão), que se apaixonara por ela e a raptara. O desgosto de Ceres foi terrível. Desesperada, percorreu a terra à procura da filha, esquecendo os seus deveres. As plantas não produziam flores nem frutos, toda a natureza secou. Zeus foi obrigado a intervir para salvar a humanidade. Mas Perséfone já não podia regressar inteiramente do reino dos mortos: comera alguns bagos de romã. Assim, o deus supremo ordenou que Perséfone ficasse no submundo 3 meses por ano, e o restante tempo com a mãe. O mito é claramente uma alegoria. O período passado com Hades, corresponde ao tempo em que as sementes estão debaixo da terra; quando à superfície, com Ceres, é o tempo da verde Primavera em que tudo floresce e mais tarde dá os seus frutos. A Virgem de Agosto tornou-se uma deusa que desceu à terra, presidindo à ceifa e sendo adorada sob vários nomes. Ainda até há bem pouco, subsistiam por toda a Europa, vestígios do antigo culto dessa deusa protetora das searas; no fim da ceifa, com os últimos feixes formava-se uma tosca boneca que vestiam e levavam para casa, ao som de música e danças. Esta lenda seguramente terá nascido quando o solstício de Verão, época da colheita dos cereais, caía nesta constelação, o que faz recuar isso para 6 a 5000 anos A.C., lá para os primórdios da agricultura.

Virgo, a Virgem … em geral foi figurado com o ramo de palma na mão direita e a espiga , ou espiga de trigo, em sua esquerda. Assim, ela era conhecida no dialeto ático como Kore, a donzela, representando Perséfone, a Proserpina romana, filha de Deméter, a Ceres romana ; enquanto no dialeto iônico Nonnus, do nosso século V, a chamava de stakhuodes Koure (Stachyodes Koure), a donzela que produz trigo, spicifera Virgo Cereris, a Virgo spicea munera gestans de Manilius. Quando considerada como Proserpina, ela estava sendo sequestrada por Plutão em sua carruagem, as estrelas de Libra adjacente; e a constelação também era a própria Deméter, a Ceres spicifera dea, alterada pelos astrólogos para Arista, Harvest, da qual Ceres era deusa. Caesius tinha Arista Puellae, que pareceria mais correto como Aristae Puella, a Donzela da Colheita…

Astreia filha dos titãs

Diz-se que a constelação de Virgem é Astreia , a deusa grega da justiça. Seu nome significa ‘donzela estrela’ e ela era filha dos titãs Astraeus (deus do crepúsculo) e Eos (deusa do amanhecer). De acordo com a mitologia grega, Astreia foi o último imortal a abandonar a Terra no final da Idade da Prata. Ela estava tão enojada com a maldade dos humanos que ela foi para os céus e se tornou Virgem.

Astreia representa a lei natural , não o conceito humano de justiça como encontrado em Libra. Ela mantém o equilíbrio das estações e vive de acordo com a natureza. Portanto, não é surpresa que ela não seja fã de humanos que têm uma tendência irritante de ignorar ou transgredir a ordem natural quando lhes convém, apesar das consequências.

Isso explica a necessidade de Virgem por ordem, mas o sinal é muito mais do que torcer sua calcinha porque alguém colocou as colheres no lugar errado da gaveta de talheres …

O lado Astreia do virginiano – Hesíodo

Segundo Hesíodo a Virgem fazia alusão a Astreia, filha de Zeus e Temis. Astreia viveu entre os homens durante a Idade de Ouro, mas quando os homens perdidos na embriaguez do desejo se entregaram à injustiça e à prática do mal, ela por desgosto se retirou para o céu.

O mito da Virgem presenteia o signo com a qualidade da Pureza, da Virgindade, da vocação pela Santidade, a Perfeição, e o constante Aprimoramento. Quando o ambiente em que se encontra ultrapassa sua ideia de Justiça, Bem, Ordem, Limpeza, Transparência, o virginiano simplesmente se retira para seu mundo.

O mundo do virginiano é regido por uma rotina rigorosa e clara que espanta o caos e o comportamento plutoniano, uraniano, netuniano. As pessoas sabem que para serem aceitas por um virginiano se tem que comportar com ele respeitando seus rituais e formas, este o lado Astreia do virginiano.

