Nesta página reúno textos de diferentes autores, fontes, que logo colocarei os créditos organizadamente… por agora são só notas que me servirão como ponte para elaborar minha visão.
PEIXES 20 de fevereiro – 20 de março
Peixes transpira uma dualidade que pode ser estudada a partir de três palavras-chave:
- Escravidão ou Cativeiro
- Renúncia ou Desapego
- Sacrifício e Morte
No primeiro ciclo de experiência no zodíaco, a alma desce até a densidade da matéria e se liga à forma – por isso, o símbolo dos dois peixes conectados um ao outro através de um cordão. Um peixe representa a alma e o outro a personalidade, e, entre eles, o cordão de prata que os mantém presos um ao outro durante o ciclo de vida.
Posteriormente, a alma aprisiona a personalidade na roda reversa, e, por último, todo esse aprisionamento deixa de existir através do que se chama morte final, quando a atitude diante o mundo se liberta totalmente da vida da forma. Observa-se portanto, em primeiro lugar, a alma renunciando à vida mundana e à luz da Mônada – sua origem (ou “a casa do Pai Eterno”) e descendo até o oceano da matéria. Em seguida, na roda reversa, vê-se a alma renunciando à vida da forma e do centro da personalidade, e, numa etapa final, a alma se reconectando em consciência com Aquele que a enviou. Todos os salvadores do mundo do passado, do presente e do futuro constituem o símbolo desse processo de sacrifício final. É por essa razão que os nativos deste signo são vistos amiúde servindo a humanidade e trazendo ensinamentos necessários para expandir um determinado nível de consciência.[2][58]
Peixes é um signo de extremos. Durante os primeiros ciclos de crescimento, a experiência da Alma está aprisionada no fundo da matéria. Esse cativeiro é representado pelo símbolo dos dois peixes, o Corpo e a Alma, unidos por um fio – o Sutratma da filosofia hindu, o Cordão de Prata da Bíblia. Durante a longa viagem da pessoa pelo caminho da evolução, o cordão aos poucos vai se soltando pela influência da Alma na personalidade, até que o laço é finalmente rompido e a Alma é libertada para retornar à sua fonte, a Casa do Pai – o Espírito.
A meta de Peixes é a salvação pelo sacrifício – grande ou pequeno, “… No que tange à pessoa, a fusão ou mescla entre alma e forma produz a manifestação do Cristo Encarnado, a alma individual perfeita, a manifestação completa do microcosmo. Assim, os opostos polares maior e menor – Deus e o ser humano, macrocosmo e microcosmo – são trazidos à expressão e à manifestação que lhes foram destinadas…
A meta da Divindade, a emergência do plano de Deus e a natureza de Seu propósito eterno são para nós apenas objetos de especulação interessada. Há uma possibilidade de que o plano e o propósito sejam muito diferentes daquilo que pensamos, que afinal é baseado na nossa própria formulação da Divindade, sendo um produto de nossos processos mentais e do nosso idealismo devoto (dois dos três aspectos da natureza da personalidade), e da tentativa de interpretar Seus propósitos infinitos em termos da nossa finitude.”
Peixes, um dos signos de “água”, na tríade que inclui Caranguejo e Escorpião, apresenta um temperamento fluido nos primeiros períodos de crescimento, quando está aberto a todos os tipos de contato devido à sua alta sensibilidade e qualidade mediúnica.
A consciência é instintiva, e longos espaços de tempo se passam antes que esta etapa se transforme em desenvolvimento intelectual, que por sua vez leva a desenvolvimento espiritual sempre maior. Nesse meio tempo, o germe da vida crística continua adormecido, pois a mente não está suficientemente desenvolvida para registrar impressões sutis que a despertem. Ela continua como um potencial latente; “o Cristo oculto não consegue se libertar do contato com a água”.
Enquanto a personalidade está no controle, o poder oculto do Eu Superior permanece negativo. Peixes é então considerado um signo de “inibições e de impedimentos”, um signo no qual as energias animais e da personalidade predominam – especialmente o aspecto emocional – no tipo pisciano pouco desenvolvido.
Todavia, uma vez estabilizada pela atividade mental de seu signo polar oposto de Virgem, as faculdades críticas e de discernimento da mente permitem o registro de impressões intuitivas. Trata-se de impressões baixas, sentidas num período irregular de tempo, até que os processos de transmutação e transformação resultem numa mudança da servidão para o serviço, quando a pessoa se torna capaz de avaliar adequadamente a “Verdade”.