A filha de Icário, Erígona

No mito do Boieiro representa a desditosa filha de Icário, Erígona. Erígona – talvez da Homeric Erigeneia, o Nascido Precoce, pois a constelação é muito antiga – um título estelar aparecendo na apoteose de Vergil de seu patrono Augusto. Esta foi a donzela que se enforcou de luto pela morte de seu pai Icarius e foi transportada para o céu com Icarius como Bootes , e seu fiel cão de caça Maira como Procyon, ou Sirius; tudo isso é atestado por Hyginus e Ovid…

Astreia filha de Astreo – conta Arato

Sob os pés do Boyero, você pode observar a Virgem, que segura uma espiga de flores na mão. Seja ela da linhagem de Astreo, que os antigos dizem ser o pai das estrelas, como se ela fosse de outra pessoa, para manter a calma em seu caminho. Mas outra versão circula entre os homens; que antes viveram na terra e vieram abertamente na presença de homens, e não desconsideraram a companhia dos antigos. Em vez disso, ele estava sentado misturando-se a eles, mesmo sendo imortal. E chamavam isso de Justiça: pois reunindo os anciãos em uma praça ou em uma rua espaçosa, pedi a eles que votassem em leis favoráveis ​​ao povo. Então os homens ainda não sabiam da discórdia vergonhosa, nem das disputas censuráveis, nem do tumulto do combate; eles viveram simplesmente; o mar perigoso estava à parte, e os navios não foram muito longe em busca de sustento, mas os bois, o arado e ela mesma, a justiça soberana dos povos, forneciam tudo abundantemente, ela, a distribuidora de bens legítimos. Isso durou enquanto a Terra ainda alimentava a corrida de ouro. Mas com o prateado, pouco e com relutância, porque sentia falta da maneira de ser dos povos antigos. Mas, apesar disso, ele ainda estava presente durante a era de prata: ao anoitecer, desceu das montanhas boatos, solitário e não se comunicava com ninguém com palavras gentis, mas, quando cobria imensos homens das colinas, ele os incrementava censurando sua perversidade, e disse que não chegaria mais à presença daqueles que a chamavam: «Como os filhos degenerados de seus pais deixaram a idade de ouro! Mas você terá filhos ainda piores. Então acontecerá que haverá guerras e, de fato, também mortes ímpias entre os homens: a dor cairá sobre seus defeitos.

Depois de falar assim, ela voltou para as montanhas e abandonou todas as pessoas que ainda a seguiam com os olhos. Mas quando morreram, nasceram, a corrida de bronze, homens ainda mais perversos que os anteriores, os primeiros a forjar as espadas criminosas dos assaltantes de estradas, os primeiros a comer a carne dos bois de trabalho. Então Justice sentiu aversão pela linhagem daqueles homens e voou para o céu; e então habitou esta região onde à noite ainda parece mortal como a Virgem, perto do esplêndido Boyero. Acima de seus dois ombros, uma estrela gira [perto da asa direita; e é chamado Harbinger of Harvest1;] de tal magnitude, e dotado de tanto brilho, como o visto sob a cauda da Ursa Maior2; é deslumbrante, assim como as estrelas próximas3; depois de vê-los, você não precisa procurar outro ponto de referência, assim como eles rolam na frente das pernas que estendem os ombros, outro na frente daqueles que descem dos ijares e outro, enfim, abaixo dos joelhos posteriores. Mas todos evoluem de forma independente, cada um pelo seu site e anônimo. Fenômenos, 97-146

Notas:

1)       El Vendimiador o Vindemiatrix: ε Vir.

2)       Se trata de α Canum Venaticorum, conhecida atualmente como Cor Caroli.

3)       Se trata de ψ, θ, y ο Ursae Maioris, que para Hiparco formaban parte de la Osa Mayor.

Vemos que a história que Arato dedica à Virgem (παρτένος em grego) é bastante longa para o que é usual nos Fenômenos, o que em si é bastante impressionante. É notável que sua origem seja obscura para o próprio Arato, que hesita em atribuir a ela a identidade do Dique alado (isto é, Justiça), mencionando seu parentesco com Astreo (Αστραιος), a quem a maioria das tradições torna filho do titã Crío e Euribía. De sua união com Eos (a Aurora) nasceram os ventos Boreas, Zephyr, Noto, Euro e Eosphorus, a Estrela da Manhã (Vênus). Sua relação com a Virgem não é muito frequente em textos antigos, embora por isso o nome alternativo de Astrea (Αστραία) tenha se popularizado para designar nossa constelação, especialmente entre autores latinos, como Ovídio ou Sêneca. Sua associação com Dike (uma das Horas, filha de Zeus e Themis segundo Hesíodo) é a que se tornaria mais popular com o tempo, como nos conta Eratóstenes, que cita Arato.

Astreia filha de Zeus e Temis – Hesíodo

Hesíodo considera a filha de Zeus e Temis e Chama Dike. O mitógrafo Arato ecoa a história de Hesíodo e narra que no início ela era imortal e que vivia na Terra como lar, que clamava pela Justiça. Mas como você os humanos entraram na perversão do mundo e não respeitaram a justiça, ela nos abandonou e se retirou para a montanha. Mais tarde, quando os humanos se envolveram em guerras e revoltas civis, ela definitivamente os odiou por seu desprezo pela justiça e se levantou para céu.

Hesíodo também conta histórias muito diferentes sobre ela: alguns dizem que ela era a deusa Deméter, porque ela usa uma estaca; outros que Isis, outros que Atárgatis, e outros que Tyche, então eles a representam sem cabeça. Tem uma estrela com brilho na cabeça, uma em cada um dos ombros e duas em cada asa; o da direita, localizado entre o ombro e a ponta da asa, é denominado Protigheter1; Ela também tem um em cada cotovelo (o da esquerda é muito brilhante e se chama Spike) e um na ponta da mão. Na borda do manto há seis, com pouca luz, e um em cada pé. Somam um total de vinte.

Catasterismos

Notas:

  1. “a que anuncia o começo da vendimia” = Vindemiatrix.

Eratóstenes

O que mais chama a atenção na história de Eratóstenes é mais uma vez a indeterminação do mito associado a essa constelação, algo raro neste autor, citando Deméter, Ísis, Atárgatis ou Tyche. A Ísis grega não era exatamente a mesma que a Ísis egípcia de antes do período helenístico, mas era mais uma divindade do tipo Deusa Mãe, o que explica a relação com Deméter (Ceres para os romanos), a deusa das colheitas e da fertilidade por excelência. , filha de Cronos e Rea e, portanto, membro da primeira geração de deuses do Olimpo. Sua associação com Deméter se tornaria muito popular, rivalizando com a de Dike, ao que parece, por ter um cravo na mão (a direita para Higino, a esquerda para Hiparco e Ptolomeu). Deméter é a deusa-mãe grega, cuja origem parece ser asiática. Seu próprio nome (Δημήτηρ) parece significar “Mãe da Terra” (de dórico Δα, “terra”) ou “Mãe da Espelta” (do cretense δηαί, “espelta”, uma variedade de trigo), embora haja outras etimologias possíveis. Tyche (a deusa Fortuna para os romanos) significa “acaso” ou “fortuna” em grego, oceanida segundo Hesíodo, mais tarde ligada a Ísis, governante do destino dos homens. A menção de Atárgatis é bastante interessante, pois era aquela que os gregos chamavam de deusa síria, a fenícia Astarte (também conhecida como Anat ou Tanit), deusa do amor e da guerra, unida a Baal (ou Bel), a ela outrora relacionado com a Mesopotâmia Ishtar. O mito sírio de Astarte está relacionado ao de Tammuz, cuja origem é o mito mesopotâmico de Ishtar e Tammuz, baseado no mito sumério da descida aos infernos de Inanna (Ishtar) e Dumuzi (Tammuz), de onde vem o mito grego surgiria de Adônis e Perséfone (Prosérpina para os romanos), a última filha de Deméter, ligada, como vimos, a Astarte / Ishtar.

Todas essas hesitações na atribuição de um mito específico e sua relação com Astarte indicam claramente uma origem asiática para esta constelação. A este respeito, não esqueçamos a origem do saco de Arato, porque apesar de não falar de nenhuma Deusa Mãe em sua descrição, na Anatólia o culto a esta deusa era muito difundido, sob diferentes nomes de acordo com os povos ou épocas, como é o caso do Hurrian Shala, do Lydian Kybele ou do Neo-Hittite Kababa, de onde vem o Greco-Roman Cibeles, que por sua vez pode ser rastreado para o hitita Hepat. Voltando mais no tempo, há evidências de um culto semelhante nas aldeias neolíticas da região, como é o caso do famoso Çatal Hüyük (7º milênio aC).