A interpretação da intuição nos Ensinamentos da Sabedoria é muito diferente de seu conceito habitual de “palpites” ou de ideias impossíveis de descrever. O ponto de vista esotérico considera que a intuição é um atributo da Alma, uma expressão de Sabedoria acima e além do alcance da Mente Abstrata que leva suas mensagens e atua como seu agente de reflexão.
A intuição é uma forma mais elevada de visão, etimologicamente relacionada com a visão e com os meios de ver interiormente – ‘in-tueri’; no seu ponto mais elevado, pode ser comparada a uma compreensão supra-racional diretiva da natureza da realidade.
A sensibilidade é uma característica importante de Peixes, e manifesta-se na dualidade dos atributos mediúnicos – Baixos e Altos – de “qualidade de médium” e “qualidade de Mediador”. A mediunidade manifesta-se no psiquismo inferior, a “qualidade de Mediador” no psiquismo mais elevado; esta é exemplificada pela perfeição do Cristo.
A mediunidade é expressa na consciência de massa; impressionável, sensível e receptiva. Em contraste, a “qualidade de Mediador” reflete a consciência de Cristo, a consciência de grupo, a consciência universal; sua energia é aquela do controle intuitivo Búdico sobre a baixa natureza psíquica.
O psiquismo superior usado pelos humanitários ou discípulos promove a discriminação que evoca a “vontade própria interior”. Isto os coloca em contato com a vontade de Deus que desce de Shambaila para a Hierarquia e, finalmente, para a Humanidade. Ao final, o próprio homem se torna uma irradiação da vontade espiritual que afeta a humanidade.
A vitória no fim do Caminho em Peixes é o resultado das provações a que foi submetida a personalidade, nas quais a “vontade pequena”, elevada até o reino da Vontade Divina, evoca a inspiração e a emergência de um Salvador do Mundo –
“Seja feita a Vossa vontade, e não a minha”.
Sendo assim, verifica-se que este é um aspecto da energia da vontade, atuando como vontade de salvar. Ela é vigorosamente implementada pela atividade do Segundo Raio que está por trás do nosso sistema solar, produzindo a consciência crística, a auto percepção que realiza o princípio de Cristo.
Raios Cósmicos e Regentes Planetários
Os raios
Apenas dois raios dominam Peixes — o Segundo Raio de Amor-Sabedoria, que influencia a personalidade, e o Primeiro Raio de Vontade ou Poder, que trabalha em benefício da Alma.
O Segundo Raio mostra seus efeitos nas primeiras etapas de crescimento, quando ata o cordão que liga a personalidade à Alma. Esta é uma atividade necessária durante as etapas precoces da evolução, quando seu poder de coesão fortalece o vínculo necessário entre os dois.
O Primeiro Raio, com seu poder de destruição, mostra como a “morte da forma” torna possível a libertação da Alma de sua espiral mortal, dando-lhe liberdade para voltar à sua fonte, o reino elevado de Espírito.
O tríplice aspecto dessa energia da vontade esclarece a variedade do seu modo de funcionamento nos diversos signos:
Touro: Regente, Vulcano — demonstra a vontade de saber, a vontade de iluminar.
Virgem: da Lua encobrindo Vulcano decorre a vontade de existir envolvida numa forma, a ânsia da Alma pela Esseidade.
nota: entre os escolásticos, qualidade fundamental de Deus que O distingue de todos os demais seres do universo, pela qual Ele possui em si mesmo a causa ou o princípio de sua própria existência, sendo portanto incriado, além de absolutamente autônomo, livre e incondicionado
Peixes: Plutão — elabora a vontade de salvar. Duas palavras-chaves revelam um quadro claro do padrão de Peixes: para a personalidade: E disse o Verbo: Vai e penetra na matéria. Para a Alma: Deixo a casa do Pai e, quanto voltar, salvarei.
Regentes de Peixes
Júpiter, regente ortodoxo ou exotérico
O regente ortodoxo de Peixes é Júpiter, expressão do Raio 2 do Amor-Sabedoria, que une inexoravelmente a alma ao corpo.
Júpiter garante a prisão da Alma na forma, mantendo atado o cordão com o poder do Segundo Raio. Este “vínculo” é essencial para dar tempo para a criação de um grande número de experiências que condicionarão a personalidade para ser um instrumento efetivo de expressão espiritual. Não há como escapar deste padrão, até o momento em que a Alma consegue infundir a qualidade no seu instrumento, atingindo o ponto em que o cordão é cortado e o relacionamento com o passado finalmente é destruído. Diz-se que “em todo ser humano, cabeça e coração, mente e amor, vontade e sabedoria, expressam dualidades. O trabalho de Júpiter é desenvolver essas qualidades e levá-las a um intercâmbio sintético” .