Atárgatis

A menção de Atárgatis por Eratóstenes nos dá uma pista chave para identificar a área onde o mito se originou: Anatólia e Síria, além da costa do Levante.

Em relação aos povos que a cultuavam, são muitas as possibilidades, desde os cananeus (sírios), ou talvez mais tarde os fenícios (cananeus do litoral), até aos povos da Anatólia, região onde vimos que o culto à deusa-mãe foi generalizado. A origem anatólica de Cibele ou Deméter, versões da Deusa Mãe, parece apontar para esta segunda opção. Em vez disso, sua conexão com Atárgatis parece indicar o primeiro. A favor de uma origem levantina, destacamos a intensa relação cultural desta região com a Mesopotâmia e, principalmente através dos fenícios, com os gregos e a própria Anatólia. Naturalmente, muitos especialistas pensam que sua origem pode ser diretamente mesopotâmica ao assimilar a deusa mãe Shala com a Deméter grega.

Virgem é associada a Deusas Virgens, frequentemente chamadas de Grande Deusa ou Grande Prostituta . Já conhecemos alguns em Mitos do Caranguejo , mas aqui vamos nos concentrar na fertilidade e nas deusas dos grãos que criam a vida. Essas deusas podem ser virgens e mães porque seu poder divino vem diretamente de dentro delas, não de uma consorte ou deus.

As deusas dos grãos da colheita costumam ser mostradas sentadas sobre montes de grãos, como pequenos montes sagrados, ou seguram grãos brotando nas mãos. Eles também estão associados à cura e ao ensino da arte da civilização à humanidade – coisas como alfabetização, matemática, medição, astronomia e calendários , bem como a fabricação de cerveja e pão .

Virgem é o signo da matemática aplicada e das ciências práticas porque essas habilidades são essenciais para as observações astronômicas e para organizar a sociedade. Um calendário preciso ajuda você a calcular quando cultivar sementes e quando colher, e o conhecimento das plantas e da criação de animais ajuda a sociedade a prosperar.

As deusas dos grãos também estão associadas à mitologia do deus que morre e ressuscita, embora esse papel possa ter pertencido originalmente à própria deusa. A fertilidade está ligada à ideia de morte e renascimento porque quando uma semente é plantada ela morre, liberando sua energia para que a planta possa crescer (ver Mitos de Áries ). Na colheita, as plantas são debulhadas e transformadas em outro ato alquímico de morte e ressurreição.

As deusas de Virgem incluem Isis, Seshat, Artêmis e Demeter, mas começamos na Mesopotâmia …

Artêmis

Na Grécia antiga, Artêmis era uma deusa da caça virgem da lua. Ela era casta, ferozmente independente e impiedosa com qualquer homem que a ofendesse.

Artêmis geralmente é retratada com seu arco e flecha de marca registrada, muitas vezes acompanhada por veados e cães de caça, e ela revela o amor de Virgem pela natureza e pela natureza .

 

Artêmis pode ser ligada a deusas anteriores sob o nome de Senhora dos Animais (veja Mitos de Leão ), e a deusas celtas de vários nomes, como Elen dos Caminhos , frequentemente representadas com chifres. Elen está associada às rotas migratórias das renas e atua como guardiã das antigas trilhas conhecidas como linhas ley – uma possível ligação com Mercúrio.

Deméter

Enquanto isso, Deméter era a deusa da colheita, das leis sagradas e do ciclo de vida e morte. Seu nome significa Mãe Deus, onde de é Deus, e metro ou mater é Mãe, e ela era conhecida como Ela do Grão e Portadora da Lei . Sua filha era Perséfone, e juntas eram conhecidas como ‘as Duas Deusas’. (veja os mitos de Gêmeos )

Deméter presidiu os Mistérios de Elêusis que datam dos deuses pré-olímpicos, ou seja, antes de o patriarcado rebaixar a deusa. Os iniciados dos mistérios passariam por uma descida e retorno ritual que reencenou o mito da abdução de Perséfone para o submundo por Hades. É possível que o mito original tenha feito Perséfone descer ao submundo por sua própria vontade, como Inanna na Suméria, mas foi alterado para incorporar os novos deuses masculinos.

A história conta que depois que Perséfone desapareceu, Deméter procurou por ela e se recusou a permitir que qualquer coisa crescesse até que ela a encontrasse. A terra morreu, então os outros deuses encenaram uma intervenção para ajudar Deméter a resgatar sua filha. Perséfone foi autorizado a retornar do submundo apenas se ela não tivesse comido nada enquanto ela estava lá. Mas porque ela tinha comido algumas sementes de romã, ela teve que ficar com Hades por parte de cada ano.

O mito simboliza a mudança das estações, e os Mistérios de Elêusis revelam os segredos da imortalidade por meio dessa renovação cíclica. Deméter é frequentemente retratada segurando grãos em uma mão e uma tocha na outra enquanto procura no escuro por Perséfone. Mas ela também é frequentemente mostrada com serpentes – um símbolo de sabedoria e renascimento .

Nos Mistérios, Deméter e Perséfone eram chamadas de “a mais velha” e “a mais jovem”, o que significa que eram originalmente uma única deusa ou que representam duas partes de um processo. Mãe e donzela estão unidas e seus destinos estão interligados . Deméter representava a colheita e Perséfone simbolizava a primavera. Mas ambas as deusas também simbolizavam a morte: Deméter depois de devastar a terra em sua dor, e Perséfone depois de ser levada ao reino dos mortos.

No entanto, apesar de Perséfone se tornar Rainha do Mundo Inferior, os mortos eram conhecidos como Demetreioi , que significa ‘Pertencente a Deméter’ – outro elo para o mistério de que a vida começa na escuridão do solo onde a semente é plantada. A vida se perpetua por meio dos ciclos de morte e renascimento, e cada momento gera o seguinte em um ciclo interminável de interconexão e interdependência.

Outras associações

É também a romana Fortuna (“a fortuna é cega”) numa alusão às estrelas fracas que formam a cabeça da figura. É ainda Ruth, a moabita, restolhando nos campos de Boaz. Na época cristã será muitas vezes associada à Virgem Maria. Curiosamente, Weigel, no seu atlas, chama-lhe “As 7 Torres Portuguesas”. Na Judeia, sempre associada à abundância de cereais, a Virgem é o signo da tribo de Aser, a quem Jacob profetizara “o seu pão será abundante”. Foi ao comparar as observações da Espiga e de Régulo, feitas por Timocaris, com as suas, 150 anos depois, que Hiparco descobriu a precessão dos equinócios.

O ponto de equinócio de outono boreal e da primavera no Hemisfério Sul encontra-se atualmente em Virgem.

Mitos de Virgem – Egito

Isis

No Egito, Virgem era simbolizado por duas figuras: Isis segurando um sistro com Set de pé atrás dela. Isis era conhecida como Aset pelos antigos egípcios e era a deusa da fertilidade, magia e maternidade. Set foi o responsável pela morte de Osíris, o marido de Isis, e o sistro era um instrumento musical mágico que foi sacudido para afastá-lo.

Depois que Set matou Osiris, Isis procurou por seu corpo desmembrado para trazê-lo de volta dos mortos para que ela pudesse conceber Hórus. Este mito liga Virgem à morte e ressurreição de Osíris, que foi associada a trazer fertilidade à terra. Como o deus do submundo, Osíris é frequentemente mostrado com grãos brotando de seu cadáver. Nos textos do caixão , ele explica como isso funciona (nota: ‘Neper’ significa grão e ‘Geb’ significa a terra):

“Eu sou Osíris … vivo e cresço como Neper, que os augustos deuses trazem para cobrir Geb, vivo ou morto. Eu sou cevada, não estou destruído. ”

Osíris germinando grãos

Osíris não pode realizar este ato alquímico sem a intervenção de Ísis, e alguns de seus muitos epítetos incluem Senhora do Pão e Cerveja , Senhora das Colheitas Verdes e Deusa da Fertilidade do Campo .