Plutão, regente esotérico
No nível da alma, o regente é Plutão – o destruidor – transmissor do Raio I da Vontade, produzindo morte do desejo, morte da personalidade e de tudo que retém o ser humano entre os pares de opostos e impede a liberação final da alma do controle da forma em cada ciclo de existência. A consciência se mantém sempre intacta à ação de Plutão, entretanto.[2][59]
Apenas uma vez este Rei do Mundo Subterrâneo, irmão lendário de Júpiter, aparece como regente planetário; e é neste décimo segundo signo que ele efetiva a morte e a destruição de velhos padrões, cavando fundo em lugares escuros, escondidos.
Plutão limpa quaisquer restos que estejam bloqueando o caminho da expressão espiritual da Alma. Ele nunca destrói o aspecto consciência, mas destrói desejos errados e outros obstáculos que obstruem o caminho de libertação do Eu Superior. Depois de várias ressurreições e de muitas transmutações e transformações, o Eu Transpessoal inicia sua ascensão a níveis mais elevados, penetrando em novos ciclos de aventura no mundo da evolução maior.
No presente momento, Plutão pede a resposta apenas dos discípulos e grupos suficientemente evoluídos para responder.
“Peixes governa os pés, daí a ideia de progresso, de atingir a meta, de trilhar o Caminho de Volta, que são as revelações subjacentes do Grande Ciclo pelo qual agora estamos passando…”
Autoconhecimento e Auto percepção
Ao analisar o desejo de auto percepção no seu livro Foundations for a Science of Personality, Andras Angyal avalia a vida como sendo uma “tendência de moldar o curso da nossa existência num todo significativo que dê coerência e unidade à história da vida”. 5 Ele elabora essa ideia dizendo que “o propósito intrínseco na vida da pessoa… está decididamente ligado a um senso de responsabilidade… A vida é encarada como uma oportunidade única, e julga-se uma verdadeira obrigação moldar o curso da vida como algo que valha a pena. ..”6
O Dr. Angyal vê a estrutura da personalidade como algo construído com três dimensões: avanço, profundidade e envergadura. Ele amplia o significado do avanço descrevendo-o como uma “estrutura de relacionamentos que está sendo levantada entre meios e fins”, e continua explicando que “um propósito claramente definido e inteiramente aceito produz uma firme concentração na atividade da pessoa, de modo que a estrutura de meios e fins, estando devidamente organizada, aumenta a liberação de energia, a eficiência e a produtividade da pessoa”.7
Ao falar do desenvolvimento supremo da dimensão de profundidade, ele faz ver que se trata de um ancorar metafísico da própria personalidade, a formação de uma filosofia de vida, e de um sistema de valores que deem um significado relativamente bem definido à própria vida… “Crescer na dimensão da envergadura (dimensão transversal) significa abrir mais canais para a expressão das próprias tendências de comportamento… A plenitude da vida depende de um crescimento harmonioso da estrutura da personalidade nas três dimensões.”8
De acordo com Clark E. Moustakas, “o eu não está na sua definição ou descrição, mas no ser central da pessoa. O eu não pode ser definido em palavras. Qualquer análise verbal tende a categorizar ou segmentar o eu em aspectos ou partes comunicáveis. O eu só pode ser vivido. Qualquer tentativa verbal de transmitir o seu sentido deverá basear-se na função ou na estrutura e numa linguagem que será entendida apenas parcialmente. Portanto, a comparação, o relacionamento e a associação a situações e eventos são necessários para uma definição do eu. Quando o eu é compreendido apenas em palavras, a experiência do eu é perdida. O eu, quando vivenciado, envolve a totalidade da pessoa. É uma expressão natural, automática e completa, acessível apenas parcialmente à comunicação verbal. A compreensão do eu é possível através da percepção e da empatia não qualificadas, isto é, da presença humana e do ser”9
O grande desafio para o pisciano é saber como lidar com a sensibilidade. E quanto a qualquer reconhecimento de psiquismo na sua natureza, ele deverá se esforçar para transformar a clarividência em percepção espiritual da visão, e mudar qualquer sinal de clariaudiência em telepatia de alta qualidade.
Muitas vezes as parábolas bíblicas contêm sob sua superfície algum significado oculto. Uma dessas parábolas é a de Jonas e a baleia, na qual a revolta de Jonas e o reconhecimento final da Intenção Divina se relacionam simbolicamente com a luta pisciana entre o eu inferior e o Eu Superior, com a vitória final do Espírito. “A parábola se ocupa da etapa pisciana da consciência e do despertar da consciência crística, com a subsequente perturbação que isso provoca. Jonas representa o Cristo oculto e aprisionado, atento aos perigos da situação, e a baleia de grande tamanho representa o vínculo da encarnação e a personalidade”.10
A Astróloga Florence Jensen credita aos piscianos um bom discernimento, quando diz que são “agradáveis, cordatos e versáteis, faltando-lhes, porém, força de vontade e dinamismo. Exteriormente, podem parecer muito determinados, mas interiormente tendem a se entregar quando o caminho fica difícil. Eles precisam aprender a tomar uma posição definida.
O elemento de Peixes é a água que flui suavemente quando a vida é calma; mas quando o pisciano não consegue o que quer ele agita as águas com muitas ondas… e provocará furacões quando alguém ou alguma coisa lhe trouxer infelicidade… A calma deve ser cultivada… mas quando os piscianos têm uma meta fixa, nada será capaz de detê-los.
Os nativos de Peixes têm características interiores muito fortes. Alan Leo acrescenta ao quadro descrevendo um pisciano que diz ser “capaz de se levantar pela própria força… impressionável, romântico, imaginativo… flexível, com uma mente irrequieta, sempre em busca de novas ideias; atormentado por fantasias curiosas, ele (o pisciano) é facilmente influenciado pela proximidade com os outros… Sua mente é… justa, gentil, benevolente e forte… generoso, ele comanda um espírito poético contemplativo, é estudioso e gosta de se divertir; embora seja inconstante, pode desenvolver uma vontade de ferro e usar a autoridade sem dureza, sendo firme porém agradável. É prudente mas não se deixa prender facilmente; lento a se zangar, crítico sem preconceitos, difícil de ser apaziguado, embora frequentemente se satisfaça com uma vingança nobre; empreende atividades em quantidade exagerada; as paixões são fortes mas variáveis, e qualquer riqueza adquirida será fruto do seu esforço e trabalho”.
Para atingir sua meta, o pisciano precisa satisfazer várias exigências:
1. Deve criar uma síntese que incorpore o equilíbrio, atingido somente quando as características negativas são ultrapassadas.
2. Deve desenvolver uma mente discriminadora suplementada por uma vontade persistente; deve minimizar a hipersensibilidade das ligações baseadas na emoção; as condições negativas devem ser absorvidas; qualquer esforço deverá servir para o desenvolvimento espiritual, possibilitado pela mente que transforma a fluidez num controle dinâmico e equilibrado.
3. Deve unir a vontade pessoal à “Vontade Divina toda abrangente”, expressando “a vontade que Ama e o Amor que quer”. Essas realizações permitirão que ele permaneça no ser espiritual — vivendo no Centro. Para Abraham Maslow, “a saúde psicológica é indicada pela apreciação do fato de que um ser humano sente interiormente uma pressão (entre outras) na direção da unidade pessoal, da plena realização da individualidade e da identidade, de enxergar o verdadeiro, deixando de lado a cegueira, de ser criativo, de ser bom e muito mais. Isto é, o ser humano é estruturado para pressionar cada vez mais na direção de ser, e isso significa pressionar-se na direção daquilo que as pessoas costumam chamar de bons valores, na direção da serenidade, da bondade, da coragem, do saber, da honestidade, do amor, do altruísmo e do bom caráter”. Erich Fromm confirma o ensinamento básico da Sabedoria Eterna quando declara que “só existe uma paixão que satisfaz a necessidade do homem de se unir a si mesmo e ao mundo e de adquirir ao mesmo tempo um sentido de integridade. Isso é amor… é uma experiência de partilha, de comunhão, que permite o total desenvolvimento da atividade interior de cada um”.
E assim, no final de sua viagem espiritual, o pisciano, tendo atingido a plena auto percepção, expressa as qualidades crísticas que são identificadas com o Eu Transpessoal. Sua intenção de realizar foi sustentada pela sua vontade realizadora. Ele afirmou o poder de, sua vontade, e assim expressa a característica “luminosa” de Peixes.
“A luz do Mundo revelando a Luz da Própria Vida.”
Constelações vizinhas à Constelação de Peixes
Três constelações se conectam com Peixes: Alpha Piscium ou “o Cordão”, Andromeda e Cepheus.