A alquimia da vida vindo da morte se espelha na fabricação de cerveja e pão. As sementes não podem ser digeridas a menos que sejam cozidas ou fermentadas, então o grão deve ser morto e transformado em algo comestível. Para os antigos egípcios, pão e cerveja eram mais do que apenas comida , eles também eram vistos como alimento espiritual para os mortos no mundo subterrâneo. O pão e a cerveja de Osíris mais tarde se tornariam o pão e o vinho da Eucaristia cristã .

Seshat fazendo uma mancha de rabisco

Enquanto isso, Seshat era a deusa da sabedoria, do conhecimento e da escrita. Ela era chamada de Senhora da Casa dos Livros, cuidava da biblioteca e estava envolvida nas cerimônias de ‘esticar o cordão’ que lançaram as bases dos templos. Seshat era o Escriba dos Deuses e registrou o nome do Faraó na Árvore da Vida, bem como o número de seus anos mortais e todas as suas ações. Mais tarde, ela foi ligada a Thoth (o equivalente egípcio de Hermes / Mercúrio) e rebaixada a ser sua esposa e / ou filha.

(Você pode encontrar Isis e Seshat em meu romance The Shining Ones …!)

Ptolomeu faz as seguintes observações; “As estrelas na cabeça de Virgem, e as que estão no topo da asa sul, operam como Mercúrio e um pouco como Marte: as outras estrelas brilhantes na mesma asa e as que estão na cintura se assemelham a Mercúrio em sua influência, e também Vênus, moderadamente. . . as que estão na ponta dos pés e na parte inferior das roupas são como Mercúrio, e também Marte, moderadamente. ”Pelos cabalistas, está associada à letra hebraica Gimel e ao terceiro trunfo de tarô“ A Imperatriz ”. [1]

Esta constelação é indicativa de abundância na colheita e frutificação da agricultura em geral. Mas quando proeminente nas cartas dos eclipses, pressagia eventos relativos a reis (chefes de estado) e, nesse sentido, pode ser um presságio de fato. [2]

Na astrologia, essa constelação e a de Gêmeos eram a Casa de Mercúrio . Mas geralmente, e muito mais apropriadamente, as estrelas de Virgem foram entregues aos cuidados de Ceres , seu homônimo, a deusa de longa data da colheita. Por suas cores astrológicas, Virgem assumiu o preto salpicado de azul; e era pensado como governando o abdômen (intestinos) no corpo humano.

Nomes das estrelas:

α Vir (1.0m): Spica, em latín Spicum. Em árabe antigo se dizia Al Simak al A’zal, “o Desarmado”. Em uma edição do Almagesto de 1515 aparece como Aschimech Inermis. As tabuas Alfinsinas a chaman Inermis Asimec. Para Riccioli era Eltsamecti, para Bayer Alaazel y para Schickard, Huzimethon. Para os persas era Chushe, para os sirios Shebbelta, “Espiga”. Também Azimech e Alaraph
β Vir (3.8m): Alaraf o Zavijava, de Az-Zawiya, “Esquina”.

γ Vir (2.76m): Porrima, a Deusa da Profecía romana, conhecida também como Carmenta, relacionada com as deusas gregas Nicóstrata e Temis. Em árabe antigo era Zawiyat al-‘Awwa’, “a Esquina do Ladrador”, da tradição que via em Epsilon, Delta, Gamma, Eta y Beta a “Figura do cachorro ladrando”. Também Arich.

δ Vir (3.66m): Minalauva. Segundo R. H. Allen era Lu Lim da Babilonia, “a Gazela” ou “0 Cervo”. O Padre Secchi a chamou da Belíssima.

ε Vir (2.84m): Almuredin ou Vindemiatrix, “a Vendimiadora”. Em latim era chamada Vindemitor (Ovidio, Plinio), Vindemiator (Colmuela) o Provindemiator (Vitruvio). Em grego Protigéter, “a que anuncia o começo da vendimia”.

ζ Vir (3.38m): Heze.

η Vir: Zania, Zaniah, de Az-Zawiya, “a esquina”..

ι Vir: Syrma.

Fontes:

https://jessicadavidson.co.uk/2018/08/20/the-mythology-of-the-zodiac-virgo-myths/ 

http://curso.astrothon.com.br/links-de-textos-e-videos-de-hector-othon/

http://curso.astrothon.com.br/signoszodiacais/

©2015 Astrothon.