A primeira constitui aquele curioso amontoado de estrelas denominado “o Cordão”, ligando os dois peixes – um indo direto para o norte (alma), e o outro (personalidade), nadando na linha do horizonte.
A segunda constelação, Andromeda, representa a matéria já sob controle pela alma.
A terceira constelação, o rei Cepheus, representa o marido de Cassiopeia (a rainha entronada de Áries) e pai de Andrômeda. Desta forma, o mito sugere que “O Rei” simboliza o Espírito ou o aspecto do Pai Eterno.
Existe na natureza o reino humano, e acima, outros reinos – espirituais e cósmicos. Abaixo, encontram-se o reino animal, o vegetal e o mineral. O trabalho dos filhos de Deus inteligentes é o de agir como transmissores, através da mente, da energia espiritual que salvará e vitalizará todos esses reinos inferiores.
Totalidade
A Dimensão Ideal
O autoconhecimento e a auto percepção trabalham para tornar o homem um Todo.
“O fator ou princípio denominado ‘holismo’ é a base da tendência sintética do universo; é o princípio responsável pela origem e pelo progresso das totalidades no universo… Esta tendência holística é fundamental na natureza; tem caráter marcante, verificável; a evolução não é senão um desenvolvimento gradativo e estratificado de uma série progressiva de totalidades, que vão dos primórdios inorgânicos do início aos níveis mais elevados de criação espiritual… Numa etapa, o holismo é matéria e energia; em outra, é organismo e vida; e é mente e Personalidade… Todas as suas várias formas podem, até certo ponto, ser explicadas em termos do seu caráter e de suas atividades fundamentais. ..”1
“É verdade que devo partir de mim mesmo, mas nunca devo ser um fim em mim mesmo”. Lao Tzu
“O que chamamos de início muitas vezes é o fim, e fazer um fim é fazer um início.” T. S. Eliot
“A tendência de fazer da própria vida um todo coerente e significativo é vivenciada como um desejo de auto percepção… O desenvolvimento holístico pode ser traçado em três dimensões básicas da pessoa: avanço, profundidade e envergadura . . Na dimensão do avanço, unia organização de meios e fins com escopo cada vez maior pode ser construída. O desenvolvimento na dimensão de profundidade cria, de um lado, uma base metafísica mais profunda na vida de uma pessoa e, do outro lado, uma perfeita expressão das tendências mais profundas do seu comportamento. E, por fim, o desenvolvimento da dimensão de envergadura significa a abertura de múltiplos canais de comportamento e uma boa coordenação desses canais.”2
“O amor faz o mundo girar. O amor é uma força vital necessária para a saúde física, mental e moral… É uma condição indispensável para uma felicidade profunda e duradoura. É bondade e liberdade no seu ponto mais sublime. É a força educativa mais aprimorada e poderosa para o enobrecimento da humanidade. A extensão do amor vai do ponto zero, que é o amor a si mesmo, até o amor por toda a humanidade, por todas as criaturas vivas e por todo o universo. Estes graus mínimo e máximo comportam entre si uma vasta escala de distâncias… O ponto máximo de intensidade é o amor de todo o universo (e de Deus)… O ponto zero… é o amor só de si mesmo… O amor embeleza a nossa vida porque a experiência do amor é linda por natureza e embeleza o universo inteiro… Qualquer coisa que olhamos com olhos de carinho torna-se linda, ou seja, plena de beleza… A experiência do amor significa a liberdade no seu ponto mais sublime… Amar alguma coisa é agir livremente, sem compulsão ou coerção… Ser livre significa fazer o que gostamos de fazer… Nesse sentido, o verdadeiro amor e a verdadeira liberdade são sinônimos… A experiência do amor é equivalente à paz de espírito e à felicidade no seu ponto mais elevado… Não tendo vínculos e sendo puro, é a paz de Deus que vai além de qualquer entendimento… “
“Você é um filho do universo, não menos que as árvores e as estrelas; você tem o direito de estar aqui. E, quer isto seja claro ou não para você, não há nenhuma dúvida de que o universo está se desenvolvendo como deve.”4 4. Texto encontrado na Antiga Igreja de São Paulo, em Baltimore, Maryland, datado de 1692.
Links
Escorpião na Astrologia Esotérica
Sagitário na Astrologia Esotérica
Capricórnio na Astrologia Esotérica
Aquário na Astrologia Esotérica
Peixes na Astrologia Esotérica
http://curso.astrothon.com.br/links-de-textos-e-videos-de-hector-othon/
Fontes
A Auto realização através da Astrologia Clara A Weiss
Bibliografia
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